26 de fev. de 2021

PONTOS A PONDERAR...

Por: Sérgio A. O. Siqueira 

01.

HÁ ALGO DE PODRE... TROCO POR UM CAVALO!

Até que enfim os conselheiros do MPF acordaram e se movimentam agora para tirar o poder desmedido de Aras, o augusto mensageiro do Pai dos Filhos do Capitão sobre forças-tarefas e tudo mais que diga respeito à Operação Lava-Jato, incômodo sucesso no combate à corrupção e ao crime organizado de toga, gravata e colarinho branco.

Se a resolução que, com atraso, os conselheiros estão engendrando já estivesse em vigor, o atual procurador-geral da República, Aras – O Exterminador Sem Futuro, não teria o poder de decidir pelo fim da força-tarefa da Lava-Jato no Paraná, encerrada nesse carnavalesco fevereiro por decisão absoluta dele mesmo.

É que a proposta em ebulição tira do procurador-geral essas prerrogativas e passa para o Conselho a palavra final sobre a criação, o funcionamento e o fim ou prorrogação das forças-tarefas.

O projeto de resolução foi colocado em pauta, mesmo contra a vontade de Aras. A reunião foi convocada de forma extraordinária, a pedido de sete dos dez integrantes do Conselho Superior.

Assinam embaixo e dão fé ao encontro que deve cortar os naipes do Mensageiro do Capitão, os subprocuradores-gerais José Adônis Callou, José Bonifácio Borges de Andrada, José Elaeres Marques Teixeira, Luiza Cristina Frischeisen, Maria Caetana Santos, Mario Bonsaglia e Nicolao Dino.

E eis que parece até que algo de bom acontece no reino da Dinamarca. Algo tipo assim, já começou a acontecer Lá na outrora Casa do Povo com relação ao absurdo poder infalível do Patronato das Togas.

Essa cretinice da PEC da Imunidade, tem em si mesmo uma nesga de esperança no fato de que, à moda de rabicho, trata de ‘diminuir’ os poderes absolutos do STF. É um indício de que o caminho das pedras é por ali mesmo. Uma espécie de brado retumbante da espezinhada Câmara de deputados: “Troco meu reino por um cavalo! ”.

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