12 de nov. de 2020

PONTOS A PONDERAR...

Por: Sérgio A. O. Siqueira

Porque hoje é quinta-feira / Só há grandes partidos em alto pico / Porque hoje é quinta-feira / Porque o PT é cada vez mais nanico.

01.

NOSSO VOTO PARA OS GAVETEIROS

Dê uma olhada e veja bem, aí na sua cidade, o elenco de artistas que concorrem à Prefeitura e à vereança. Esse rol de canastrões foi escolhido e catalogado a dedo pelos donos dos seus respectivos partidos, ditos políticos.

Eles são o resumo da democracia de gaveta que, a cada dois anos, se reforça e se garante pelo voto – símbolo roto e esfarrapado da liberdade de escolha.

Já passou da hora de eleições com candidatos independentes, livres dessas facções tiranas e perniciosas, verdadeiras lavanderias de dinheiro público e doações porcas e deslavadas.

De nada vale o argumento esfarrapado de que candidaturas independentes favorecem os concorrentes ricos e oportunistas. Nada nem ninguém é mais oportunista e nem mais rico do que os partidos políticos, antros nababescos de gaveteiros.

RODAPÉ NOS FUNDILHOS – Queimar o filme das candidaturas independentes alegando que elas favorecem os ‘ricos’, é o mesmo que justificar que, com altos salários, os figurões públicos ficam imunes à corrupção e não se deixam cair em tentação.  A democracia no Brasil é obra de gaveteiros cínicos

02.

AÍ VEM MAIS...

Sabe essas besteiras que o Bolsonaro profere à toda hora, todos os dias, a respeito de tudo e sem respeito a nada?!? Pois, eu acho que está fazendo gênero. Descobriu que dos seus quase 60 milhões de eleitores, pelo menos todos, afora uns que outros, gostam de ouvir bravatas e piadas de elefantes – pesadas e sujas.

Bolsonaro está convencido de que o desaforo dos dentes pra fora é uma dos caminhos para 2022. Então, espere só um pouquinho de nada que aí vem mais: hoje é outro dia e, daqui a pouco, é outra hora.

03.

IN MEMORIAN

E aquela meninada toda que morreu queimada no Ninho do Urubu?!?

04.

INDA QUE MAL PERGUNTE...

Além de exercer mandatos e colecionar cargos públicos, o que foi mesmo que Ciro Gomos fez pelo Ceará?!?

05.

VÁ SE CATAR!

Sentindo-se atingido pela pólvora seca de Bolsonaro, o decorativo Senhor Embaixador americano respondeu se vangloriando pelo poder armamentista dos Estados Unidos.

Ah, vá se catar! Pode ter o arsenal e o poder de fogo que tiver, o Grande Irmão do Norte até hoje não se animou a botar Cuba nos eixos e morre de medo de se meter com a Venezuela. E se bobear, implica com a Argh!entina e...apanha. Nem vem que não tem. Bolsonaro está convencido de que tem pólvora para queimar com ximango.

06.

SEGREDO DE POLICHINELO

Em janeiro do ano que vem começa o segundo mandato de Covas.

07.

ANVISA PAGANDO MICO

E a Anvisa informou ao STF, a toque de caixa e com medo do Levianowski, que trata todas as vacinas de forma ‘isonômica e imparcial”. Esse país virou um pano de chão na cozinha da Justiça.

Ao invés de se reportar ao Butantan, parceiro dos chineses inventores da Coronavac, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, presta contas e paga mico para um tribunal constituído por 11 agraciados pelo dedo mágico da pior safra de presidentes que uma república democrática pode suportar.

Rodapé nos fundilhos – Inda que mal pergunte: que notável saber científico e ilibada reputação de saúde pretérita têm Levianowski e seus comparsas, para dizer o que é bom para a tosse dos brasileiros?!?

08.

O BRASIL XAROPE E OS OPORTUNISTAS DE MEIA-TIGELA

O Brasil tá nojento, com esses pruridos de ambientalistas de meia-tigela e armamentistas de mão cheia, ou vice-versa... No Rio de Janeiro, bala perdida é coisa que entra por um ouvido e sai pelo outro do carioca, mas assim que morre um vivente um pouco mais conhecido, os aflitos profissionais botam pra fora as suas dores de partos mal paridos...

Mataram Cadu Barcellos, um jovem e talentoso cineasta, diretor e produtor de muitas produções cinematográficas, televisivase até do espevitado Porta dos Fundos; casado, pai de dois filhos...

Cadu, de trinta e poucos anos, foi assassinado por conta de um celular, um Riocard e um punhado de reais. E os xaropes de sempre vêm agora com o papo furado e cansativo de que “Cadu era contra o ‘desarmamento’.” Quer dizer, para esses enjoados oportunistas, se fosse permitido andar armado, Cadu teria puxado o revólver contra a faca do seu assassino.

Esses ‘defensores’ dos nossos direitos de sermos humanos, são dose pra cavalo. 

09.

A GRANDE GUERRA

A grande guerra de Bolsonaro não é queimar pólvora com os Estados Unidos de Joe Kabiden de Emprego e Kamala Sem Alça; a grande guerra é não queimar o filme dos Filhos do Capitão.

10.

O QUIÉISSO, CUMPANHÊRO?!? NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DAS CAPITAIS DESSE PAÍS O PT FOI TÃO INSIGNIFICANTE

Para quem acredita em pesquisas de opinião quando elas são favoráveis e, sobretudo, às vésperas de uma eleição, eis o quadro arrasador da preferência dos brasileiros obrigados a votar e do desprezo à pandilha denominada Partido dos Trabalhadores.

O quadro ilustra apenas as siglas líderes em cada capital e a consolidação do PT como um partido nanico e mal-amado.

Neste espaço não há referências nominais, porque são todos vinho da mesma pipa; todos têm a mesma natureza; as mesmas falhas de caráter. E estamos conversados. Eis, até ontem, o quadro de mais uma eleição nas capitais:

Aracaju – PDT 32% x 5% PT;

Pará – PSOL 39% x 0% PT;

Bahia – PSD 63% x 2% PT;

Boa Vista – PSDB 10% x 0% PT;

Campo Grande – PSD 41% x 6% PT;

Cuiabá – MDB 55% x 21% PT;

Curitiba – DEM 47% x 1% PT;

Florianópolis – DEM 44% x 0% PT;

Fortaleza – PROS 28% x 23% PT;

Goiânia – PSD 21% x 11% PT;

João Pessoa – PP 20% x 1% PT;

Macapá – MDB 26% x 2% PT;

Maceió – MDB 26% x 2% PT;

Manaus – Podemos 25% x 10% PT;

Natal – PSDB 33% x 2% PT;

Palmas – PSDB 28% x 1% PT;

Porto Alegre – PcdoB 24% x 0% PT;

Porto Velho – PSDB 23% x 1% PT;

Recife – PSB 23% x 14% PT;

Rio Branco – PSDB 29% x 5% PT;

Rio de Janeiro – DEM 29% x 7% PT;

Salvador – DEM 40% x 6% PT;

São Paulo – PSDB 37% x 1% PT;

Teresina – MDB 34% x 6% PT;

Vitória – Cidadania 24% x 22% PT.

Pronto, façam bom proveito. E os cumpanhêros que se limitem a sua tonitruante insignificância de partido nanico, malvisto e mal-amado.

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