17 de set. de 2020

PONTOS A PONDERAR...

Por: Sérgio A. O. Siqueira

01.

LULAVAGEM NA LISTA DOS DOMADORES DO LEÃO DA RECEITA

E então, eis que de repente e não mais que de repente, o nome de Lulavagem da Silva, aparece por extenso e na forma original de Luiz Inácio Lula da Silva, na lista de dívidas ativas da Receita Federal.

Pelos dados da PGFN - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o PTulante deve R$ 1.154.170,32 à União.

A PGFN não detalha e nem dá especificações sobre a origem da dívida do ex-presidente. A assessoria de imprensa do Instituto Lula já saltou fora das tamancas: "É uma cobrança injusta referente ao Instituto Lula, e estamos recorrendo dessa decisão da Receita".

Pô, não precisava nada disso, a gente já sabia que se trata de mais uma vergonhosa perseguição política contra essa alma penada mais honesta do Brasil e do mundo.

02.

A QUARENTENA E A GANDAIA DA COISA PÚBLICA

A quarentena pela pandemia tem um lado bom que o Consórcio dos Veículos de Pompas Fúnebres, não revela nem que o Lulavírus espirre ou a Dilmandioca tussa! Houve uma tal restrição na gandaia de viagens e deslocamentos de servidores federais de 75,2%.

Foi nesse padrão que, em março, abril e maio caíram os gastos e regabofes com diárias, passagens e transporte dos atarefados e diligentes operadores da coisa pública.

Levantamento feito pela Secretaria de Gestão do Ministério da Economia revela que tais e quais despesas somaram R$ 65,68 milhões no pasmacento trimestre, nada menos do que um total de R$ 199,6 milhões abaixo do que foi desperdiçado no mesmo período do ano passado.

A maior redução de despesa se deu nas viagens internacionais: os gastos caíram 86%.  Nos deslocamentos nacionais, houve um recuo de 72,9%. Já as despesas do TáxiGov, programa de transporte de servidores federais por meio de aplicativo, caíram 60,9% para os funcionários que ‘trabalham’ em Brasília.

Pena que isso não tenha acontecido em razão de uma tomada de consciência e nem sequer por uma questão de zelo e cuidado para com a máquina pública: as restrições para as viagens de servidores e a alocação de cerca de 50% da força de trabalho do Executivo federal em regime remoto, o tal de home office, durante a pandemia é que foram os principais fatores responsáveis pelo enxugamento.

Diante disso, o governo já pensa em determinar, após a pandemia do coronavírus, que os órgãos públicos federais substituam grande parte das viagens por reuniões remotas, de forma a continuar economizando nessa área. 

Pena que o governo possa estar apenas ‘pensando’ em acabar com essa malandragem; mais é de lastimar ainda que não esteja pensando em acabar por completo com essa arcaica distorção e perniciosa modalidade de ‘prestação de serviço’ na administração pública federal.

RODAPÉ – Esse foi um levantamento feito apenas no âmbito da administração federal. Faça as contas agora, da gandaia no terreno dos governos estaduais e, só por curiosidade, já que a quarentena desperta nosso espírito de bisbilhotice, calcule quanto nos custa a esbórnia dos viajores de cada uma das 5.570 prefeituras municipais.

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