11 de jun. de 2020


PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira

01.
NOTÍCIA COM LIBERDADE DE PATRÃO
É RECADO POR ENCOMENDA. VADE RETRO!

E foi então que, para trabalhar de graça e encurtar distâncias e matar curiosidades, surgiu a galena que depois deu vida útil e remunerada ao rádio da sala, depois de cabeceira, que na maior pilha virou portátil e que quase apagou o jornal que nascera para bem informar a sociedade e, quando assim fazia, por isso e por aquilo resolveu cobrar pelo que escrevia e dizia.

Em pleno reinado de ambos, do jornal e do rádio, eis que surge a televisão para abocanhar o público e os chamados planos de mídia publicitária.

A informação foi enriquecida: ficou mais bonita e muito rica. E eis que de repente, não mais que de repente e senão quando, vem a tal de Internet que faz de tudo um pouco, o tempo todo: diverte, informa, escreve, fala, mostra, imprime, tem som, imagem e movimento e.… quanto menos precisa de patrocínio, mais cresce em público e credibilidade.

Então, inda que mal pergunte: esses consórcios de veículos de imprensa existem mesmo para ‘formar’ ou informar?!? E se é para uma coisa ou outra, ou até as duas e mais um pouco, para o que é mesmo que precisam de dinheiro?!?

Pô, todo mundo já está careca de saber que jornalismo comercializado, eletrônico ou impresso, não vai além da voz do dono: sua liberdade de expressão é a liberdade do patrão. E jornalismo com patrão é jornalojismo; é recado por encomenda. É coisa feita. Vade retro!

É por isso que o mundo e a vida estão trocando de domicilio e residência para o espaço, por enquanto infinito, do universo virtual. Ali, o que mais nos custa é saber exercer a arte de escolha. Isso não tem preço.

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