PONTOS
A PONDERAR...
Por: Sérgio
A. O. Siqueira
01.
NOTÍCIA COM LIBERDADE DE PATRÃO
É RECADO POR ENCOMENDA. VADE RETRO!
E foi então
que, para trabalhar de graça e encurtar distâncias e matar curiosidades, surgiu
a galena que depois deu vida útil e remunerada ao rádio da sala, depois de
cabeceira, que na maior pilha virou portátil e que quase apagou o jornal que
nascera para bem informar a sociedade e, quando assim fazia, por isso e por aquilo
resolveu cobrar pelo que escrevia e dizia.
Em pleno
reinado de ambos, do jornal e do rádio, eis que surge a televisão para
abocanhar o público e os chamados planos de mídia publicitária.
A informação
foi enriquecida: ficou mais bonita e muito rica. E eis que de repente, não mais
que de repente e senão quando, vem a tal de Internet que faz de tudo um pouco,
o tempo todo: diverte, informa, escreve, fala, mostra, imprime, tem som, imagem
e movimento e.… quanto menos precisa de patrocínio, mais cresce em público e
credibilidade.
Então, inda
que mal pergunte: esses consórcios de veículos de imprensa existem mesmo para ‘formar’
ou informar?!? E se é para uma coisa ou outra, ou até as duas e mais um pouco,
para o que é mesmo que precisam de dinheiro?!?
Pô, todo
mundo já está careca de saber que jornalismo comercializado, eletrônico ou
impresso, não vai além da voz do dono: sua liberdade de expressão é a liberdade
do patrão. E jornalismo com patrão é jornalojismo; é recado por encomenda. É
coisa feita. Vade retro!
É por isso
que o mundo e a vida estão trocando de domicilio e residência para o espaço,
por enquanto infinito, do universo virtual. Ali, o que mais nos custa é saber
exercer a arte de escolha. Isso não tem preço.
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