01.
ENTRADAS E SAÍDAS
Hoje, à saída
ou entrada do Palácio do Planalto, deu-se mais um show de destempero emocional
verbalizado pelo presidente da República. Ganhou no grito da mídia minguante
que fica à espreita de sempre mais um barraco de Bolsonaro – O Explosivo.
Levado a
tratar da transferência do superintendente da PF no Rio de Janeiro, Bolsonaro
bradou retumbante: “Não interfiro no trabalho da PF!”. E, interpelado por uma
repórter, foi com ela o mais gentil que ele consegue ser nesses momentos de quase-pânico:
“Cala a boca!”...
Pô, se é
comigo, isso não aconteceria porque eu jamais estaria ‘trabalhando’ por lá, à
porta de um barracão. Mas, insisto, se fosse comigo, eu lhe daria as costas e
lhe diria: - Cala a boca já morreu. Quem manda na minha boca sou eu!
Ah sim,
quanto à tal bazófia de que não interfere no trabalho da PF, é meia-mentira ou meia-verdade:
ele não interfere... hoje, porque já interferiu. De qualquer maneira, não acho
que o presidente Bolsonaro deva mudar o seu jeito de ser; deve mudar, isto sim,
e com urgência é a porta de suas entradas e saídas no Palácio do Planalto.
02.
FLÁVIO MIGLIACCIO
Boletim de
ocorrência diz que Flávio Migliaccio cometeu suicídio. Deixou uma carta para a
família. Eis então que, em meio à pandemia, há uma causa mortis à margem do
coronavírus no Brasil.
03.
IR E VIR
O pandemônio
do brasileiro é saber que prefeitos e governadores mandam e desmandam no seu
direito inalienável de ir e vir.
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