15 de mar. de 2020

PONTOS A PONDERAR...


01.
CNN BRASIL NO AR...

Pô,foi chegando com uma enorme novidade: contagem regressiva e aí... Mais do mesmo: estive vendo a velha Globo de sempre com o padrão CNN de qualidade.

À medida que foram aparecendo as ‘novas faces da notícia’ percebi que já tinha visto aquele filme: jornaluxo em plena liberdade condicional, a liberdade do patrão.

BIZZ...

Mais uma pedra de toque: na CNN Brasil, tal como em todas as redes convencionais, a notícia é o meio e mensagem é que business is business.

Segundo um vetusto cidadão norte-americano que fez as honras da casa, ali é o lugar da ‘notícia com sotaque brasileiro’. Era só o que nos faltava. Velhos apresentadores globais brasileiros falando na tela da CNN em escorreito inglês de aeroporto.

Como grande novidade, os ‘ceneneiros’ recepcionaram e estiveram falando em tom de entrevista com os ‘poderes da República’. Bolas começaram como manda o figurino do jornalismo comercial: falaram com os poderes, ao invés de falarem com quem sofre nas mãos desses ‘poderes’.

E deu pra mim, quando exaltaram os três pontos básicos de toda a dependência de sua linha editorial às ‘instituições que estão funcionando’ sob o disfarce de três cuidados que a CNN julga fundamentais: “Precisamos publicar; devemos publicar; e podemos publicar”.

É nesse último cuidadoso fundamento que se consolida a plena liberdade de patrão que faz o jornalismo ajoelhar e rezar. Aí é que se estabelece o poder dos filhos da pauta que determinam aos repórteres, comentaristas, editorialistas, colunistas a linha editorial do canal da mancha.

De resto, a apresentação é limpa, dinâmica e quase convincente, como sempre foi a veterana Vênus Platinada. Estive vendo a velha TV Globo na noviça tela com padrão CNN de qualidade. Confesso: cansei. Foi tudo só mais do mesmo.

Sou mais a seleção de jornalismo virtual, nas redes sociais. Falei ‘seleção’. A gente sempre tem que ter o cuidado de saber com quem anda, com quem fala e o que se deve e pode ler.

E por favor, não esqueçam jamais o Garanhão de Pelotas, quando incorpora o jornalista que ele abriga com paixão e reverência no fundo do peito: “Notícia é a versão que está nas entrelinhas”.

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