O PRINCIPADO FHC
Uma das
figuras mais metidas a besta na história da politicalha é a do pernicioso
príncipe da sociologia de si mesmo, o tatibitate FHC – mentor do Lulavírus da
Silva na arte e manha da estratégia da coalizão pela governabilidade, o nefando
‘toma lá, dá cá’ – versão avacalhada e esperta do ‘’me dá primeiro que depois
eu te dou’’.
Ele agora,
do alto de seu instituto de auto-alimentação e espertezas vive dando pitacos
sobre o que diz e faz ou não faz o hoje presidente Jair Bolsonaro. Bolas se ficasse
calado não comeria mosca. (*) Tá fala FHC, abre a boca-mole, mas só o
suficiente para que continue entrando mosca.
Nos
oito anos de principado de FHC o que não faltou foi escândalo; todos, sempre
acobertados e mantidos impunes. Alguns deles são inolvidáveis:
01.
SIVAM – Na
faixa de largada do primeiro governo FHC, pipocaram denúncias de corrupção e
tráfico de influências no contratinho mixuruca de US$ 1,4 bilhão para a criação
do Sistema de Vigilância da Amazônia, o popular Sivam. Dançaram então, um
ministro e dois assessores presidenciais. A CPI instalada no Congresso, sob
pressão, resultou num relatório de pizzaiolo com pizzas requentadas para o
Ministério Público.
02.
PASTA
ROSA – Não demorou nada e estourou a crise dos bancos Econômico (BA), Mercantil
(PE) e Comercial (SP). O grande lance era o Programa de Estímulo à
Reestruturação do Sistema Financeiro (Proer). FHC embuchou com R$ 9,6 bilhões o
Banco Econômico numa jogada política para favorecer o seu aliado, o babalorixá
ACM. A CPI não durou cinco meses: abençoou o “socorro” aos bancos quebrados e
nem de longe averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que tinha o nome de 25
deputados subornados pelo Econômico.
PRECATÓRIOS
- Em novembro de 1996 bombou a falcatrua no pagamento de títulos no DNER - Departamento
de Estradas de Rodagem. Os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes
precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. Isso deu de cara, um
prejuízo à União de quase R$ 3 bilhões. A imundície acabou sufocando o órgão. Os
aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.
COMPRA
DE VOTOS - Em 1997, gravações telefônicas mergulharam em forte suspeita a
aprovação da tal emenda constitucional que permitiria a reeleição de FHC. Os
deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, teriam se embuchado
com R$ 200 mil para bufar a favor do projeto do governo. Eles renunciaram ao
mandato e foram expulsos do partido. A criação de uma CPI foi bombardeada pelos
amigos do Príncipe.
DESVALORIZAÇÃO
DO REAL – Ah, tá, você já esqueceu daquele escandaloso estelionato eleitoral, quando
o governo promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Na época, FHC e
sua pandilha socorreram com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam – os
dois vivendo sob as asas da tucanagem de alta plumagem. Depois de envelhecer
dois anos na Câmara, a CPI foi arquivada por pressão da bancada principesca.
PRIVATARIA
- Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram
conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações, e
André Lara Resende, dirigente do banco. Eles articulavam o apoio a Previ, caixa
de previdência do Banco do Brasil, para beneficiar o consórcio do banco
Opportunity, que tinha como um dos donos o tucanão Pérsio Árida. A negociata
teve valor estimado de R$ 24 bilhões. Foi o maior rebu. Mas FHC conseguiu
evitar a instalação da CPI.
CPI
DA CORRUPÇÃO - Em 2001, batendo asas sobre um mar de lama, a tucanagem ainda
bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra o jeito de
governar de FHC. A seleção canarinho de 28 casos de corrupção na esfera federal,
com destaque para as falcatruas da Sudam, da privatização do sistema Telebrás e
do envolvimento do então ministro Eduardo Jorge. Todo o luxo desse lixo ficou
impune.
EDUARDO
JORGE - Esse, por si só, já era um escândalo. Secretário-geral do príncipe,
Eduardo Jorge agüentou e saiu ileso de uma coleção de denúncias no principado
FHC:
01) esquema de liberação de verbas no valor de R$ 169 milhões
para o TRT-SP; 02) montagem do Caixa-2 para a reeleição de FHC; 03) lobby para
favorecer empresas de informática com contratos no valor de R$ 21,1 milhões só
para a Montreal; 04) uso de recursos dos fundos de pensão no processo das
privatizações.
Nada disso foi apurado e agora vem o boquirroto FHC dar pitacos
e deitar falação sobre tudo ou nada, sobre qualquer passo em falso ou vacilada
de Bolsonaro. Bolas, nem é que Bolsonaro não mereça ser criticado e até
condenado; o que é mesmo é que FHC não tem moral para, pular calado sobre os
desmandos dos 16 anos de PT no poder, e meter a mão com um governo que nunca
lhe deu a mão nem lhe pediu voto, ou opinião.
Naquelas priscas eras, FHC contava com as bênçãos do
procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro – o Engavetador-Geral, a
versão pelo avesso de Gilmuar Remendes, o Soltador Ambulante dos Lulavagens que hoje não
se conformam com o combate à corrupção.
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