SÉRIE: “HISTORINHAS MUNDANAS’’
MAHATMA GANDHI, AMBIÇÃO NUA
“Gandhi, afirmava querer provar aos olhos de Deus
ser capaz de estar ao lado de uma bela mulher nua e não ficar excitado”.
Que frasista! Gandhi, o ‘’Pai da Nação’’ tinha um lenço pra cada choro.
Dizia as coisas com uma tranquilidade tão grande e de jeito tão calmo e convincente
que foi um dos maiores símbolos da paz na História da Humanidade.
Olhando assim
de soslaio ele bem que se parecia com uma serena e remansada pomba. E, coitado,
morreu com um tiro.
Mas o mundo conta histórias que até o mundo duvida. Mahatma Gandhi por
debaixo dos panos tinha uma vida sexual estrambólica; digamos, para que melhor
possa parecer, uma vida sexual bizarra.
O sexo – mania dos seres vivo - sempre foi assunto em pauta nas suas
pregações. Mas ele precisava preservar a imagem de "Pai da Nação", e,
como fazem muitos dos que se fingem de “Pai dos Pobres”, muitos dos seus
insólitos ensinamentos foram varridos para baixo do tapete.
A ESTRATÉGIA EXÓTICA PELA CASTIDADE
Gandhi aconselhava a recém-casados, que permanecessem castos pelo ‘’bem
das suas almas’’. Chegava a recomendar que dormissem em cômodos separados. Isso
poderia ser esdrúxulo para os casais, mas era bom para o perfil do “líder da
independência da Índia”.
Estou contando esse conto sem aumentar um ponto do que está na obra “Gandhi:
Naked Ambition”, do seu biógrafo, Jad Adams.
Ali se lê e quase vê que a vida sexual do
grande pacifista era bem mais complexa do que aquela que lhe saía dos dentes
pra fora.
Em 1883 - conta Jad Adams - Gandhi se casou com Kasturba. Ele tinha 13 e
ela 14 anos de idade. O precoce casal tinha uma vida sexual normal, na casa da
família de Gandhi, em Gujarat.
O REMORSO
Dois anos depois, quando o pai do indiano estava no leito de morte,
Gandhi o deixou sozinho em um quarto e foi fazer sexo com a esposa. Nesse
momento, o seu pai bateu as botas, sozinho da Silva.
Sentindo-se culpado por não estar presente na hora da morte do pai,
Gandhi passou a ter uma visão totalmente diferente do sexo, criando repulsa ao
que chamava de "amor lascivo".
A tal de castidade, no entanto, só viria a ser praticada – se é que
castidade se ‘pratica’ - quando Gandhi estava na faixa dos 30 anos. Depois de
longas marchas pela África, o político pregador da paz decidiu abraçar a
pobreza e o celibato a fim de, “melhor servir à Humanidade”.
Ora, num momento desses, Gandhi
bem que poderia ter trocado o nome de Kasturba, por Masturba, pô.
A CASTIDADE
O voto de pobreza não foi fácil, fácil de fazer. Já a castidade foi
outro departamento. Gandhi fez das tripas coração para manter a palavra. Ou,
pelo menos, esconder seu fracasso. O líder indiano criou técnicas espirituais
para se manter casto e fingir que nunca na vida tinha inclinações para as
besteiradas do Kama Sutra.
Nosso herói de boa paz começou a realizar o que, no livro de Adams é
chamado de primeiras "experiências" com o sexo, ou “brahmacharya” na
língua deles lá. Elas valiam para todos os indianos.
A meninada toda, garotos e garotas deveriam tomar banho e dormir nus,
desde que o fizessem de forma absolutamente casta e sem qualquer papo de
conotação sexual, tipo assim “me dá primeiro que depois eu te dou”.
Naquele jogo de empurra, homens e mulheres eram separados, e mesmo quem
era casado não deveria ficar sozinho com as esposas, - eles gostavam de ter
mais de uma. E veja só: quando se sentissem excitados, eles deveriam... tomar
um banho gelado.
POLÍTICO É POLÍTICO
Aí a porca começa a torcer o rabo; era a porca que torcia o rabo, porque
na Índia a vaca é sagrada e não se presta para essas coisas. Então, as regras,
conhecidas como “ashram”, não valiam para o nosso impermisto e castiço Gandhi,
que se sentia em êxtase ao desafiar a própria abstinência se aconchegando ao
"desvio".
E já lhes conto o que Adams me deu a ler na biografia que ele traçou de
Ghandi: Sushila Nayar, atraente irmã do seu secretário, dormia e tomava banho
com o puro pacifista. Uma vez ele foi provocado a falar do assunto, e ele com
um displicente e ingênuo dar de ombros justificou:
"Quando ela está se banhando, eu mantenho os olhos totalmente
fechados. Nem sei se ela está nua ou de roupa. Posso dizer, pelo som, que ela
usa sabão". Pô, o cara era bom mesmo: já pensou se ele tivesse dito “pela
espuma posso dizer que ela usa sabão” ?!?
O VIÚVO ALEGRE
Um dia morre Kasturba. Ah, pra quê?!? Aí, foi uma salve-se quem puder!
Mais e mais mulheres passaram a frequentar a cama de Gandhi. Pela rígidas e
convenientes regras do “ashram”, elas eram proibidas de dormir com os seus
maridos.
Pelo que Adams nos diz, Gandhi via-se quase obrigado a submeter-se a
desafios sensoriais como o strip-tease das suas acompanhantes ou outras
atividades sexuais sem qualquer toque físico.
Diz Adams que tal prática arranhou a reputação do grande líder em vida,
e muitos até hoje dizem que há controvérsias: que o tal poder de resistência de
Gandhi às tentações carnais, não era lá essas coisas.
Lá pelas
tantas, sabe como é, tudo que é demais “excede” – pode perguntar para a Shell.
Então Gandhi saiu da concha e os desafios foram sendo renovados e os
esforços pela castidade passaram a ser redobrados: a alcova de Gandhi passou a
contar com mulheres mais jovens e atraentes.
NA MAIS SANTA PAZ
Sushila, que nos idos de 1947 tinha desgastados 33 anos de reboleio e
coisa e tal, foi substituída na cama por uma mulher com a metade da sua idade.
Gandhi estava então no ápice da resistência pacífica ao glorioso e
dominador Império Britânico. O pacifista, então com 77 anos, dividia a cama com
a sobrinha Manu.
E descaradamente tratava do assunto na maior santidade:
"Nós dois podemos ser mortos pelos muçulmanos, e devemos submeter a nossa
pureza ao último teste e oferecer o mais puro dos sacrifícios. Devemos agora
começar a dormir nus". Ah que medo que me dá! Parece que muçulmano é o que
há de belicoso, né não?!?
Era desse jeitinho assim, singelo e puro que Gandhi afirmava querer
provar aos olhos de Deus ser capaz de estar ao lado de uma bela mulher nua e
não ficar excitado. Bolas, Deus precisa ver essas coisas para acreditar num
homem santo com o político pacifista e comedor, Mahatma Ghandi?
HINDU CHIFRUDO RADICAL
O pacifista chegou a dormir ao mesmo tempo, peladinho peladinho, com
Manu e Abha, casada com um dos seus sobrinhos. Ele estava com as duas ao ser
assassinado em 1948. Ala pucha, tchê!
Foi aí que se abateu a dúvida na minha cabeça: o assassinato de Ghandi
foi por amor ou por interesse; por inconformismo ou radicalismo político?!?
Tenho pra mim aqui com os meus bor/botões que Nathuram
Godse, era menos um hindu radical do que um chifrudo brabo.
Gandhi saiu desta para melhor, deixando a nítida impressão de que acreditava
na propriedade mágica do sêmen: "Aquele que conserva o seu esperma adquire
um poder infalível". E ele, “Pai da Nação” foi o “Pai da Coisamole” a vida
inteira. Pelo menos por cima dos lençóis.
Para manter viva a imagem e a força do líder, a gandaia sexual foi mantida
como um elemento amorfo na trajetória dele e, após a morte de Gandhi, Manu foi
retirada de cena. Devdas, filho do pacato líder comequieto, acompanhou Manu até uma estação de
trem e pediu que comesse em tranca sobre a brahmacharya.
Antes de Jad Adams delatar Mahatma Gandhi, Sushila – lembram-se dela? - foi
a única a falar. Para ela, as "experiências" mostram que o líder
indiano viveu exatamente como queria: em um sistema cósmico de recompensas e
benefícios.
Pô, com açúcar até eu!
RODAPÉ – Trouxa fui eu que há 50 anos, ao trocar o curso de Direito, pelo
jornalismo, fiz apenas voto de pobreza. Deveria ter feito o de castidade
também.
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