Eu estava gostando da apreensão do passaporte do Lula. Pero no mucho. É que se por um lado, a medida foi uma 'páratequieto' no malfeitor metido a intocável, pelo outro ficava frustrada a perspectiva de que Lula se homiziasse para sempre lá pelos confins da Etiópia.
De minha parte vejo a devolução do passaporte a Lula com outros olhos. Celebro a devolução do passaporte a Lula como a devolução de Lula às mãos de Sérgio Moro e da turma do TRF-4.
Senão, vejamos o que, por que e como Bruno Apolinário, juiz de Brasília, decidiu: “qualquer providência de natureza preventiva destinada a garantir a efetividade de condenações criminais oriundas daqueles órgãos jurisdicionais (a 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba e o TRF-4, em Porto Alegre) deve ser por eles decretada, não cabendo a nenhum outro juízo federal singular ou Tribunal Regional Federal a competência para esse fim”.
Eu continuo gostando do que vem sendo aplicado a Lula, um condenado a 12 anos e um mês de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Me gusta, pero no mucho: ele já deveria ter começado a aprender a ser gente. Lula viajando é fraude.
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