PONTOS
A PONDERAR...
1ª
Edição – 20 / Outubro / 22
Por: Sérgio AO Siqueira
01.
LULAR E DEIXAR LULAR
Sob o manto supremo dos cortesãos de capa preta, somos levados à humilhação de, pelo voto – antiga ‘arma do povo’ – legitimar uma eleição que tem como candidato o pernicioso delinquente que lulava e deixava lular e que quer voltar à cena do crime para novamente lular e deixar lular.
02.
MALULAR
Ontem, malufar era uma coisa... Hoje, lular é a mesma coisa – só que intocável e com blindagem superior. O risco de invasão das burras públicas e dos cofres da sociedade é que os seguidores de um e de outro, voltando à cena dos crimes, tenham plena liberdade para malular e deixar malular
03.
HISTÓRIAS
DO BRASIL DESTEMPORÂNEO:
HÁ DOIS PRAZERES NA VIDA...
Era uma vez... os Anos-70, eu era diretor de programação e comercialização da Rádio Universidade Católica de Pelotas, a R/U – Andorinha Que Fazia Verão, em plena vigência do AI-5. O Professor José Cunha, era o diretor-geral
Pelotas, a minha pátria pequena que tenho no Sul, não tinha então um organismo governamental de censura. A ‘tesoura’ ficava na vizinha cidade-portuária de Rio Grande, a Noiva do Mar.
Sistematicamente, enviávamos para a devida liberação, a nossa programação jornalística, musical e até a comercial da próxima semana.
Certa feita, no pacote de programação para avaliação dos censores daquele posto da Polícia Federal, foi um texto-relâmpago elaborado pelo brilhante e saudoso radialista Deogar Soares, para os Irmãos Mattea, então representantes e distribuidores dos produtos da Cia. Antarctica Paulista.
O ‘teaser’ era sutil e inteligente: “Há dois prazeres na vida: o outro, é Guaraná Antarctica”.
Pois,
o texto foi e nunca mais voltou. Foi tesourado pelos temíveis donos da
liberdade de pensamento e de expressão. Nunca foi levado ao ar. E foi então que
se soube que o cargo do Professor Cunha, era de alto risco, naquelas priscas
eras.
Mas, o tempo passou. E o perigo se foi. Pensou-se que se fora para sempre. Ledo engano. Taí essa lulavagem geral que deslavajatou o Brasil e vem com tudo, remontando a cena do crime.
Eia, pois, que hoje, os servidores públicos usuários de solenes capas pretas, ocupantes de cargos de confiança dos plantonistas da pior safra de presidentes que uma democracia pode suportar, estão aí, escarrapachados, a dar o ar de sua des/graça, mandando e desmandando, controlando e tesourando o que não lhes agrade, ou tudo que não faça sorrir suas caríssimas judicaturas.
Tais e quais lobos em pele de cordeiro, estão ululando para que o meliante possa voltar à cena do crime para voltar a lular e deixar lular.
Na realidade, estão lulando e andando para a Constituição-Cidadã que garante ao povo as três grandes verdades da democracia: liberdade de credo, liberdade de pensamento e liberdade de expressão.
04.
DESLAVAJATADO
Pode alguém chamar outro alguém de ‘Deslavajatado’ sem correr o risco de ser preso e arrebentado?!?
05.
ATÉ QUE ENFIM, O COMEÇO...
E então, o detentor do cargo de dono do TSE, deu 48 horas para o Ministério da Defesa entregar o relatório sobre as urnas. Aí, num rasgo de rara rebeldia, o Ministério da Defesa disse e não mandou dizer ao TSE que só vai entregar o relatório sobre as urnas depois do segundo turno.
Pronto, taí ó. Mexeram com o vespeiro. O relatório, se for mesmo entregue, só será levado ao tal tribunal, no 1º Coturno.
É um visível e já tardio caso de desobediência civil com o jamegão de um coronel, Wagner Oliveira da Silva, subchefe da equipe de fiscalização das Forças Armadas.
06.
ELEIÇÕES 2022
Moraes discute combate às fake news com Facebook, Twitter, YouTube e outras plataformas. Esse é o caminho mais curto para equiparar as redes sociais aos alquebrados e desacreditados veículos do consórcio da imprensa de rebanho.
Pô, assim como está, eu já ando de saco cheio com o feicebuque me ceifando e me alertando a consultar o Site do TSE para falar de eleições e suas circunstâncias... Imagine só, depois dessa conversa de compadres.
07.
ATUALIZANDO-SE
E a Bárbara, aquela do Canal Te Atualizei, diz que está com
vontade de entrar para a política. Que não seja, amanhã ou depois, mais uma
Joice Hasselmann.
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