PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 25 / Setembro / 22

Por: Sérgio AO Siqueira

01.

DAQUI A SEIS DIAS...

Estamos a seis dias de nos encaminharmos como gado feliz para uma eleição que tem como candidato a presidente da República um descondenado pela supremacia que inventou o que chama de ‘Poder Moderador’ dos Poderes constituídos desse país. Na verdade, é o poder amordaçador.

Nunca antes na história das democracias mundiais uma nação passou por tamanho enxovalho, por tal constrangimento, por um rebaixamento e uma desonra dessas proporções.

A vergonha e humilhação quase me desanimam de sair de casa nesse domingo que vem. Só a ojeriza consciente e o pavor profundamente justificados àquele velhaco sórdido que rouba, deixa roubar e quer voltar à cena do crime me faz acreditar que o voto é mesmo a arma do povo.

Por direito e não por obrigação, vou às urnas, armado até os dentes com o meu voto contra essa indecente e indigna ameaça às três consagradas verdades da democracia: liberdade de crença; liberdade de pensamento e liberdade de expressão.

02.

NO COMPASSO DA DITABRANDA

O Brasil está a um passo de se tornar sócio efetivo do clube de países em que o discurso livre está sob ataque.

Hoje, o ‘Free Speech’ – discurso livre – ‘trade mark’ das democracias plenas, está sendo sistemática e organizadamente perseguido e conspurcado pelos senhores dos anéis e das capas pretas que não se conformam com o ostracismo a que foram relegados e muito menos com a distância que os separa das chaves dos cofres públicos, desde as velhas eleições de 2018.

Quando se quer impor uma ditabranda – tipo de ditadura sem derramamento de sangue – começa-se por assumir o controle do processo eleitoral, pintando-o com as cores de justiça, liberdade e pluralidade.

A tarefa transformadora se reforça quando se dá um jeito de fragilizar o funcionamento do governo, misturando alhos com bugalhos em matéria de honestidade e eficácia das questões financeiras.

Na mesma senda de progresso às avessas, o caminho é remexer na chamada ‘cultura política’ dos cidadãos que se atrevam a apoiar o governo vigente.

E, para mais não dizer, e sem mais delongas, mister se faz que se subjugue sem estardalhaço aparente a chamada imprensa de rebanho, veículos jornalojísticos mercenários e, ao mesmo tempo, necessário e urgente é que se estabeleça o chamado controle da liberdade de expressão.

03.

PROGRAMA DE GOVERNO?!?

Todo mundo sabe que o PT nunca teve programa de governo. Tem sempre um plano de poder.

E quanto aos que dizem ter o tal ‘programa de governo’, ninguém está interessado nessa prosopopeia flácida para ninar bovinos...

Eles podem prometer o Deus e o Inferno na Terra do Sol, mundos e fundos e coisas quetais, porque – uma vez chegando lá – tudo vai pras cucuias.

Lá nos píncaros da glória eleitoral, eles não fazem nada das mirabolagens que prometeram... E nós, aqui na planície, nada podemos fazer. Aí, é como diria o bom e saudoso Henfil, “programa de governo...é a mãe! ”.

04.

DE PATO A GANSO

Os filhos da pauta do Consórcio da Imprensa de Rebanho, trombeteiam o que ouviram na Embaixada dos Marines: “Candidato que vencer as eleições no Brasil terá reconhecimento dos EUA”.

Ah, que coisa, mais querida...  Se não reconhecerem, é bem capaz de caírem os nossos cotovelos no chão. Quem foi que pediu a opinião desses gentis-homens?!?

05.

DEBATE PRÉ-ELEITORAL

Debate não é para covardes. Também não é para bandidos. Mas, sempre há horrorosas exceções.

06.

LAR INVIOLÁVEL

TSE proíbe Bolsonaro de fazer lives de ‘teor eleitoral’ no Planalto e Alvorada. É que o TSE agora está sob a batuta do maestro Aleixandão, o mesmo xerife lá da delegacia dos Capas Pretas. Os caras, até parece que não sabem, que o Palácio do Planalto é a sede do governo, mas que o Alvorada é residência e domicílio do presidente de plantão, seja ele Capitão, uma catadora de vento, ou até mesmo um cara que rouba e deixa roubar.

07.

AMEAÇA DE FURACÃO

A população da Flórida é orientada a estocar comida. Pô, se a Dilmandioca Sapiens morasse na Flórida, ou por lá estivesse de passagem, não perderia essa chance única de estocar essa ventarola toda.