2 de fev. de 2022

 

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 02/fev/22 – 4ª Feira

Por:  Sérgio A. O. Siqueira

FISIOTERAPIA

Hoje foi dia de fisioterapia. Corri, corri, corri e... cheguei atrasado aqui no Facebook. Mas, já, já a gente compensa. Um abração procês todos aí, seus inertes compulsivos dessa quarentena querida.

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que, antes das sabatinas no ginásio a gente tomava água com açúcar para acalmar os nervos, mas com todo cuidado para não engolir o chiclete que ficaria grudado no estômago.

HISTÓRIAS DO BRASIL & LENDAS URBANAS

ERA UMA VEZ... O Brasil político da "estratégia da coalizão perla governabilidade" – aquela inventada por FHCecê e delegada em 2002 ao Lulavagem da Silva. A tal estratégia de coalizão pela governabilidade é aquele modus operandi que destrói qualquer ideia do que seja ética

Corria o fevereiro de 2012 e sem a menor preocupação de que a indiferença diante dos problemas morais seja a doença que os maus políticos transmitem à sociedade, no segundo dia daquele mês do Carnaval, Renan Calheiros foi cínico e nada convincente, como sempre falando para quem tinha orelhas para escutar:

"Ética é meio, não é fim; a ética e obrigação de todos nós".

Nada pior que uma frase de efeito na boca cheia de dentes de quem só dá maus exemplos.

Quem tem o direito de observar, como simples cidadão que paga a conta como refém dos maiores impostos do mundo, sabe que a volta de Renan Calheiros à presidência do Senado não seria apenas a causa da imoralidade e do arrepio à ética; sabe muito bem que que Renan Calheiros é o efeito.

Com ele agora - e até àquela véspera com Zé Sarney que se esvaia no seu último mandato – ficava cínica e definitivamente estabelecido no Congresso Nacional o sistema das exceções às regras em nome da política de resultados que fere de morte toda e qualquer idéia de moral e ética. E começava a se explodir aquela hipocrisia da Lei da Ficha-Limpa.

Ele é a alma em carne e osso da filosofia de fazer, comprar e vender política perniciosa que Lula implantou assim que subiu a rampa do Palácio do Planalto, lá no distante 2002 com o epíteto de "estratégia de coalizão pela governabilidade". Governabilidade e outras coisinhas mais. Tradução literal e completa: - Quanto você quer para ser meu cumpanhêro?

Então, viva! Salve! Salve os que sempre se dizem honrados e defensores da ética! Eles acabam nos parecendo menos canalhas do que imorais. E assim e até por isso mesmo, acabam chegando aos mais altos pontos de referência de uma República que banaliza escândalos e democratiza com maioria esmagadora os feitos de seus malfeitores.

Para um Renan Calheiros ser paladino do bem e da ética, basta lidar com o direito formal para reduzir o direito moral à mais reles expressão do que deveria ser justiça.

Justiça mesmo seria Renan estar há mais de cinco anos fora daquela disputa pelas mesmas razões que na mesma hora o procurador-geral da República representava contra ele: peculato, tráfico de influência com enorme lucro, notas frias, falsidade ideológica e tudo de malfeitorias que os homens de boa vontade nem sequer imaginam.

A volta de Renan Calheiros à presidência do Senado, naquelas priscas eras, além de mostrar quem eram os seus pares bons e batutas e eleitores ímpares, revelava com nitidez a triste verdade que naquela casa de tolerância nacional o que menos se leva em conta, o que menos importa são a retidão de conduta e a reputação geral de honradez.

Para chegar ao lugar de Zé Sarney naquele imenso balcão negocial que era e nunca deixa de ser o Senado Federal, valeu mais para essa notável lenda urbana que atende pelo codinome de Renan, o seu poder de barganha que o crédito moral.

A dar crédito aos deputados e senadores que habitavam o Congresso Nacional, a nação brasileira teria por lá pelo menos 300 honestos. Os demais seriam picaretas malhando sem dó nem piedade a ética, a moral, a honradez, forjando a consciência de uma nação tão impotente quanto submissa.

E aí, então, lá estava você de novo diante de Renan Calheiros como dono do cargo mais importante do Poder Legislativo dessa democracia presidencialista que atende pelo pomposo nome de República Federativa do Brasil...

Hoje, Renan Calheiros não preside o Senado, apenas manda e desmanda, deita e rola, não acata mandados supremos, cria e relata CPIs do que lhe dá na telha, faz e desfaz o que bem quer e gosta e acaba com quem bem entende e se desentende.

E aí, mermãozinho indignado, vai encarar, ou vai continuar sendo apenas mais uma cabeça de gado fantasma que o fazendeiro fantasma Renan Calheiros gosta de embretar?!?

PONTOS A PONDERAR...

01.

PARA GOVERNAR...

Bolsonaro tinha que ter um pé na Câmara, outro no Senado e meter a mão no que há de pior e mais empoderado no Judiciário. E aí poderia governar.

02.

PÉSSIMA COMPANHIA

Enfurnado dentro de casa, longe das ovações nas ruas, percebe-se que Lulavagem está cada vez mais sozinho e mal acompanhado.

03.

SAIA JUSTA

E o Doriana, aquele que não conseguiu ‘acabar com a Cracolândia”, agora, além das enxurradas tem que tapar o buraco da super-obra do metrô de Sampa. Já faz um tempinho que ele trocou a calça pela saia justa.

04.

JOGATINA

E o Congresso agora quer porque quer legalizar o jogo de azar. Já não basta o azar de termos um Congresso de mais de 300 picaretas-azarões que jogam com o destino incerto e não sabido dessa nação.

05.

A NOVA OAB?!?

Desde ontem, terça-feira gorda de fevereiro, Beto Simonetti é o  novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). José Alberto Simonetti vai substituir Felipe Santa Cruz.

No discurso de posse, Beto Simonetti afirmou que a OAB irá rechaçar ataques ao sistema eleitoral: “A OAB rechaçará qualquer ataque ao sistema eleitoral. A OAB rechaçará iniciativas de regulação e censura à liberdade de imprensa e de expressão.

A OAB rechaçará também a intimidação e a chantagem como método de investigação”, afirmou.

De tudo isso, dando o desconto do vento e tirando leite de vaca morta, a gente quer saber por que o Beto não disse nada sobre o fim da OAB como sindicato lulapetelhista e sua volta à condição de Ordem dos advogados.

06.

O ENCONTRO

Lulavagem se encontrou com Boulos Fecais para “negociar apoio do PSOL a sua candidatura à presidência”. Pô, pensei que Lulávaro Estrelado, o Pai do Fica em Casa, fosse pedir para a gangue do Boulos não invadir a residência daquele que não sai mais às ruas para não ser ovacionado...

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