PONTOS A PONDERAR...
1ª Edição
–04/JANEIRO/2022 – 3ª Feira
Por: Sérgio A. O. Siqueira
PRISCAS ERAS...
Eu sou do tempo em que a gente se despedir de um amigo em cima de uma ponte era sinal de que logo, logo acabaria a amizade.
HISTÓRIAS DO BRASIL & LENDAS URBANAS
ERA UMA VEZ... aquele já distante e quase esquecido janeiro de 2017.
A Petrobras acabava de torrar o Complexo Petroquímico de Suape, em Pernambuco, vendendo-o à empresa mexicana Alpexo por apenas US$ 385 milhões que trocados em miúdos brasileiros chegavam na época a R$ 1,3 bilhão.
O Brasil desbragadamente queimara pólvora em Ximango até gastar R$ 11,5 bilhões tentando viabilizar Suape.
O projeto foi imposto em 2006 à estatal pelo seu conselho de administração, cuja presidente era ninguém mais nem menos do que a criatura Dilmandioca Sapiens que obedecia a ordens específicas de seu criador, Lulávaro Estrelado.
Suape foi inventado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa e construído, - adivinhem só! - pela expedita e mui amiga Odebrecht.
O prejuízo foi maior que aquele da sucata de Pasadena. Hoje, a mesma pandilha de sevandijas, mal pode esperar para ver o Lulávaro Que Se Ostenta Estrelado “voltar à cena do crime”.
PONTOS A PONDERAR...
01.
OFICINA
Sai ano, entra ano e a Magda Corte continua sendo a grande oficina de desmanche dessa pátria, amada, Brasil.
02.
NOS ESTERTORES
Os jornalojões do Consórcio da Imprensa de Rebanho estão nos estertores de sua existência: sem a subsistência garantida pelas burras públicas, o que ainda lhes resta de credibilidade é só a data de cada edição. E olhe lá: a data é impressa ontem para o exemplar que circula hoje.
03.
PAROU, POR
QUE?!?
E aquela sua velha assinatura dos jornais O Globo, Estadão e Folha de S. Paulo, com é que vai; vai bem?!? Por que parou?!? Parou, por que?!?
04.
ELEIÇÃO 2022
A flagrante e brutal desigualdade entre o custo de um político eleito e o valor de um trabalhador de verdade é o câncer que contamina e corrompe a sociedade brasileira.
E de tal jeito e maneira que, uma vez corrompida, essa nação não consegue mais votar em um candidato que não seja corrupto.
05.
O GOLPE
O IDP - Instituto de Direito Público é o golpe, digamos, de mestre, do Rei do Bacalhau à Portuguesa. O tal IDP é a marca registrada do desdenho à ética: tem o DNA do desprezo pelos princípios dignos que, pela Constituição-Cidadã de 88, disciplinam o comportamento humano dos que habitam esse país.
Esse IDP é o DNA, a marca registrada do latente desrespeito pela essência das normas, dos valores e dos méritos de uma sociedade.
06.
ENTREMENTES, NO VATICANO...
Chega mais um novo ano com a impressão de que levamos um Papa na cara.
07.
ROTULAGEM
País cristão, o Brasil vive de fé, esperança e caridade... E de frases de efeito para esconder defeito. Faz tempo que isso acontece. Vejam os slogans com que os presidentes, nossos proprietários ocasionais têm nos brindado:
Afonso
Pena (1906-1909): Governar é povoar;
Nilo
Peçanha (1909-1910): Paz e amor;
Hermes da
Fonseca (1910-1914): Governo das salvações iniciais;
Venceslau
Brás (1914-1918) Governo da pacificação dos espíritos;
Washington
Luís (1920-1930): Governar é abrir estradas;
Getúlio
Vargas (1951-1954): O petróleo é nosso;
Juscelino
Kubitschek (1956-1961): 50 anos em 5;
Emílio
Garrastazu Médici (1969-1974): Brasil: ame-o ou deixe-o;
Ernesto
Geisel (1974-1979): Continuidade sem imobilidade;
João
Figueiredo (1979-1985): Plante que o João garante;
José
Sarney (1985-1990): Tudo pelo social;
Fernando
Collor de Mello (1990-1992): Brasil novo;
Itamar
Franco (1993-1994): Brasil, união de todos;
Fernando
Henrique Cardoso (1995-2002): Trabalhando em todo o Brasil;
Luiz
Inácio Lula da Silva (2003-2010): Brasil, um país de todos;
Dilma
Rousseff (2011-2014): Brasil, país rico é país sem pobreza;
Dilma
Rousseff (2015-2016): Brasil, pátria educadora;
Michel
Temer (2016-2018): Ordem e progresso;
Jair Bolsonaro (2018-2021): Pátria amada, Brasil.
08.
HAI-KAI
SUPREMO
E o Xerife / a gente já descobriu: / é um patife.
09.
O CORAÇÃO PALPITA
No
dia 4 de janeiro de 2017, eu bancava o profeta palpiteiro:
Lula vai ser preso, ou continuar solto, em 2017: 01) Vai ser preso; 02) vai continuar solto; 03) será condenado, mas continuará solto.
Veja, só
Anita – meu coração hoje por ti palpita. O condenado continua livre, leve,
solto e no maior regabofe com os homens da lei para “voltar à cena do crime”.
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