PONTOS A PONDERAR

1ª Edição – 12/08/21 – 5ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

Porque hoje é quinta-feira / Olhando assim, por cima, ninguém diz / Porque hoje é quinta-feira / Mas na Câmara só tem colega da Flordelis.

PRISCAS ERAS

Eu sou do tempo em que os padres usavam batina, celebravam os batizados e as missas em latim e ninguém comungava sem antes confessar os pecados.

QUARENTENA DÁ CADA IDÉIA...

A PEC do Voto Impresso era para ser PEC da Contagem Pública. Simples assim. Mas, pensando bem, quem sabe, ao invés de um cabo e um soldado, a gente conta com um general e um batalhão?!?

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ...  Eu. Sim, era uma vez... Eu. Eu nasci em 1939, quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, exatos 25 anos depois de minha mãe, Evalda Thereza que veio ao mundo em 1914, quando estourou a 1ª Grande Guerra.

Assim como ela, eu também juro por "essa luz que me ilumina" - como jurava Nei Feijó, o conhecido Canelão, filósofo das quebradas - que nem eu e muito menos dona Evalda tivemos qualquer coisa a ver com isso.

Quero dizer apenas que, naquelas duas épocas de pós-guerra, não se passava fome e, até pelo contrário - salvo o pão, escuro e endurecido pela escassez da farinha e do fermento - se comia do bom e do melhor.

É que, 90% do que vinha para mesa saía dos quintais de nossas casas. Pelotas era uma cidade emergente, cercada de quintais por todos os lados. E tinha uma enorme vocação colonial. Tanto quanto um entreposto comercial, era uma cidade de sólida produção agrícola e boa vida pecuária.

Aí vieram os tambos; e vieram os colonos para o colégio e a região rural da minha pátria pequena que deixei no Sul foi se esvaziando e, a pouco e pouco, paulatina e rapidamente a ‘Colônia’ descobriu que era mais bonito viver de turismo.

Hoje, não vive, sobrevive disso aos trancos e barrancos, com enorme saudade dos tempos campesinos e da vida de gado, quando não havia pandemia nem quarentena.

O que eu quero dizer é que hoje, a velha geração se contenta com a distância dos filhos e netos, desfrutando de tudo quanto lhe sobra do pequeno salário da grande aposentadoria rural.

O que quero dizer mesmo é que seus filhos e netos gostam mais de viver na cidade gozando uma degradante bolsa família, na esperança de ter um dia a sua casa, sua vida, do que usar a digna enxada, ou viver as manhãs de ordenha e as tardes da volta do rebanho aos currais que um dia fizeram Pelotas ser uma cidade pungente e rica.

Nasci em Pelotas, durante a Segunda Guerra Mundial, comi do bom e do melhor. Os dias de feira eram todos os dias, sem sair de casa, num rotineiro passeio pelo quintal colhendo frutas e legumes, nesses pequenos e férteis pedaços do solo brasileiro onde, em se plantando, tudo dá.

Parece mentira, tenho saudade daqueles tempos difíceis. Eram bem melhores do que são os dias atuais.

01.

QUEIMA O RABO DO PAVÃO

Barroso, o Bodoso: “Eleição não se vence, se toma”. É a mesma sede insaciável de poder do Zé Dirceu, Guerrilheiro de Festim. Alguém aí, bota um fermífugo qualquer na champanhota do pavão, só para queimar e desarmar o leque aberto bem ali, onde as costas perdem seu digno nome.

02.

CASSARAM FLORDELIS

Flordelis, por mandar matar o marido, teve o mandato cassado pelo auxílio luxuoso do pandeiro de 437 dos seus colegas de atividades. O suplente de Flordelis é Jones Moura (PSD). Vereador de segundo mandato no Rio de Janeiro, ele tem 47 anos e é guarda municipal. Já deveria ter prendido Flordelis há muito tempo. Não estranhe: é que no Brasil se pode tudo e não se faz nada

03.

MORRE PAULO JOSÉ

Morreu ontem, aos 84 anos, o ator e autor de cinema e televisão, Paulo José. Há muitos anos padecia do Mal de Parkinson. Morreu de pneumonia. Grande ator; grande pessoa.

04.

O VOTO

O voto, tido como a arma do povo é a armadura da politicalha. O escudo fica nas mãos do cavaleiros da tropa das togas. A sociedade vai à luta com pólvora seca. Adivinhe quem ganha.

05.

ENTREMENTES...

A Casa dos mais de 300 picaretas dedurados por Lulassaltante da Silva quando deixou de ser um deles para subir a rampa do Planalto e ser o que sempre foi, rejeitou ontem o ‘distritão’ e aprovou as inofensivas ‘coligações’ na PEC da Reforma Eleitoral. Estamos futricados e mal pagos, outra vez.

 06.

CPI DOS BANDIDOS

E então a CPI dos bandidos quer punir a empresa quié vende ivermectina e age como se a Pfizer fosse a Madre Tereza de Calçcutá e não tem lucro nenhum com as vacinas sem comprovada segurança e eficácia. Como é que um país aguenta uma pandilha de sevandijas como essa, mandando e desmandando, fazendo e acontecendo?!?

07.

JÁ VAI TARDE

O filho mais novo do presidiário mais solto desse país, Lulassalteador da Silva, o Luís Cláudio Lula da Silva, foi exonerado de seu cargo comissionado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

A informação foi confirmada em edição do Diário Oficial do Estado da última terça-feira, 10. Apesar de confirmar a exoneração de Luís Cláudio, o documento não especifica as razões pelas quais o filho do petista deixou seu cargo na Assembleia.

Luís Claúdio utilizava suas redes sociais para apoiar a candidatura do pai para as eleições de 2022. Isso não quer dizer nada. O que a gente precisava saber, é como Luís Cláudio se sairia no concurso público que não fez para chegar ao tal cargo comissionado lá no gabinete do deputado estadual lulapetrechado, Emídio de Souza.

Coitado, do Luís Cláudio, vai ficar desempregado.

08.

MORO E A CADEIA DE LULASSALTANTE

Um dos grandes erros de Sérgio Moro foi quando ele mandou Lulavagem para a cadeia. Errou feio. Cometeu um erro imperdoável.

Determinou, em respeito à liturgia do cargo de presidente, que o corrupto especialista em lavagem de dinheiro, cum prisse a pena na hotelaria da Polícia Federal, em Curitiba.

Deveria ter mandado Lulassaltante, um delinquente de alta periculosidade, para um presídio de segurança máxima, em regime de trabalho forçado que lhe garantisse pelo menos pão com mortadela, nos primeiros 10 anos de cárcere.