PONTOS A PONDERAR
1ª Edição –
16/08/21 – 2ª Feira
Por: Sérgio
A. O. Siqueira
Porque hoje é segunda-feira / O bom para o Brasil seria voltar ao começo... / Porque hoje é segunda-feira / A Magda Corte alexandonisou-se e o Congresso virou Congesso.
PRISCAS ERAS...
Eu sou do tempo em que as moçoilas começaram a trocar o bucle dos seus penteados pelo instigante pega-rapaz...
QUARENTENA DÁ CADA IDÉIA...
Fiquei pensando cá com os meus botões: enquanto a Magda Corte se deixou aleixandonizar, o Congresso virou Congesso por temor à dita cuja.
HISTÓRIAS DO BRASIL
ERA UMA VEZ... Um ente superior a si próprio que atendia e atende pelo chamamento de Gilmuar. E deu-se então, com ele há coisa de dois já longínquos anos dessa história contemporânea brasileira que, Gilmuarginal como ele só, suspendeu na marra o processo da antiga Lava-Jato no Rio de Janeiro, até que o STF julgasse uma restrição total ao COAF.
É que o COAF teve a ousadia de furungar as sonegações milionárias dele e de Toffolião com suas respectivas caras-metades da cabeça aos pés.
Pois, deu-se então que Gilmuar perdia o medo e a vergonha de ser feliz a sua moda e de exibir seu prepotente aleixandonismo.
Daquela data em diante com Gilmuar tudo passou a ser na base do coice: ou fazem o que ele quer, ou ele não deixa ninguém fazer nada. No Brasil de hoje, ao invés de emanar do povão, todo o poder emana do pavão.
RODAPÉ - E o que é um Gilmuar para ser tão supremo e tão alexandônico assim?!? Um reles pavão misterioso engaiolado na Magna Corte, apadrinhado de FHCecê, o Cardeal Richelieu de Lulavagem, cerebral Cabra da Peste, por ambos batizado sem concurso que demonstrasse notório saber jurídico e sem prova provada de manutenção da velha e manjada reputação ilibada.
01.
O CONGRESSO É CONGESSO
O poder no Brasil tem pontos de concentração extremamente perigosos. A cadeira de presidência do Senado é um deles. Outro absurdo é o poder concentrado nos 11 cargos de confiança dos intocáveis barnabés da Magda Corte. E o Congesso Nacional, então, nem se fala: é o mais pobre-bicho deles lá. Vive engessado pelo poder dos outros empoderados.
02.
ALEIXANDONISTAS
Como se não bastasse ter destrambelhado o combate à pandemia que veio lá da Grande Muralha, a Corte dos investidos de toga, munida de aleixandonistas desmontou a democracia criando o aleixandrismo, regime de verdadeira tortura chinesa – lenta, gradual e irrestrita.
03.
DESENTOCAR OS INTOCÁVEIS
Congresso Nacional e Magda Corte, sendo o que são, graças a sua constituição atual de muitos mais do que os 300 picaretas que Lulassaltante deixou por lá quando saiu para tomar de assalto o Palácio do Planalto, não poderiam ser os intocáveis que são.
Imunes e impunes, eles são mais invioláveis do que as urnas eletrônicas do pomposo que deu origem à insultuosa, libertina e zombeteira CPI do Covil. Há que desentocar os intocáveis.
04.
DO GARANHÃO DE PELOTAS
“Quem tem poder, sempre tem mais o que querer”.
05.
ALEIXANDONISMO & ALEIXANDOCRACIA
Por que detectou naquele cérebro reluzente e escorregadio “sinais de uma possível organização criminosa”, Aleixandão fez da Magda Corte uma Delegacia de Polícia e mandou prender o boquirroto desaforado Bob Jeff que diz coisas da boca pra fora que depois tem que engolir.
A notícia é a versão que está nas entrelinhas: sai a democracia e entra o aleixandonismo implantando a aleixandocracia.
06.
PODEROSOS FUNDILHOS
Bolsonaro avisa que vai pedir o impeachment de Batman e Robin. Nunca antes na história desse país os fundilhos daquele que senta na cadeira presidencial do Senado foram tão pesadamente afáveis com as capas de um processo. Talvez até se higienize com elas.
07.
A ÁFRICA É AQUI
Graças à classe política tribal, a China já comprou mais da metade da África Subsariana. Agora pensa que a África é aqui. Tribo para esse tipo de tribufu é o que não falta.
08.
NÃO SE DISTRAIA!
A culpa do pandemônio brasileiro na pandemia veste toga.
09.
EUFEMISMO
Eufemismo é como dizer ‘caraca” ao invés de gritar o que realmente está pensando. Pois, agora vem o consórcio da imprensa marrom-glacê e mancheteia: Rede interna do Tesouro Nacional ‘foi alvo de ataque hacker’.
Eufemismo descarado, pô: ‘alvo de ataque’ foi dito para não dizerem que ‘foi invadido’. Esse desserviço informativo só se presta para dar idéias ao pomposo Bodoso.
Logo ele estará dizendo que aquela violada que o hacker deu no sistema de votação eletrônico impenetrável do TSE ‘foi alvo’, nada mais do que ‘alvo’ do tal hacker que deitou e rolou por quase dois meses dentro das urnas invioláveis.
“Foi alvo de ataque” uma privica! Diz logo e não bufa: ‘sofreu ataque’ do expedito hacker.
10.
MIRANDO NO MIRANDA
A CPI do Covil de Barroso, diz a mídia marrom-glacê, já pensa suspender a acareação entre Onyx e Miranda. Mirando, decerto, livrara a cara do piramidal fofoqueiro da Casa dos mais de 300 picaretas. Estão achando que o gaúcho Lorenzoni vai chegar de relho mirando no Miranda.
11.
DEFORMA ELEITORAL
Nesta terça-feira a Câmara deve votar o segundo turno do que chamam de Reforma Eleitoral. Falar no fim da reeleição de cablo a rabo que é bom, ninguém tuge nem muge. Reforma eleitoral que não acaba com a reeleição de fio a pavio, não reforma – deforma.
12.
HERÓICO PRESIDENTE
O Talibã se apropriou de Cabul e o presidente do Afeganistão se mandou com malas e bagagens. O povo que se exploda.
13.
PONTO 13
A Parada 13 é dele.
O Luladravaz mais pernicioso da história desse país, livre, leve e solto graças à prática do aleixandrismo que a Magda Corte instaurou no lugar da democracia, já assustado com a repercussão da versão bolsonarista do Bolsa-Família, começou a articular ‘visitas’ ao Nordeste – sua mais barata e rentável mina de votos.
Ele, como se não fosse um presidiário à solta sem sequer usar tornozeleira eletrônica, anda marcando reuniões com a pandilha da sua laia no chamado Centrão daquelas bandas de lá. Luladino sabe, esperto como é, que se não equilibrar a preferência naquele enorme curral eleitoral, sai com as calças na mão já no primeiro turno.
14.
ENTREMENTES
O terremoto no Haiti já ceifou mais de 1700 vidas. Por aqui, Zeca Pagodinho foi internado no hospital com Covid, o nosso terremoto chinês desde o Carnaval Globeleza do ano passado.
15
MEU TESTE COTIDIANO
Todo santo dia, enquanto depois de tudo, escovo os dentes e espalho água e espuma de sabonete por entre as mãos, sinto todos os aromas do banheiro, o velho quarto-de-banho que lá em Pelotas, minha pátria pequena que tenho no Sul, chamam de patente.
Meu café matinal tem o sabor caseiro das torradas besuntadas de patê grego; a cabeça não dói; a temperatura é amena; a pressão de menino mostra uma goleada de 12 x 8 a meu favor.
Não sei o que é tosse e não tenho sequer um espirro para desperdiçar com um desses aleixandonistas que, por desventura, apareça na minha frente. Pronto, é assim o meu teste cotidiano de Covid.
De resto, não ando me aglomerando por aí: me viciei em álcool-gel, não no meu sacratíssimo Dry Martini, nas mãos e nos contornos das sufocantes e fortuitas máscaras.
Ah, sim,
sim... ao fim de cada jornada diária dessa interminável quarentena, me
precavenho da maldição chinesa de cada dia com reparadores banhos escaldantes
com muita espuma, tendo à espera diante do espelho algo que se beba, sorvo a
sorvo com colarinho maduro.
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