18 de nov. de 2020

PONTOS A PONDERAR...

Por: Sérgio A. O. Siqueira

01.

CORRIDA DAS VACINAS

Contam os jornalojistas do Consórcio dos Coveiros da Notícia que ‘’novos testes da vacina Pfizer mostram eficácia de 95%”. Ah, bom, então agora vai. Até aqui, os jornalojões só tinham anunciado que havia vacinas com eficácia de 90%, 92,5%, 94,5%...

02.

TÁ CERTO, MAS...

Bolsonaro contesta a confiabilidade do sistema eleitoral com as urnas eletrônicas sob controle com a mão de ferro do TSE, entregue sempre a um ministro supremo daqueles sem concurso seletivo que chegam à Supremacia pelo poder de mando de um plantonista da pior safra de presidentes que uma república democrática pode suportar.

Tudo bem quanto ao mérito da questão; tudo mal quando a contestação vem de Bolsonaro...  Não por ser Bolsonaro; sim porque Bolsonaro cansou de ser eleito e reeleito deputado e feito presidente justamente por este mesmo processo de escrutínio e aferição de dados. Se foi suportável antes; por que não aguentar calado o ferro nesta hora?!?

Quem teria que desmontar para moralizar esse esquema infalível de votação e aferição seria a sociedade; seria o eleitor que cumpre obrigatoriamente o seu direito de votar e não quem se valeu e revalidou com e pelo sistema.

03.

INDA QUE MAL PERGUNTE...

Alguém sabe me dizer por que o Lulavagem da Silva agora finge que se descolou dos candidatos do PT nessa eleição?!?

04.

ESTAVA NA CARA

Para o Centrão, Bolsonaro é como uma dessas máscaras antipandêmicas que a gente usa e joga fora. O Centrão agora não quer mais nada com Bolsonaro. Nem precisa: manda mais do que ele.

05.

MALTA FAZ FALTA AO BOLSONARO

Sabe duma coisa?!? Se o tal de núcleo duro do poder bolsonarista não tivesse assassinado a reputação de Magno Malta, ele hoje seria o melhor ministro de Bolsonaro. Com a força dos seus discursos em forma de oração, ele não daria tempo para Bolsonaro viver mordendo a língua e tendo que engolir o que diz.

Não se distraia nem se esqueça: Malta desistiu de ser o Vice terrivelmente evangélico que Bolsonaro precisava para se eleger. Quando Malta não botou fé na vitória de Bolsonaro, voltou-se ao púlpito sacrossanto do Senado.

O evangelical Magno Malta continuou em campanha pelo Brasil afora pregando Bolsonaro e o general da Banda Hamilton Mourão, como a salvação da pátria.

Bolsonaro, com o respaldo mouresco da caserna e as preces evangelicais de Malta, elegeu-se presidente. Magno Malta deu com os burros n’água. Mas, até hoje faz falta... No Senado e no Palácio.

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