01.
DE MÃOS ABANANDO... QUE PECADO!
A perigosa
maioria esmagadora dos que se elegeram sob as asas de Bolsonaro percebeu seu
erro logo nos primeiros dias de mandato, quando um a um, peregrinou até ao Palácio
para rezar a Oração de São Francisco.
Foi então
que o novo presidente de todas as maiores, melhores e mais sagradas bocas-ricas
dos altares do sacrossanto Aparelho público, lhes negou a prática do miraculoso
‘é dando que se recebe’.
Quando os noviços
romeiros viram que a sua profissão de fé tinha acabado junto com o pecaminoso ‘toma
lá, dá cá’ acabou também o encanto da ladaínha.
Saíram todos,
um por um, de mão abanando... cena imperdoável para um político nessas horas fora
de palanque. Esse tipo de rejeição, assim de cara, é uma penitência que provoca
frustração. Pelas costas se transforma em ódio, o seu mais corriqueiro e
perigoso pecado mortal.
02.
VEJA O SUPER-McAURELIO
O Super McAurelio,
descoberto pela bisbilhotice da revista Veja em sua toca distante do infeccioso
plenário do Supremo Tribufu, disse que Mandetta “é merecedor de todos os nossos aplausos”.
Como assim, ‘’nossos’’
aplausos, cara-pálida?!? Fala no singular, pô! Um cara que se julga uno e
indivisível, vem agora falar como se fosse uma multidão... E o pior é que fala
pra burro.
Disse mais ainda e
ainda mais uma vez como se fosse muitos: “Nós gostaríamos de ter um presidente
que estivesse na linha de frente, incentivando as boas práticas, mas não é isso
o que temos visto (…) ”.
Ah, peralá, ô McAurelio...
E se a ‘linha de frente’ não for a do Mandetta que fala, fala e não mostra
serviço?!? E se a sua ‘linha de frente’ vai dar com os costados no fim da
linha; vai dar com os burros n’água?!?
Mas o Super McAurelio
é solene quando se acha soberbo e se desfaz da capa de Batman: “O que está
acontecendo é péssimo e traz muita insegurança para a população brasileira. Eu,
enquanto cidadão, sigo as orientações técnicas que vêm do ministério. ”
Ah tá. E pelo visto,
vai seguir à risca as ‘orientações técnicas’ do ministro, como ‘enquanto não é
cidadão’ vem seguindo como ‘entidade suprema’ a Constituição-Cidadã de 88: um
dia faz assim, outro dia faz assado.
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