DE OPINIÃO A DESABAFO E O ESCAMBAU
Não me
peçam, por favor, opinião científica sobre essa dengue-chinesa, já nacionalizada,
que nos tirou das ruas e nos permite conversar com os amigos desde que se
mantenham a prudente e incômoda distância.
Eis que
opinião científica é o que nunca tive e nunca vou ter sobre Saúde. Pública, ou
privada – como ‘eles’ nos condenaram a ter a tão almejada saúde.
A minha
opinião sobre essa quarentena não é científica é política, quase rima e é
verdade. E já nem é opinião... É observação, palpite, desabafo e o escambau a
quatro, porque o que me invoca é a quarentena.
Não a
quarentena em si – brasileiro que se preza é um folgado por natureza – mas, a
quarentena pelo poder que ela traz dos políticos que a determinam.
O que me
arrepia os cabelos que já nem os tenho e quando os tinha eram poucos, é saber
que essa pandilha de politicalhos interfere como e quando bem entende, deseja e
quer no nosso alienável direito de ir e vir.
Tenho surtos
de asco e rebeldia diante dessa coisa, dessa imposição de esvaziarem as ruas,
de nos decretarem em liberdade condicional, de nos deixarem em prisão
domiciliar, enquanto eles fazem do pandemônio da Coronamídia um tonitruante palanque
para suas politiquices, sua politicanalhagem.
Uma nação
impedida de sair às ruas por arautos neófitos de uma ciência que eles próprios
desconhecem, é uma democracia engavetada que deixa à solta uma abominável e
infectante Supremacia de oportunistas canhotos, destros e centrífugos.
RODAPÉ NOS
FUNDILHOS – Vamos acabar nos acostumando a happy hours por delevery; a
restaurantes virtuais; a passear no shopping por controle remoto; ao cinema só por
Netflix; ao futebol por reprises em videoteipes... E a votar em aberto, com a
negligência de sempre nos mesmos de sempre, por videoconferência.
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