15 de abr. de 2020

PONTOS A PONDERAR...


01.
QUERO SÓ VER...
Se e quando tudo voltar ao quase normal depois desse pandemônio da Comídia-19, quero só ver como é que vai voltar a funcionar o setor de turismo, hoje campeão da quarentena. Check in e now boarding, por exemplo, já caíram em desuso nos painéis dos aeroportos do mundo inteiro.

02.
AO ESNOBES, COM CARINHO
Estudo de Harvard diz que “distanciamento social pode ser necessário até 2022”. Que bela notícia para os esnobes e as socialaites das páginas alcandoradas dos cronistas sociais.

03.
DELIVERY
Não sei por que, mas tenho a nítida impressão de que o ‘bota-fora’ de Mandetta, em algum momento e em algum lugar do amanhã ou depois, vai ser cometido por Bolsonaro na prática e eficaz modalidade de um ‘delivery’.

04.
CARTÃO E PENALIDADES MÁXIMAS
Vice-presidente, general Mourão, o Vara Madura que não cai, sobre o insurreto ministro da Saúde: “Mandetta fez uma falta grave. Merecia cartão”. Ele se referia, claro, à entrevista de Mandetta para a Globo – um show de babaquice. Agora Mandetta está na marca do pênalti. Logo mais adiante, na hora da renovação de concessão pública, quem vai estar no gol, de joelheira e tudo, é a Globo. Bolsonaro já se escalou para a cobrança.

05.
BAIXA NA SAÚDE

Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, pediu demissão nesta quarta-feira. Ninguém lhe disse ‘não’.

Wanderson era uma das ‘autoridades’ do ministério mais atuantes nas coletivas sobre a proliferação do pandemônio da Coronamídia no Brasil. Ele seguia a cartilha do chefe, Henrique Mandetta: defendia o isolamento social como estratégia de contenção do vírus.

Ainda nesta quarta, Wanderson enviou uma carta aos servidores da pasta: “Finalmente chegou o momento de despedida. Ontem, tive reunião com o ministro, e sua saída está programada para as próximas horas ou dias. Infelizmente, não temos como precisar o momento exato”.

Como dizem em temporada de cassação: Tiro dado, gambá deitado.

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