01.
QUERO SÓ VER...
Se e quando
tudo voltar ao quase normal depois desse pandemônio da Comídia-19, quero só ver
como é que vai voltar a funcionar o setor de turismo, hoje campeão da
quarentena. Check in e now boarding, por exemplo, já caíram em
desuso nos painéis dos aeroportos do mundo inteiro.
02.
AO ESNOBES, COM CARINHO
Estudo de
Harvard diz que “distanciamento social pode ser necessário até 2022”. Que bela
notícia para os esnobes e as socialaites das páginas alcandoradas dos cronistas
sociais.
03.
DELIVERY
Não sei por
que, mas tenho a nítida impressão de que o ‘bota-fora’ de Mandetta, em algum
momento e em algum lugar do amanhã ou depois, vai ser cometido por Bolsonaro na
prática e eficaz modalidade de um ‘delivery’.
04.
CARTÃO E PENALIDADES MÁXIMAS
Vice-presidente,
general Mourão, o Vara Madura que não cai, sobre o insurreto ministro da Saúde:
“Mandetta fez uma falta grave. Merecia cartão”. Ele se referia, claro, à
entrevista de Mandetta para a Globo – um show de babaquice. Agora Mandetta está
na marca do pênalti. Logo mais adiante, na hora da renovação de concessão pública,
quem vai estar no gol, de joelheira e tudo, é a Globo. Bolsonaro já se escalou
para a cobrança.
05.
BAIXA NA SAÚDE
Wanderson
de Oliveira,
secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, pediu demissão nesta
quarta-feira. Ninguém lhe disse ‘não’.
Wanderson
era uma das ‘autoridades’ do ministério mais atuantes nas coletivas sobre a
proliferação do pandemônio da Coronamídia no Brasil. Ele seguia a
cartilha do chefe, Henrique
Mandetta: defendia o isolamento social como
estratégia de contenção do vírus.
Ainda nesta
quarta, Wanderson enviou uma carta aos servidores da pasta: “Finalmente chegou
o momento de despedida. Ontem, tive reunião com o ministro, e sua saída está
programada para as próximas horas ou dias. Infelizmente, não temos como
precisar o momento exato”.
Como dizem
em temporada de cassação: Tiro dado, gambá deitado.
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