19 de fev. de 2020

PONTOS A PONDERAR...


SURPREEESA! LULANJO DA SILVA NÃO VIU NADA,
NÃO SABE DE NADA, NÃO FEZ NADA

Surpreeesa!... Lulanjo de Guarda-Costas protagonizou mais uma sessão do se velho ‘bate o pé, reclama’ só não pediu Malzebier da Brahma. 

Ele voltou a dizer que não é ligado em subornos e também falou e disse com treinada desenvoltura que não recebeu propinas em troca da edição da Medida Provisória 471, de 2009, que encheu de benefícios fiscais  as burras das montadoras de veículos. 

Lulanjo da Silva, seu próprio e zeloso guardador, disse sob sua conhecida ‘palavra de honra’ que a denúncia é uma “ilação”. E contendo-se para não sair aos pulos, ele ainda coaxou: “Há muita má fé, muita inverdade”. 

Ah, esse Lulanjo da Silva é demais: depois que visitou o Papa do Tapa, mentira é nome-feio; agora mentira é “má fé”. E que Deus o livre e guarde de praticar essa modalidade de pecado mortal. Jamais Lulanjo será um católico apostólico praticante de má fé. Tem fé demais.

MAURO MARCONDES, É UM VELHO CONHECIDO

Lulanjo da Silva negou ter se reunido com o lobista Mauro Marcondes, a quem conhece desde os anos dourados de 70. E o finório-ostentação, saiu-se assim: “Eu tenho conhecimento do Mauro Marcondes desde 1975, quando eu assumi a presidência do sindicato dos metalúrgicos do ABC, e o Mauro Marcondes era diretor de recursos humanos da Volkswagen. Então, todo e qualquer problema que o sindicato tinha com 44 mil trabalhadores da Volks a relação era com o Mauro Marcondes.”
“A vida do Mauro Marcondes fora da relação sindical não me interessa, não é da minha conta se ele conversou com a Mitsubishi. Se alguém conversou com ele, não é problema meu. O que eu acho grave é o MP fazer uma ilação de que tudo isso foi feito para dar dinheiro para o PT. Por isso que eu tô aqui”. Então ficou combinado que nesse interrogatório nada tem qualquer coisa ver com Lulanjo da Silva; tudo a ver com esse amigo dele.
PALOCCI, O MENTIROSO
O show de Lulanjo durou um tiquinho de nada a mais que uma hora. Nesse meio tempo ele rechaçou o depoimento do seu ex-ministro Antonio Palocci, que dedurou pagamentos ao filho de Lulanjo, Luís Cláudio, em troca da MP 627 e a negociação dos caças Grippen, no governo da Dilmandioca Sapiens que, coitada e pobre inocente, também é alvo de outra ação na Zelotes.
o mesmo depoimento, o agora delator Palocci mencionou suposto acerto na venda de MPs ao setor automobilístico. Sobre este imbróglio específico, Lulanjo da Silva foi interrogado. E saiu-se com pose de incomensurável e bem ensaiada meiguice professoral:
“A única explicação é porque ele deveria estar ganhando um prêmio para fazer delação num processo em Curitiba. Talvez, ele tenha sido prestado a contribuir com o MP, com as mentiras já contadas para tentar passar um tom de verdade”. Pronto é isso. Como é que seus inquisidores não viram isso antes?!? São mesmo uns perseguidores, né não?!?
Verdade é que nesta ação penal, o angelical petista responde pelo crime de corrupção passiva por ter participado da “venda” da Medida Provisória (MP) 471, de 2009, que prorrogou os incentivos fiscais para montadoras instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
MISTUREBA INOCENTE
Na denúncia, a Procuradoria sustenta que representantes das montadoras prometeram o pagamento de “vantagens indevidas” a operadores do esquema e a agentes políticos, entre eles Lulanjo da Silva e Gilberto Carvalho, O Seminarista.
Nessa mistureba toda, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos – empresa do lobista Mauro Marcondes Machado, que representava a CAOA (Hyundai) e a MMC Automotores (Mitsubishi do Brasil) –  ofertou R$ 6 milhões a Lulanjo e Carvalho.
O dinheiro, segundo o persecutório Ministério Público Federal, seria o custeio de campanhas eleitorais do PT. Para quem sabe com quem está falando, é bem provável – salvo clamoroso engano - que o PT nunca tenha posto as mãos e nem sequer os olhos nessa grana. Mas nessa relação espúria entre o partido e seus donos, tudo é possível, inclusive, nada.
E assim é que assim ficamos combinados: Lulanjo da Silva não viu nada, não sabe de nada, não fez nada. Quer dizer, sabe de uma coisa: é o maior perseguido da história pornopolítica desse país.

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