POR UNA TETA QUE NO NASCIÓ CADELA!
Acabei de ver, uma vez mais, um âncora de TV elogiando a 'normalidade' dessas eleições brasileiras em primeiro turno.
Ele disse - apenas repetia com outras palavras o mesmo que outros âncoras de outras TVs já tinham dito. Âncoras, diga-se de passagem e com franqueza, de TVs, todas elas patrocinadas pelo maior anunciante do país - o governo de plantão e suas circunstâncias.
Esse âncora, antigo colunista-escada de Ibrahim Sued em colunas globais da página do Hight Society, como "As Dez Mais": as dez mais belas mulheres, as dez mais elegantes, as dez melhores anfitriãs da sociedade carioca e as dez mais potocas, lista que nunca foi editada...
Pois esse âncora, comentou assim como quem não quer nada que tudo tinha sido 'muito legal' e coisa e tal...
Esse 'coisa e tal' é que me deixou nauseabundo. Desnauseabundei. Na verdade, eles acharam bom, porque - segundo eles mesmos, os tais 'probleminhas' deram-se num universo de milhares de urnas e só algumas tinham "dado problema".
Ah, vão se catar. Vão trepar no coqueiro pra tirar coco. Se tivesse dado 'probleminha' numa só das milhares de urnas indevassáveis, já seria um 'problemão'. Se deu um 'probleminha' é porque tem gato na tuba. Tem que averiguar.
Tem que ir fundo e apurar quem foi ou foram o inconsequente ou inconsequentes e quais foram as consequências.
Pô meu, afinal - como diriam os descendentes brasileiros de castelhanos - "fué por una teta que no nasció cadela".
Não fosse esse errinho de merreca, de somenos importância, e os tais justos e bem contados 46,13% de Bolsonaro seriam 50% mais um voto e pronto, estava feito o carreto!
Esse segundo turno, originado por um 'errinho de nada' é o prenúncio de que o detento, condenado a 12 anos de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, vai continuar mandando nessa eleição como mandou, deitou e rolou até agora.
O chefe do crime organizado que tomou conta do Estado brasileiro sabe que pode contar com as instituições que estão funcionando. Afinal, foi ele quem nos últimos 15 anos aparelhou o Estado de cabo a rabo: tem fieis seguidores nos três poderes constituídos e em toda a máquina pública.
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