PONTOS A PONDERAR...
1ª Edição – 18/ Abril /22 – 2ª
Feira
Por: Sérgio A. O. Siqueira
PRISCAS ERAS
Eu sou do tempo em que se uma mulher saísse na rua sozinha após a meia-noite, na Sexta-Feira Santa, ela se transformaria numa mula sem cabeça; e se uma pessoa comesse carne naquele dia sagrado poderia se transformar num cavalo.
HISTÓRIAS DO BRASIL
ERA UMA VEZ...
Este mesmo dia, há seis anos. Corriam os
bons e já velhos tempos da Lava-Jato de verdade.
E já
naquele tempo, a gente pensava que se precisava então aproveitar aqueles bons
tempos até o promissor ano de 2018 para encontrar um candidato à Presidência da
República, que – imaginava-se! – tivesse o modelito Sérgio Moro.
Mas, já
naquela época algumas vozes roucas da rua bradavam: “Ele não, pelamordedeus! ”...
E justificavam, iludidos pelas algaravias da ocasião, que
Moro precisava continuar onde
estava, para que se pudesse passar o Brasil a limpo.
E, de lá para cá, nos restou apenas a dura verdade: nada como um dia depois do outro. Ou como cantava e mais ou menos mandava cantar Vinícius de Moraes: “Nada nesse mundo será igual, como foi há um segundo”.
LENDAS URBANAS
Por: O garanhão de Pelotas
Narrativas do livro jamais editado “Que Anarquia É Esta?!?”.
O FILME DE SÁBADO
Naquele
entardecer de sábado, eu tava nem aí para a perspectiva do domingo. Não
queria nem saber do ronronar de Mary Redhead, a ruiva secretária executável que
resolvera não aproveitar o weekend
que este seu galante Cavaleiro
dos Pampas havia concedido ao trio maravilhoso, pau pra toda obra
que sempre me acompanhava aonde quer que estivesse, ou fosse.
A
loira resolvera ficar para fazer nada o tempo todo comigo.
Entediado, cutuquei Mary, a Secretária N° 1, uma das Sete Maravilhas da vida
contemporânea, desliguei a TV e, num instantinho estava com ela no Jaguar
XF-2010 rumo a uma locadora de DVDs.
Chegamos logo, a locadora ficava por perto da residência deste nobre filho da
Princesa do Sul, bem no centro da cidade. Permaneci no carro, enquanto a loira
foi à loja de filmes alugar a encomenda que, como seu amo e senhor, determinei
que fizesse.
Um minutinho
depois, nem isso, e o sábado modorrento explodiu de emoção. Deparei na janela a
meu lado com a figura de um crioulo senegalês, cavalar,
tridimensional que, com bafo de múmia, me apontava uma faca desse tamanhão e
fazia gestos indecorosos de que queria grana.
Pô, que joça,
pô! Nada mais imoral, mais indecente que nos tirarem dinheiro na marra!
- Perdeu, mano. Perdeu. Dá o que tem aí!
Coração batendo mais que bongô, olhos esbugalhados como se fossem os dois
faróis do Jaguar, mantive a serenidade aparente. E então, com um tique
nervoso tipo sorriso de lado, espalmei-lhe a mão esquerda como se fosse um
guarda de trânsito pedindo calma. Um gesto assim como se tudo estivesse bem; que
eu faria tudo que o assaltante queria...
Pura encenação. O larápio piscou e eu arranquei com o Jaguar, num
torque de cantar pneu, saindo do zero para 150 km num átimo de segundo,
deixando o assalto para trás e o assaltante estatelado pelo arrancão do
Jaguar no meio-fio da calçada.
Teve um
transeunte que viu o bandido se levantar e cuspir uma imprecação raivosa, entre
dentes, como se eu fosse vítima de um Zé de Abreu qualquer:
- Safado! Mauricinho bem
fiadaputa, esse!
Envergonhado e
fracassado, o ladrão se aprumou, guardou a faca e saiu de fininho, rumo ao
próximo episódio.
A quase um
quarteirão dali, arrisquei os olhos no retrovisor. Pra quê?!? Estava sendo
seguido. Era sequestro. Só podia. Vingança da gangue do cara que eu deixara
esparramado no meio da rua.
Acelerei mais,
atravessei todos os sinais fechados. Por azar, entrei num beco sem saída, ao
lado da praça municipal. O carro que me perseguia, estancou num freada maluca,
a poucos centímetros do meu Jaguar. Coração aos pulos, eu já me recriminava por
ter saído sem a minha Beretta, quando vi Redhead, a minha secretária de
estimação sair do carro correndo aflita ao meu encontro.
Ela estava
acompanhada por alguém. Era o seu primo-irmão, eu o reconheci. Por benesses do
destino, ele encontrara com a prima na locadora. O carro que me perseguia era o
carro dele. Quer dizer, minha cagacite-dois, não tinha razão de ser. Quem me
“perseguia” era ele, o primo dela, no carro dele. Quer dizer... Ah deixa pra
lá, tô nervoso até agora.
- Calma Garanhão, calma. Sou
eu, mimoso. Nós vimos tudo. Só queremos saber se você está bem...
Bolas, era ela; sempre ela. Lépida e diligente. Mas, a constatação
de que se tratava dela e não de uma nova tentativa de ataque, chegara
um pouco tarde demais. O que tinha que acontecer com os meus nervos e com as
minhas reações intestinais, já tinha acontecido.
- Obrigado pelo apoio moral,
muito obrigado, mas podem ir pra casa. Eu... Bem, eu vou ali ao banheiro da
praça – balbuciei acabrunhado.
E fui. Bom tempo depois peguei o caminho de casa. Lá encontrei a Secretária
N° 1 completamente concentrada no maior sucesso daquele ano nas locadoras:
"Uma Mente Brilhante".
O filme já
estava para lá da metade. Fui tomar uma ducha de lavar a alma. A alma e algumas
partes recônditas de meu espírito audaz. Logo me revigorei numa demorada seção
de hidromassagem. A água lava tudo.
MORAL DA HISTÓRIA - É bom temer sempre o pior; o melhor acabará
se salvando por si mesmo. Mas é miserável o estado daquele que, às vezes, está
querendo poucas coisas, quando tem muitas a temer.
PONTOS A PONDERAR...
01.
TRISTE ELEIÇÃO
Triste eleição será esta de outubro vermelho em que, dos dois candidatos tidos e havidos como preferenciais, um rouba e deixa roubar, o outro não consegue governar e a Terceira Via seja aquilo que, sem qualquer chance de dignidade, está por vir.
02.
VIRULICES
Consórcio da Imprensa de Rebanho desesperado: a Covid-19 está perdendo a graça para a Dengue.
03.
NÃO SE DISTRAIA
Cuidado com Dudu Milk!... À base de Soros e de sogro, ele pode ser o choro de Lul@lcapone pelo Leite esparramado. O mais rico Pai dos Pobres seria apenas o aparelho usado pela NOM – Nova Ordem Mundial que não só está de olho na fauna e flora brasileira, como vem com tudo pra cima da brava e distraída gente brasileira.
04.
ENTREVISTAS DE FACHADA
Quem entrevista Lul@lcapone nos seus esconderijos, não está a seu serviço; está trabalhando pela chamada Terceira Via, patrocinada pelo magnata budapestilento George Soros, criador da Open Society Foundations (OSF) - mola propulsora da Nova Ordem Mundial (NOM) que já começa a abocanhar o Brasil.
05.
OS PEDANTES
Os cortesãos da Magda Corte, subalternos de Lul@lcapone – aparelho usado pela Nova Ordem Mundial para sacanear o Brasil – são os mais pedantes da história do Judiciário desse país. Eu falei... pedantes!
06.
SER E PARECER
As coisas nem sempre são tão ruins quanto parecem no terreno do Judiciário aqui no Brasil. Mas, em matéria de Justiça, são!
07.
ONTEM, HOJE E SEMPRE
Quem hoje
é contra as motociatas do motoqueiro Pai dos Filhos do Capitão, ontem era a
favor das pedaladas da ciclista Dilmandioca Sapiens. Já o lul@lcaponistas
sempre foram a favor dos saltimbancos.
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