23 de mar. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 22/março/22 – Terça-feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que, na hora de ir para o colégio, a gente pedia “benção, pai; benção, mãe”.

HISTÓRIAS DO BRASIL & LENDAS URBANAS

ERA UMA VEZ... este 23 de março, mas do notabilíssimo ano de 2016. Dilmandioca Sapiens se esganiçava garantindo que não cometera nenhum crime de responsabilidade, mas, no entanto, não fizera até então nenhuma delação premiada. Isso, de per si, não lhe emprestava credibilidade alguma.

Eu até disse, nessa mesma plataforma aqui, em sua defesa, que a Catadora de Vento não estava mentindo daquela vez. É que seus crimes não foram crimes de responsabilidade; foram crimes de pura irresponsabilidade.

De quebra, e de propósito, o infausto Teori Zavascki tirou numa boa do foro de Curitiba o caso da quebra de sigilo telefônico daquela conversa de Dilmandioca com Lulavagem sobre a ‘rota de fuga’ que livraria Luladino da Vara de Moro e o colocaria dentro da Casa Civil.

Zavascki, naquele momento solene, tirou Lularápio das mãos de Sergio Moro, mas nem tanto por causa do próprio Lulavião Nasgavetas quanto muito mais porque Dilma estava no bolo fecal daquele telefonema... e ela, sim, como presidenta ou rainha da Inglaterra nacional tinha direito a foro privilegiado.

Isso queria dizer e disse que, não demoraria nada, Luladravaz estaria voltando a tremer que nem vara verde diante da então Vara implacável de Sérgio Moro. Só que não.

É que a Corte de Levianoswiski ainda poderia considerar que Lulavagem era ministro de Dilmandioca, mesmo que a sua nomeação tivesse sido borrada e empastelada na edição histórica em que o Diário Oficial da União desmentia a si mesmo.

Debochando do país do samba, da mulata e do futebol, Lulazarão ficaria de vez sob a barra do STF. E houve quem achasse que o Supremo fosse sério, para achar que a nomeação de Lulatroz não passava de uma burla descarada à lei e, pior até, uma clara tentativa de obstrução ao trabalho da Justiça.

Mas, não se percam. O momento brasileiro é que era sério. O Brasil poderia até não ser, mas o momento era sério. Tão sério que o tempo já estava esgotado. O tempo deles; o tempo dos que tomaram de assalto o Brasil; dos que roubaram e deixaram roubar esse país. Parecia que estava. Parecia.

Deixem que eu lhes relembre uma coisinha: a força-tarefa da Lava-Jato já sabia de tudo. Já nem precisaria de mais delações premiadas. A Lava-Jato sabia de tudo e tinha provas de tudo. Tinha documentos, depoimentos, testemunhas vivas e outras mais espertas ainda, impressões digitais, assinaturas, pegadas, pistas...

O tempo da cretinalha, o tempo dos canalhocratas parecia que estava acabando. Parecia que então, pela força da lei, da ordem, do progresso e da justiça, já não sobrava mais ninguém que pudesse contemporizar. Era o tempo do dá, ou desce.

Tinha-se a impressão de que estava acabando a supremacia dos que criaram essa democracia de gabinete, cheia de gaveteiros. Que já não vingava mais a estratégia malévola, perniciosa e bolivariana de que todo aquele que não fosse aparelhado estaria bloqueado.

Parecia até que todas as instâncias judiciais, dos tribunais de primeira instância até à mais alta corte de Justiça do Brasil da Silva, iriam fazer o que era e ainda é preciso fazer o que tinham que fazer. Restou aos brasileiros sérios ficarem de olho esbugalhado, tão atentos quanto indignados.

Viu-se que no próprio Supremo, a toga estava e até hoje está curta e já não conseguia, como não consegue, encobrir o sanduba de mortadela e nem sequer as coxinhas dos apaniguados.

É por isso que aquele caso do telefonema da Dilmandioca safou-se no Supremo porque Dilmandioca tinha direito a foro privilegiado e Lulavagem nem sequer voltou a ver de perto a Vara de Moro, porque continuou vivendo à sombra daquele cidadão acima de qualquer suspeita que balançava a pança e comandava a massa.

E assim como era naquele princípio, assim está sério e sufocante esse momento brasileiro. É bom que a gente se previna diante dessa democratura que vem vindo por aí. Essa eleição de outubro tá que tá na mão.

Seja no papel ou no sistema eletrônico, se o Cara não ganhar, também não vai perder... Nunca vi o crime organizado entregar as armas sem dar um tirinho sequer, nem que seja um tiro no pé.

PONTOS A PONDERAR...

01.

APARELHO CONDENA DALLAGNOL

Eia, pois, que os ‘advogados nossos’ do STJ salvaram a pele do seu bandido de estimação e tiraram o couro de Deltan Dallagnol condenando-o a pagar a módica quantia de R$ 75 mil como indenização por danos morais cometidos com um sórdido PowerPoint que revelava quem era o chefe da quadrilha que roubava e deixava roubar o Brasil.

O STJ é um aparelho lulático com 33 ministros, dos quais 4 foram encaixados por FHCecê, 27 por Lulavagem e Dilmandioca Sapiens. Há duas vagas à espera que a comunidade de leguleios apresente a devida lista tríplice da qual devem sair os outros dois subalternos do presidente de plantão. Como esse plantão é o Pai dos Filhos do Capitão, a turma não tem pressa; deixa assim como está, pra ver como é que fica.

Cumpanhêros, eu compraria um carro usado de Dallagnol; não compraria uma caixa de fósforos desses aparelhos instalados nos tribunais de tudo que é tamanho e feitio que o Cara que rouba e deixa roubar aparelhou por aí, de cabo a rabo.

02.

A CRISE

O Poder Judiciário no Brasil deixou de ser o árbitro da crise; é a própria crise. Sinceramente, nunca pensei que o Judiciário não servisse para tanta coisa assim.

03.

EXCRESCÊNCIA

Um tribunal que se autorregula e não responde a ninguém é uma excrescência em qualquer democracia. É como um cupim que está para a sociedade brasileira, assim como a verruga está para o lombo do boi zebu.

04.

INDA QUE MAL PERGUNTE...

Nesses tempos de enchentes das águas de março, por que cargas d’água o Lulávaro que se ostenta estrelado continua solto?!?

05.

A LEI

Nós somos todos iguais perante a lei. Os cortesãos subalternos de Luladino da Silva são a lei.

06.

EM NOME DO CONSÓRCIO TSE FECHA O CERCO

Sem qualquer cerimônia, Frachin, o atual dono do TSE, essa coisa que não existe em democracia nenhuma, fechou negócio com as maiores e melhores plataformas virtuais que andam por aí – YouTube, Facebook, Telegram, WhatsApp e o escambau – para fecharem as portas ao que eles, do TSE e dos aplicativos, acharem que é Fake News.

E lá se foi para as cucuias a nossa liberdade de expressão. Estão pulando e andando para o Código Penal que legisla sobre injúria, calúnia e difamação. E assim é que, o Consórcio dos Veículos Mercenários da Imprensa de Rebanho, está ganhando a guerra pelo controle da deformação social.

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