PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 29/Nov/21 – 2ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sei que no seu tempo boate era night-club. E eu sou do tempo em que, naquele governo e meio da Dilmandioca Sapiens toda Black Friday era Black Fraudei...

HISTÓRIAS DO BRASIL & LENDAS URBANAS...

ERA UMA VEZ... aquele agourento dia 25 de abril de 2002, quando o autoproclamado Príncipe dos Sociólogos brasileiros, FHCecê nomeou Gilmuar Mendes para o então ínclito Supremo Tribunal Federal (STF).

A sabatina do ungido pelo Tatibitate na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado foi, de cara, marcada para aquele já longevo dia 8 de maio. 

Deu-se, porém que o Senado recebeu um pedido de adiamento da sabatina assinado pelo advogado Reginaldo de Castro, já naquela época ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, hoje conhecida central sindical chamada de OAB, alegando que Gilmuar nunca, jamais, teria atuado como advogado em qualquer ação, em nenhuma ação. Isso, essa coisa de atuar como advogado, seria um requisito para ser ministro do STF.

Em sua defesa, advogando enfim, mas em causa própria, Gilmuar qualificou o documento como "ato de covardia institucional" e escoiceou Reginaldo Castro como  "um advogado que tem em sua biografia a atuação como ex-censor da Polícia Federal nos idos de 1970".

Ele estranhou ainda que o pedido não estivesse assinado pelo presidente da OAB daquelas priscas eras, o advogado Rubem Aprobatto.

Cuidadoso e zeloso guardador das figurinhas mais difíceis da República, então senador, hoje meio que vereador em Sampa, Eduardo Suplicy solicitou ‘mais tempo’ para analisar o currículo de Gilmuar. Suplicy levou mais uns que outros senadores com ele para estudarem o quiproquó.

Era então presidente da CCJ, o dançarino oficial da República do bolerão entanguecido “Besame Mucho’, o Bernardo Cabral. Cabral que havia descoberto a Zélia Cardoso, atendeu o pedido de vista quase coletivo, adiando o dificílimo papo de compadres para o dia 15 de maio de 20 anos atrás. Epa! ‘Anos atrás’ é redundância.

A sabatina continuou no dia 15, sem a presença do senador Suplicy, e aquela CCJ aprovou a indicação de Gilmuar ao STF por 16 votos a seis. A votação foi secreta, mas alguns senadores declararam seu voto.

43 personalidades e 10 entidades ligadas ao Direito manifestaram apoio à indicação de Mendes. Um dos críticos mais contundentes do governo FHCecê, o ministro Big-McAuréolo manifestou, melodramaticamente, a sua confiança na capacidade de Gilmuar para a função.

Assim e assado aprovada naquela CCJ, a indicação foi votada no plenário do Senado no dia 22 de maio, e ‘pimba na gorduchinha’...novamente aprovada, por 57 votos a favor e 15 contra, nada mais nem menos do que o triplo do segundo candidato ao posto com maior rejeição, o velho lobo do Planalto Central, ministro Eros Grau à esquerda e a nomeação foi, até que enfim, publicada no dia 28 de maio de 2002.

Mister se faz relembrar que, quando da indicação de Gilmuar, o Gênio, para o STF, Dalmo de Abreu Dallari, eterno e sempiterno professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, afirmou, em artigo de opinião publicado na velha Folha de S. Paulo, que tal indicação representava “um sério risco para a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional”.

Para Dalmo Dallari, Gilmuar estaria longe de preencher os requisitos necessários para ser membro da mais alta corte do país”.

Gilmuar chegou a mover um processo criminal contra Dalmo Dallari, mas o juiz Sílvio Rocha recusou a instauração da ação penal por se tratar de simples expressão de opinião: "A crítica, como expressão de opinião, é a servidão que há de suportar (…) quem se encontrar catalogado no rol das figuras importantes".

E foi então que Gilmuar não deu prosseguimento à ação. É que “o medo de perder tira a vontade de ganhar” – como dizia o narrador Carlos Roberto Braunner nas transmissões esportivas daquela Rádio Universidade de Pelotas, dos seus bons tempos de ‘A andorinha que faz verão’.

E então como o tempo voa e Gilmuar já estava numa boa, chegou a hora de já como ministro do STF, assumir o cargo de vice-presidente da Magda Corte, na época então presidida por Ellen Gracie.

Pois, deu-se que, na véspera de tomar posse como presidente do STF, Gilmuar determinou, nos autos da reclamação nº 2186, o arquivamento de duas ações de ‘improbidade administrativa’ contra dois dos ex-ministros do governo FHCecê: Pedro Malan e José Serra.

E assim é que desde então, de lá pra cá, a constituição da Magda Corte nunca mais foi a mesma.

PONTOS A PONDERAR...

01.

SEU NICOLAU, VOCÊ QUER MINGAU?!?

E então, foi assim: a Lâmpada apagou, a pista escureceu e Doriana, do Leite fez mingau e o comeu pelas beiradas.

02.

A SABATINA

A sabatina, apesar do Alcolúgubre, não vai ter nenhum problema para André Mendonça: basta ele responder bem do jeitinho que todos responderam para chegarem à Magda Corte. Todos, menos Gilmuar do Bacalhau que foi contestado e teve que recorrer

03.

No fundo, no fundo, Lulávaro Estrelado é - não um ilustre, mas um enorme desconhecido. Até hoje Lulavarento ainda não se apresentou a ele mesmo. Não se conhece de verdade. Nem sabe o que é ‘verdade’. Agora mesmo, ele esteve lá pelas Oropas. Ele foi lá dizer umas verdades. Mas nem ele mesmo acreditou.

04.

FÉ DEMAIS

Você já leu o Evangelho de fio a pavio? Então, tá. Agora me conte o enredo de cabo a rabo. Só depois, a gente monta uma igreja. É baratinho e dá adeus ao que é de Deus.

05.

DO GARANHÃO DE PELOTAS:

Quarentena dá cada idéia...  Para o Garanhão de Pelotas, então, nem se fala. Lá do Mulia Villas, seu resort preferido na Indonésia, ele me mandou um Zap por uma das três secretárias-executáveis que o acompanham... Purpurina pura; coisa de quem está de papo pro ar. Repasso-lhes as meditações aleatórias do nosso cidadão-do-mundo. Só as editáveis:

FIO DENTAL – Cá pra nós, o fio dental seria uma peça de quinta categoria, se não fossem as gurias medonhas que cabem dentro dele.

RESORT - Se o Brasil fosse um resort, seria um dos maiores e mais luxuosos do mundo. Mas o atendimento seria um desastre.

CAPITAL DO PAÍS - Como não tem mais o que dizer de Brasília, os cariocas ressentidos diz até hoje que JK ‘descapitalizou’ o país.

ERRAR - Depois daqueles quase 16 anos de PT no poder, a gente já sabe: para errar feito, bastava o governo do PT tomar uma decisão. Ou qualquer outra.

PRÉ-SAL - Ninguém consegue entender como é que até agora ninguém disse para o Lulavarento da Silva que o buraco do pré-sal era mais embaixo.

DAZELITES - É tão fácil um ladrão dizer que o outro é ladrão, quanto é fácil alguém dazelites dizer que o outro é dazelites.

DOMÍNIO - Todo governante que se reelege é um conservador radical que domina a esquerda e manda na direita.

BURRICE - Quando um burro manda, burro é quem obedece.

CAMPANHA - Se o plano de governo que Luladino até agora não revelou - não fosse tão estapafúrdio, como é que esse tal de João Doria poderia se apresentar nos seus convescotes com a mídia mendicante?!?

VISÃO - Rei que só tem um olho na terra dos cegos, não vê a metade.

INVEJA - E a gente aqui com o dragão da inflação, morrendo de inveja do dragão chinês.

SEM FUTURO - Do jeito que a coisa ficou malparada para os lados de Lularanja, quando seus filhos crescerem não vão ser palestrantes da Odebrecht.

PESADELO - Sonhei que dormia com uma princesa / tão feia / que comia embaixo da mesa.

DEDUÇÃO - Uma casa é imóvel; a mesa é móvel, porque tem pés. Mas... toda casa tem seu pé-direito.

QUERO VER - Conselho até o Lulávaro Estrelado dá; quero ver é o exemplo.

EVOLUÇÃO - As más intenções do plano de poder do PT evoluíram depois de todos aqueles anos de exercício prático. Ficaram bem piores

PONTOS A PONDERAR...

2ª Edição – 29/Nov/21 – 2ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

01.

A MALDIÇÃO

O Acre acusou o tremor de magnitude 7,5° na Amazônia peruana. Sinal sísmico dos tempos: antes o Brasil não tinha terremoto, nem maremoto, nem qualquer tipo de maldição. Deus era brasileiro. Depois que o Brasil passou a ser lulamaldiçoado, tudo pode acontecer. Inclusive topar com a Maldição Ambulante em um desses palanques intramuros que ele usa para não sair às ruas.

02.

SAIA JUSTA ATUCANADA

Saia justa no tucanato: Leite rejeitou coordenar a campanha de Doria. Tradução: quase metade da tucanagem ainda chora o Leite derramado dentro do PSDBolha.

03.

PERGUNTAR NÃO OFENDE

Para onde vai – quando bater as botas – uma alma a/penada como a de um desses Lulamaldiçoados que perambulam por aí roubando e deixando roubar?!?

RODAPÉ NO ESPÍRITO DA COISA – Se é para o mesmo lugar dos bons, então vale a pena roubar e deixar roubar até quando não consegue carregar.

 

04.

PANDEMÔNIO SUPREMO

E foi quando o STFdp, subalterno do Lulávaro Estrelado, meteu o bedelho onde não era chamado que a pandemia no Brasil transformou 27 governadores e 5.569 prefeitos em poderosos donos de milionárias gavetas republicanas. A Democracia de Gaveta ganhou; o Brasil perdeu.

05.

QUEM DIRIA?!?

Quem diria que, um dia, o brasileiro de boa índole não saberia, dentre uma Corte de Justiça e uma ONG, de qual das duas deveria cuidar-se mais para não se estrepar de fio a pavio, de cabo a rabo?!?

06.

PERGUNTE, MAS...

Pergunte ao Lulávaro Estrelado, já que ele próprio não tem jeito, se ele quer que pelo menos o Brasil volte a ter o jeito de um país honesto. Detalhezinho de somenos importância: se você é daqueles que ainda se dão ao descoco de falar com o Lulavarento, não fale mais comigo. Estamos de mal.