17 de out. de 2021

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição –17/Out/21 – Domingo

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que quebrar espelho dava azar por sete anos e encontrar um trevo de quatro folhas dava sorte na vida.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ... um lhegalhé pé-de-chinelo metido a ser o Cardeal Richelieu da Supremacia dos Entogados Pernas-Abaixo, porque acha lindo ser tido e havido como a eminência parda da Magda Corte, aquela que só diz e faz besteira.

Comme d’habitude nos fins de semana que não vai gozar em Lisboa os capitais adquiridos não só dos altos proventos da cadeira na Big-Corte, mas dos ganhos advindos de uma educadora atividade paralela construída com as brechas descavocadas nos grampos da Constituição-Cidadã, o magnífico cardeal Gilmuar Habeas Porcus pautou-se num casual e providencial encontro com a imprensa mercenária.

Naquele final de semana, já faz bom tempo, o ponto de referência para o pavão dos 11 pavões supremos foi parar de malas e bagagens naquele programa bagaço-chique do sibilante Pedro Bial, das infindáveis noites de globesteiragem.

Pois, na breve e loquaz aventura televisiva daquela noite de então, Gilmuar disse o que podia e não devia, comprometendo de uma vez para sempre o aglomerado das mais agasalhantes togas desse país.

Ele disse e não mandou dizer e, a bem de verdade diga-se que não foi levado a tanto pelo entrevistador – que “determinados ministros do STF têm ‘fetiche sexual’ por investigadores”. Epa! Opa!

E, como eu não me distraio, lembro-me ainda e muito bem que ele escancarou os beiços no exercício daquilo que foi uma ridicularizante e comprometedora revelação:

“O que digo é que de fato nós devemos ter muito cuidado nessas relações com policiais, procuradores, podemos até ter fetiches sexuais, mas não nos envolver com suas teses”.

Naquele momento que tenho guardado no meu baú de miudezas, deixando-se trair pelo seu mais recôndito espírito de assassino de reputações, Gilmuar Habeas Porcus generalizando comprometeu o comportamento e até os mais primitivos instintos de todos os demais cumpanhêros cortesãos da Magda Corte.

Talvez se tivesse dito que eles lá do Grupo dos 11 podem até ter fetiches por ladrões e lavadores de dinheiro, como é o caso de suas paixões por Luladino seu patrono e bandido de estimação, a declaração não teria causado surpresa a ninguém e nem maior indignação a quem quer que seja.

RODAPÉ – Quando usou a expressão “podemos até ter fetiches sexuais”, Gilmuar elegeu-se como um provável portador do tal fetiche – nada surpreendente em quem fala e se veste com aquela indisfarçável pompa e circunstância.

PONTOS A PONDERAR...

01 – TV JOVEM PAN - Vem aí a prometida TV Jovem Pan. Estreia dia 27, no canal 576. Oba! Vai ser bom. Só que não.

É que televisão não é como rádio. Você tem que parar com o que estiver fazendo para ver o que está pintando na tela. O rádio exige de nós apenas o sentido da audição. Não precisamos parar onde quer que a gente esteja para ouvir o que queremos e gostamos ou não de escutar.

Mas, a TV Jovem Pan vem com tudo. E, tomara que logo ali adiante não esteja no mesmo clube das velhas e carcomidas máquinas eletrônicas de deformação social.

De minha parte, eu continuo achando o azul, o verde e amarelo do rádio muito mais bonitos... O rádio tem as cores da nossa imaginação.

02 – O FUTEBOL DE SEGUNDA TEM DISSO... A dificuldade do Vasco dá Gana subir da Segundona para a Série A do Brasileirão é a mesma dificuldade de o Brasil de Pelotas escapar de cair para a Terceirona.

03 – BRASIL A CARO CUSTO – Não se distraia: o teto salarial arredondado dos 5.570 prefeitos é de R$ 37 mil. Arredondando o salário mínimo para R$ 1 mil, essa grana seria igual a 206 mil empregos de carteira assinada. Cada governador tem o mesmo teto salarial: R$ 37 mil redondos. Pelos mesmo cálculos, cada governador é uma pequena fabriqueta de 37 operários. Sozinho, um governador é como se fosse 10 famílias de 3 pessoas.

Mas, como hoje é domingo ainda de quarentena e nada mais resta para fazer vejamos quanto custa o Poder Judiciário, uma máquina emperrada com 450 mil funcionários: arredondando os custos do ano passado chegamos a um orçamento de R$ 50 bilhões.

Dessa dinheirama toda, nada menos do que R$ 36 bilhões se esvaem com o pagamento de salários e mais R$ 2,5 bilhões são gastos com benefícios inimagináveis em qualquer sociedade em que ‘todos sejam iguais perante a lei’ tipo assim auxílio-moradia, vale-alimentação, transporte, diárias, passagens e outros penduricalhos.

E, no entanto, as armas e os barões vivem assinalando a ‘crise de emprego’ que o governo do Pai dos Filhos do Capitão vem ostentando nesse governo que não rouba e tenta não deixar roubar, apesar da guerra que enfrenta para provar que não foi ele quem inventou esse pandemônio.

04 – QUE FIM LEVOU?!? – Inda que mal pergunte: que fim levou aquela adega do Sítio do Pica Pau Amarelo de Atibaia?!?

05 – MAGDA CORTE – Casa de Shows com luzes vermelhas.

06 – FIAT FUX SE APAGOU - E como todo mundo aqui na planície estava careca de saber, lá na Grande Casa de Shows, Luiz Fiat Fux não teria topete para encarar e fuxicar o elenco do Segundo Ato do espetáculo comandado por Bodoso, Gilmuar, Toffodias e Levianowski, grandes enólogos de sacras safras e mordedores eméritos de lagostas e belugas.

07 – FORA, SUPREMACIA! – Indignação com o Império da Toga o povo tem de sobra; falta uma digna ação.

08 – ENDEMONHADOS - É uma vergonha, um pecado demoníaco, uma nação que se diz democrata acordar todo santo dia de joelhos diante de um tribunal que se julga Supremo. Os entogados pernas-abaixo já decidiram: ‘ajoelhou, tem que rezar’.

09 – ELEIÇÃO 2022 – Não se distraia! Uma coisa você precisa reconhecer: Lulavagem é muito mais competente do que Bolsonaro na hora de defender sua incompetência.

10 – AS URNAS – Então tá bom, o TSE garante que ‘o mesário’ poderá fiscalizar as urnas da sua sessão eleitoral. Tá mais que bom, mas quem fiscaliza o fiscal?!?

11 – A GRANDE CASA - No seu mais simples modo de ver as coisas no Brasil, terra boa e gostosa, qual seria a maior casa de tolerância nacional?!?

12 – O DELATOR - Tá a gente sabe que ‘delator’ caiu de moda. É bandido solto. Mas, só virou bandido agora; antes era amigo de fé, irmão, camarada e bom de negócio da pandilha que roubava e deixava roubar.

13 – PONTO 13. A PARADA 13 É DELE - Inda que mal pergunte: será que naquele período eleitoral que caiu no breve tempo de cadeia do Lulavagem lá na hotelaria carcerária da PF, em Curitiba, quando lavava as mãos pela candidatura de HaHaHaddad, a sua piada de mau, o rico Pai dos Pobres sabia onde enfiava o sabonete?!?

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