PONTOS A PONDERAR

2ª Edição – 27/08/21 – 6ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

Porque hoje é domingo / É hilário ver Bolsonaro contando história: / Porque hoje é domingo / “Meu futuro é ser preso, morto, ou a vitória”.

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que em horas de tempestade com muita chuva, relâmpagos e trovões, a gente saía de peça em peça a cobrir cada espelho com cobertores para escapar dos raios que poderiam invadir a nossa casa.

QUARENTENA DÁ CADA IDÉIA...

Por falar em raios e trovoadas, fiquei pensando como seria legal e divertido ver o A Lei Xandão vestir-se de cavaleiro andante, montando um cavalo branco, numa dessas noites de tormenta implacável, usando uma armadura do mais puro e atraente metal, com um capacete espelhado enfiado na cabeça e brandindo uma espada de aço na mão, desafiando cada corisco que desabasse sobre a terra... Não é por nada, não; é que eu gosto das proezas desses super-heróis.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ... O tal de 4º Poder nessa democracia de gaveteiros, reiventada a partir de 1985, quando Sarrney assumiu a Presidência porque Tancredo subiu a rampa num sarcófago. Desde lá, o jornalismo evita o que é prejudicial e 'informa' o que é útil às zelites dominantes. Consolidava-se o jornalojismo.

A imprensa foi transformada num ativo e perigoso organismo decisivo para a formação da cultura popular e, mais do que isso, para a criação de uma enganadora consciência coletiva do jeito e feitio que seus amos e senhores querem e mandam. E desde então tem sido, não há como negar, um instrumento de direção e persuasão da opinião pública. Um perigosíssimo instrumento a serviço dos patrões de seus patrões.

A imprensa brasileira - bota aí rádio, TV, jornal, revista, esgotosfera - regiamente paga finge lutar contra o absolutismo, dissimula ser a favor das liberdades políticas e de que as instituições estejam funcionando, tanto faz porquê e nem pra quê.

Na realidade, os veículos de comunicação - do jornalismo, às relações públicas, à publicidade e propaganda - trabalham e lutam pela própria sobrevivência, fudamentalmente agora com o evento da internet que veio para resgatar a liberdade de expressão. Isso incomoda e martiriza, gênios do mal como o Lulavagem da Silva que não descansa enquanto não implantar a censura à imprensa e à internet que ele, ardilosamente, chama de ‘regulamentação dos meios de comunicação”.

Verdade é que todas as nossas empresas jornalísticas são comerciais, mas dentro de uma escala de tons e meios tons da mentira à sinceridade.

Mais de meio século de idas e vindas, encontros e despedidas por redações de emissoras de rádio ou TV, de jornais e jornalões, agências de publicidade minhas e de outros, me deixaram a certeza de que a verdade faz parte de algumas coisas realmente raras e grandes nesta vida que não se deixam comprar nem vender.

Nesse embrulho estariam sentimentos simples assim como o amor, a beleza, a saudade...Mas me deixaram também a certeza e a dura verdade também de que o jornalismo é uma mercadoria com que seus amos e senhores fazem comércio.

Até hoje, meio século depois, como jornalista metido a respeitar a verdade não me sinto ainda confortável nem muito à vontade para reproduzir, com perfeita exatidão, uma opinião da qual discordo.

Nesse tempo todo descobri que, muito mais do que por profissão, foi por vocação que vivi em permanente estado de curiosidade. Acabei viciado em liberdade de credo, pensamento e expressão.

PONTOS A PONDERAR

01.

DEBANDOLEIROS

Pois, a quem interessar possa e queira saber se é verdade, basta checar nos balcões de informação da companhia aérea AZUL, ou da Latan, da Lufthansa, da TAP que você ficará sabendo da debandada dos atarefados debandoleiros patriotas-supremos para a Europa, no feriadão de 7 de Setembro.

Portugal, Espanha, França, Alemanha são alguns dos roteiros e locais aprazíveis em que os cortesãos estarão gozando com suas cortesãs a promissora Primavera Brasileira.

02.

VOCÊ SABIA?!?

O Ministério Público, é o único órgão oficial autorizado por lei a pedir a prisão de alguém no Brasil. 

03.

INDA QUE MAL PERGUNTE

Se Bolsonaro resolvesse dar mesmo o ‘golpe’ que os cortesãos da Magda Corte e os  lulalranjóides enxergam em cada passo, em cada gesto, em cada desaforo do Pai dos Filhos do Capitão, de que lado você ficaria?!?

04.

QUAL É O GOLPE?!?

Tá, então tá... Você acha que Bolsonaro tem mesmo que dar o ‘golpe’ e acabar com esses cortesãos que vestem toga, com esses pés-de-chinelo movidos a pão com mortadela, com essa elite que usa e abusa do colarinho branco.

Você pode me explicar direitinho que ‘golpe’ é esse... O que é que tem esse golpe de agora que a bandidagem - que desgovernou o Brasil nesses antipenúltimos 30 anos - já não tenha dado nesse país?!?

05.

MODUS OPERANDI

Não se distraia! Nem se esqueça: pelos cacoetes do modus operandi, o BNDES era a Petrobras do Desenvolvimento Econômico do Lularanjismo.

06.

NENHUMA OPÇÃO

As três opções de Bolsonaro para o futuro de Bolsonaro, segundo o mesmo Bolsonaro de sempre: “Ser preso, morto, ou a vitória”.

Nenhuma das opções. O mais provável é que fique onde está. Isso não chega a ser prisão, não é morte e muito menos vitória: é continuar sem vencer, posto que os Lulassaltantes e os ALeiXandinistas não o deixam ganhar uma, pra contar a história.

07.

O PENÚLTIMO

Joe Biden, valentão e com ares de pirata da perna de pau: “Bombardeio americano ao Estado Islâmico não será o último”. Para quem comanda os drones, falar é fácil. Quero ver ir até Cabuuum e escutar in loco a explosão da bomba.

E outra coisa, Biden não disse nada demais. Claro que não “será o último”. Quando acertam um taliban, ele é sempre o penúltimo.

08.

A SEDE

Supremacia das Togas – Magda Corte do Cartel dos Leguleios: um verdadeiro tribunal de pequenas causas para os grandes criminosos do país.

09.

CPI DO COVIL DE BARROSO

Eu já nem ia falar mais nessa CPI do Covil de Barroso,  mas não dá para deixar de perceber que para aquela pandilha de inquisidores, o importante não é o que os depoentes não dizem; o importante é o que o dono daquele curral, Azar Omiz e o capataz Renan Calhorda não deixam que eles digam.