3 de dez. de 2022

 

O FUTEBOL TEM DISSO...

Edição: 03 /dezembro/2022

Por: Sérgio AO Siqueira

BAIXOU O ESPÍRITO ‘CUMPANHÊRO’ NO QATAR:

BRASILITITE 0x1 CAMARÕES.

Aquilo ontem, lá no Qatar; aquela manobra de entrar com o time reserva contra Camarões que precisava lutar para se classificar, tanto quanto precisavam a Coreia e a Sérvia, foi um desrespeito aos opositores, típico desses ‘cumpanhêros’ que estão tomando conta do nosso país de cabo a rabo, acendendo um rastilho de prepotência e desmandos de fio a pavio.

Foi uma falta de respeito, mal disfarçando que, com a ausência de Neymar, estava valendo a vinheta “o medo de perder tira a vontade de ganhar” usada por Carlos Roberto Braunner, notável e saudoso narrador gaúcho, saído dos estúdios da boa e velha Rádio Universidade Católica de Pelotas – a andorinha que fazia verão, lá na minha pátria pequena que deixei no Sul. (*)

O cumpanheraço Tite, não teve a menor consideração, não teve um pingo de respeito pelas seleções que lutavam naquele grupo para se classificar às oitavas de final.

O cumpanhêro, no maior espírito de porco, alegou necessidade de ‘descanso’ para os titulares e disfarçou que se tratava de uma oportunidade de testar o elenco que tem nas mãos, desde que há anos está no pleno gozo da boca-rica da CBF.

Ora bolas, carambolas, o pernóstico treinador, pulou por cima do fato de que tem nas mãos uma seleção maleporcamente treinada, sem o devido treinamento, por falta de tempo e planejamento para chegar ao necessário entrosamento.

Aí, com duas apresentações pífias e sem brilho, se classifica para as Oitavas. Na iminência de não contar com Neymar de pé-quebrado, ao invés de aproveitar o jogo por rapadura para encontrar uma alternativa para o provável buraco negro na armação do time brasileiro, ele resolveu entrar com os reservas, tão desentrosados quanto os seus exaustos pupilos titulares.

E assim é que o cumpanhêro Tite, trocando os pés pelas mãos como é costume da cumpanherada, fez história, vexatória história: nunca antes na história desse país o Brasil jogou com o time reserva numa Copa do Mundo.

Os reservas, coitados, não têm culpa nenhuma: é um time bom como sparring, como saco de pancada nos escassos treinos do escasso período de preparação; mas, sem cacife suficiente para jogar numa Copa do Mundo em nome da ‘pátria de chuteiras’.

Deu no que deu: Camarões 1x0. E o Brasil inteiro com a cara De tacho do Tite desenhada pelo espírito Lulazarento que, com sua famosa urucubaca, mascarada de verde-amarelo a tudo assistia pela TV coletiva disposta no salão do Gabinete da Transação.

(*) – Essa vinheta do Braunner, “o medo de perder tira a vontade de ganhar” foi abocanhada pelo lulastuto Wanderley Luxemburgo que deixou os repórteres esportivos pensarem que a frase saíra da cabeça dele.

RODAPÉ – Mussolinescamente, Tite nem sequer cantou o Hino Nacional. Deve ter esperado pela ‘Internacional Socialista’ que não veio, posto, que o Hino de Camarões é bem diferente.

SCRIPTUM POST – Aleixandão deveria tirar o Tite do comando da Seleção, assim como naquele primeiro ensaio de golpe, tirou o Ramagem da chefia da Polícia Federal.

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