PONTOS A
PONDERAR...
1ª Edição –18/janeiro/22
– 3ª Feira
Por: Sérgio A. O. Siqueira
PRISCAS ERAS
Eu sou do tempo de ir de bonde para o Colégio São Francisco de Assis. Pegava o bonde das Três Vendas que o motorneiro parava no Abrigo Municipal, antes de ir até a estação do Porto. Dali, eu atravessava a praça Cel. Pedro Osório até chegar ao meu primeiro destino escolar. Mal podia esperar pelo recreio para comprar rapadurinha de leite e puxa-puxa feitos pelas freiras com sabor inigualável... as rapadurinhas e os puxa-puxas, as freiras, pobres santas, eram intocáveis.
HISTÓRIAS DO BRASIL & LENDAS URBANAS
ERA UMA VEZ... De janeiro de 2003 a outubro de 2018, o Brasil da Silva já era um país com mais de 200 milhões de habitantes, encravado no Cone Sul do mundo e povoado por seres animados de duas espécies: pessoas e políticos.
Em 2002 numa retórica eleição presidencial o Brasil foi redescoberto pelo desbravador Luiz Erário, o Lulavarento da Silva. E foi então que o país começou a firmar sua posição geopolítica na América do Sul, bem menos um pouco abaixo e muito mais ao lado de Cuba e Venezuela em matéria de redemocratização.
Seu regime de governo foi norteado pela ‘estratégia de coalizão pela governabilidade’, regime de compra e venda de negócios próprios da vida pública que são feitos na privada.
Foi o tempo do governo fisiologista: aquele que só se sente bem quando satisfaz suas necessidades fisiológicas.
Salvo horrorosas exceções, seus governantes passaram a ser, desde a descoberta dessa admirável República Nova, muito mais que representantes da nação, consultores por profissão e lobistas por vocação.
Não foi por nada que todo negócio de Estado, toda licitação ou concorrência pública geralmente custavam mais do que valiam e valiam bem mais acima do quanto pesavam.
O Brasil da Silva era, pois, um país povoado por pessoas e por políticos. As pessoas passaram a valer menos, muito menos que os políticos. Os políticos compravam as pessoas. E roubavam e deixavam roubar. Sua capital ficou sendo Brasília, mas deveria ser a Papuda.
Hoje, Lulavarento da Silva, depois de escapar da cadeia que pegou por corrupção e lavagem de dinheiro, graças ao pagamento da dívida de gratidão dos cortesãos da Magda Corte, ele já está com o pé que é um leque para sentar os fartos fundilhos na cadeira de espaldar mais alto no Palácio do Planalto.
Pelo andar da carruagem, a eleição de outubro, será apenas um riquefafe tipo prosopopeia flácida para ninar bovinos. O Cara já foi eleito pelos imperadores que vestem toga e dominam a arte de contar votos eletrônicos.
PONTOS A PONDERAR...
01.
ELEIÇÃO 2022
No Brasil o TSE de Barrosos & Cia. Muito Limitada faz tanta onda e tanta algaravia em torno das urnas eletrônicas que o voto é histriônico.
02.
PENA DE MORTE LENTA
Incrível, fantástico, extraordinário: o STF – já responsável pelo pandemônio da pandemia por aqui – está agora curtindo o fim lento e inexorável de Roberto Jeferson, preso político nessa nossa democracia de gaveta.
O poder moderador, exaltado um dia numa bacalhoada gilmuaresca em Portugal, por Dias Toffolia, impede que Bob Jeff saia da prisão arbitrária e inconstitucional, para tratar-se do câncer em um hospital. Pelo poder imperador de Aleixandão, o STF acaba de instalar a pena de morte lenta e gradual no Brasil.
SCRIPTUM POST – O câncer de Roberto Jeferson foi aberto e arregaçado por um supremo canetaço envenenado de Aleixandão – o irredutível Pai da Pena de Morte Lenta no Brasil.
03.
LULAVAGEM, O PERIGO AMBULANTE E... CONTAGIANTE
Da cartilha seletiva de Lulavagem, o que há de mais pernicioso e maligno é a perspectiva do retorno mirabolante do aparelhamento desbragado da máquina pública e suas circunstâncias.
Lulavagem não tem programa de governo; ele tem um plano de inchaço, do estupro, do arrombamento do Estado que ele sempre fez e vai fazer de novo como base ampla e irrestrita de cabides de emprego criando institutos, ONGs de fachada, associações, fundações, secretarias, ministérios em profusão, centrais sindicais, conselhos regionais disso e daquilo, penduricalhos genéricos e similares.
É aí que mora o perigo: este é o plano mais diabólico do Cabeçorra de Pernas Curtas: ele é atraente a ponto de contaminar a brava gente brasileira.
É que no fundo, no fundo, os pais, os avós, os antepassados e presentes sonham para seu filhos, netos, compadres, afilhados, parentes e amigos do peito, uma boca-rica no ‘serviço’ público dessa pátria, amada, Brasil.
A boca-rica, sua inerente pequena autoridade, suas benesses e mordomias, seu reluzente status social, são o objeto de desejo dos nossos ancestrais para os nossos herdeiros e sucessores.
E eis aí então, altaneiro e mórbido, o mais profundo risco do golpe que está trazendo Lulavagem de volta ‘à cena do crime’.
A invasão das nossas consciências é o único programa de governo do Luladinossauro que já passou da espúria candidatura à execução do seu plano de poder: o aparelhamento do Estado a serviço de sua incomensurável Lulavareza.
04.
COMBATE AO DESEMPREGO
Lulavagem e 7 ex-ministros estão na folha de pagamento do PT... Viu só como o Partido dos Trabalhadores combate o desemprego?!?
05.
SE MORO QUISESSE...
Se o Sérgio Moro quisesse mesmo se eleger já estaria detonando a constituição atual do STF e defendendo o passado, ultrapassando o presente e planejando o futuro da outrora boa, hoje dizimada, Operação Lava-Jato.
06.
ESTÁ EM CASA
Tudo de bom que você procurar na rua, você um dia vai saber que tinha a sua disposição dentro de casa. Não espere, como eu e o Garanhão de Pelotas esperamos a aposentadoria, para saber disso e desfrutar isso.
07.
ELEIÇÃO 2022
Faz parte do golpe: os filhos da pauta só entrevistam fontes de deformação.
08.
ELEIÇÃO 2022
Não vote em candidato que use o Fundão Eleitoral. Pergunte sempre ao candidato, se ele aparecer a sua frente, quanto ele pegou do fundo. E acredite, se quiser.
09.
INDA QUE MAL PERGUNTE
Quem já viu um deputado, um senador, um ministro e coisas desse tipo de gente, em uma fila de vacinação?!? Se você ainda não viu, não se impressione: eles, além de impunes, se acham imunes.... São só imundos
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