PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição –31/Out/21 – Domingo

Por: Sérgio A. O. Siqueira                            

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que para sarar qualquer joelho escalavrado num bate-bola de meia nos paralelepípedos das ruas de Pelotas, a minha pátria pequena que tenho no Sul, o enfermeiro da esquina usava Água da Guerra e depois pincelava mercúrio-cromo; nos casos mais agudos, passava iodo alegando que ‘tudo que arde cura’.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ... ainda na antevéspera de 2020, quando venceria o prazo de validade do então decano lá da Magda Corte, o baronete de Tatuí, Celso de Mellodrama. Foi quando eu vi que Sérgio Moro, um super-herói politicamente ingênuo deixou-se cair de amores pelo canto das sereias e correspondeu ao aceno de Bolsonaro e aceitou acomodar-se na cadeira de espaldar alto do Ministério da Justiça.

Mais do que iniciar-se numa carreira política de altas pretensões, tipo assim, alcançar um trono no Supremo, ou  nem subir enfaixado a rampa do Palácio do Planalto, Moro iludiu-se achando que – abandonando a Magistratura e ocupando o trono ministerial, poderia transformar a Operação Lava-Jato em um movimento nacional de combate à corrupção dos que vestem toga e das zelites de colarinho branco.

E eu, pitonisa de primeira hora, senti os cutupicos ao ver que os brasileiros de boa índole gostavam muito mais que Sérgio Moro fosse juiz e não saísse da Lava-Jato, ainda que apenas ‘operação’ a caminho de ‘movimento nacional’.

E de fato, Sérgio Moro onde se encontrava naquela época não precisava ser ministro da Justiça nem ocupar uma reles cadeira do Supremo Tabelionato Feudal, para mandar prender as estrelas mais empoderadas do céu dessa pátria, mãe gentil.

Foi bem dali, onde ele estava, sem jamais precisar ser ministro da Justiça ou ocupar a vaga de um cortesão de saideira na Supremacia das Togas Pernas-Abaixo, que ele conseguiu revelar a face oculta do Crime Organizado que vestia toga, colarinho branco, ganhava campeonatos e campeonatos de licitações fraudulentas que tomava de assalto o Estado brasileiro.

Moro, com a eficiente equipe da Operação Lava-Jato desbaratou a pandilha de sevandijas que montou o maior esquema de corrupção da história da humanidade contemporânea.

Jogou tudo fora. Moro preferiu ser muito menos do que vinha sendo. Por isso perdeu amigos e admiradores. Perdeu também o trem das Histórias do Brasil.

Sérgio Moro hoje é um pífio, um mero, um relambório impulsionado pelas cobras criadas do serpentário politiqueiro desse país a ser candidato a se consagrar como 3ª Via para a disputa de 2022. E, pela sua timidez, em matéria de disputa, nem dizer isso ele diz.

ERA OUTRA VEZ...  Enquanto, naquele dia 31 de outubro de 2014 corria a barca, Lulavagem da Silva assinava, sem ler, a reforma ortográfica. E, para não perder o embalo, Dilmalvada Sapiens assinava, também sem ler, a compra da sucata da Refinaria de Pasadena.

PONTOS A PONDERAR...

01.

INDA QUE MAL PERGUNTE...

Você compraria uma Fiat-Elba usada do A-Lei-Xandão?!?

02.

NÃO SE DISTRAIA

Bolsonaro assumiu o governo com uma herança lulopetista de 12,5 milhões de desempregados e 53 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da miséria. E o país nem sequer sonhava que teria o pesadelo da pandemia. O que será que Lulavagem vai oferecer na sua campanha para 2022?!?

03.

GUERRA PERDIDA

Os canalhas estão vencendo porque o brasileiro ao invés de exigir tudo de si mesmo, espera ganhar tudo que os políticos prometem.

04.

URNAS 2022

Quanto mais pobres forem os pobres, mais barata fica a oferta & procura pelo seu voto.

05.

PAPUDOS

Papo de político é conversa fiada.

06.

NOTÍCIAS & LIVROS

É como diz o Garanhão de Pelotas: “Notícias são ilegíveis; livros, até se lê... seletivos”.

07.

LGBTQIA+

É quando dizem que o orgulho é dignidade. Orgulho é aquele sentimento de satisfação e prazer com a própria honra; dignidade é aquele modo de agir que inspoira respeito e distinção. Já vadiagem e viadagem não é só um erro ortográfico.

08.

O FUTEBOL TEM DISSO...

O futebol brasileiro de hoje dá uma passo para o lado e dez para trás. Tem tatuagem demais e bola de menos.

09.

CPI DO ÓDIO & FAKE NEWS

Quando o noticiário começa a se equilibrar no Brasil, os lulambentos apelam para a censura. A pandilha da CPI do Ódio, ao entregar o relatório ao STF pediu ao proprietário da hora, Luiz Fiat Fux que Bolsonaro seja banido das redes sociais ‘por Fake News’.

O notável é que só eles lá é que sabem o que é e quando uma novidade é Fake News. Por exemplo, Luladino dizer que não é corrupto, isso não é Fake. Afinal Luladino está negando: “não sou corrupto”.

Se estivesse afirmando, aí sim, poderia ser Fake News... Quando Luladino afirma que é a alma mais honesta desse país, a pandilha não considera Fake News... E nem chega a tanto mesmo: na realidade é um escárnio, um deboche, mais uma cuspida na cara da sociedade.

10.

SEGURO INSEGURANÇA

Não se distraia! Cuidado na hora de fazer ou de renovar o seguro do seu carro. Não há peças de reposição na indústria automobilística. Uma vez batido, seu carro vai mofar nas oficinas especializadas, até que você dê o seu carro a preço de sucata como entrada para a compra de um novo.

O diabo é que as peças desse zero quilômetro também são únicas. Melhor do que trocar de carro e do que fazer seguro é andar de Uber.

11.

ALZHEIMER

Cientistas dizem que descobriram as causas da progressão do Alzheimer no cérebro. O cara que deu a notícia ontem, ia fazer um comentário a respeito, mas... se esqueceu do que queria dizer.

12.

A PROVA

Eu já disse e repito: agora, quando uma mulher diz que é homem, ou quando um homem diz que é mulher, eu só acredito vendo o DNA.

13.

PONTO 13

A Parada 13 é dele. Não se distraia. Luladino e Dilmandioca deixaram de herança para o Micheletto das Docas Temer, nada menos do que 13 milhões de desempregados nos seus cabalísticos 13 anos de des/governo. Se tivessem uma pandemia dessas como cumpanhêra teriam fabricado facilmente 26 milhões de eleitores necessitados. E como a Para 13 é dele, vale lembrar que quem nasceu para ser Luladino, jamais será Getúlio Vargas. Luladino saiu da história para cair na vida.

14.

O GARANHÃO DE PELOTAS

De quarentena, o Garanhão de Pelotas, é um filósofo puro malte: “Há tempo. Por que não voltar para o futuro? Nem sempre o presente é pra frente. Vai até lá, ao encontro do que teima ser lugar do que já passou. Vai ver que o porvir te espera, para o que der e vier.”.