01.
BALA DE BORRACHA
O voto é a
arma de festim do povo que amortece a democracia.
02.
O
ULTIMATO
Alcolúgubre,
reizinho do Senado, discute na tarde desta gloriosa segunda-feira no Palácio do
Planalto com Jair Bolsonaro, um acordo sobre a votação do veto que definirá se
o controle de R$ 30 bilhões do Orçamento fica com o governo ou com o Congresso.
Isso não é acordo nem aqui nem em Caixa-Prego: isso é o início da ladainha de
São Francisco de Assis, bondoso e ingênuo mestre do ‘é dando que se recebe’. Na
prática, Alcolúgubre está é dando um ultimato a Bolsonaro: sai o
presidencialismo e entra o parlamentarismo. De minha parte, em verdade, em
verdade vos digo: prefiro um tosco presidente a uma esfuziante rainha da
Inglaterra.
03.
MAIS
GOVERNO!
Insisto em
nome do meu voto de outubro de 2018, muito menos em Bolsonaro do que muito mais
contra a Lulaparelhagem da democracia brasileira: Bolsonaro, tuíta menos e
governa mais!
04.
A ARMA DO
POVO
01.
Não adianta
nada ter posse e porte de voto se você não sabe atirar direito.
02.
Se o voto é
a arma do povo, o tiro tem saído pela culatra.
03.
De que vale
o voto ser a arma do povo se o povo só dá tiro no pé?!?
04.
O voto que
era a arma do povo, hoje é o escudo dos canalhas.
05.
Não é o uso
do voto como ‘arma do povo’ que faz uma democracia. O poder que emana do povo não
pode nem deve ser exercido por peritos atiradores sem escrúpulos que fazem do
povo a mosca do alvo.
05.
Não tenho
religião porque não preciso de lobistas nem de agentes intermediários para
falar com Deus. E, no entanto, sou democrata submetido à ‘representação popular’
exercida por canalhas de colarinho branco.
06.
O voto é
arma do povo e a bala de prata dos corruptos.
07.
O voto é
arma branca de dois gumes; é Gilete dos animais sociais: corta dos dois lados.
08.
A Máfia
italiana se consolidou quando, ao invés de comprar os governantes, passou a
governar pelo voto, a ‘arma do povo’ da Itália. Começou candidatando seus
bandidos, o resto veio pela própria natureza. A Máfia travestiu seus gangsteres
de deputados, senadores, prefeitos, leguleios, governadores, ministros...
09.
Tanto os caciques
e ‘tesoureiros’ dos partidos políticos quanto o PCC e similares escolhem a dedo
quem pode ou não pode candidatar-se a cada eleição que se realiza no Brasil com
toda pompa e circunstância. Eles elegem antes de nós, quem nós teremos que eleger. A desculpa, ou a saída é ''escolher o menos ruim''. Podem ser eleições majoritárias, gerais ou
municipais: o golpe é o mesmo. E o povo, armado com seu voto, atira no próprio
pé.
10.
Dito isto,
todo presidente e toda direção de partido ‘político’, ou de facção criminosa, é
suspeito de, na melhor das hipóteses, estar nem aí, pulando e andando para a democracia. Sua
ideologia é o poder. Não só pelo poder, mas pela riqueza que vem de todo o ''poder que emana do povo''.
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