4 de mar. de 2020

PONTOS A PONDERAR...


01.
O ESTRAGO DO ACORDO
Não tinha que ter acordo nenhum. Um bilhão desses tais R$ 30 bilhões, um único bilhão de reais desses 30 que fique nas mãos do Congresso faz do presidencialismo um arremedo calhorda de parlamentarismo. O tal ‘acordo’ transforma o presidente não na rainha, mas num hermafrodita da Inglaterra.

02.
SIMPLES ASSIM
A administração do erário sempre foi do Poder Executivo.

03.
O ATACANTE
Dias Toffoli: “Quando você ataca as instituições, ataca a democracia”.

Ah que meigo! E quem foi que atacou e tomou de assalto o Supremo Tribunal Federal?!? Sei de pelo menos meia dúzia dentre 11 apadrinhados da pior safra de presidentes que uma democracia pode suportar.

04.
PELO TELEFONE
Regina Duarte, às vésperas de sua posse e com a carta branca de Bolsonaro nas mãos, demitiu seis ‘olavistas’ ontem mesmo. Os defenestrados reclamam que foi por telefone. Quanto menos olavistas nesse governo, melhor para a governabilidade.

05.
OCONTROLE PELO TWITTER
Eduardo Bolsonaro papagueou ontem pelo Twitter – é só o que ele acha que tem para fazer – que ‘o governo terá absoluto controle sobre os R$ 30 bilhões disputados com o Congresso’. Ah, bom. Se ele falou, tá falado.

06.
PÓ DE GAFANHOTO
No fundo, no fundo, o que deveria estar sendo discutido era a necessidade de tirar das mãos do governo, do Congresso e da politicalha esses R$ 30 bilhões. Com quem quer que esse mundaréu de dinheiro fique, vai virar pó de gafanhoto.

07.
GOVERNO INVISÍVEL:
LOBBY DOS CARTÓRIOS
O lobby dos cartórios impede a modernização e a agilidade no setor público brasileiro. Essa maracutaia é antiga. Foi ela que, nos Anos-80 fez de bobo e derrubou Hélio Beltrão, o primeiro e único ministro da Desburocratização. Aqui em Brasília, por exemplo, o governo garante – acredite quem quiser – que pode oferecer pela internet 99% dos serviços públicos, inclusive obtenção de documentos e declaração de impostos. Mas... os cartórios não deixam. Essa é uma sólida péssima parte do que se chama de ‘governo invisível’.

08.
COMO ASSIM?!?
Quando o general Heleno chamou os congressistas de ‘chantagistas’ ele se referiu apenas aos chantagistas. No entanto, o Congresso em peso, se sentiu ofendido.

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