16 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 16/ Abril /22 – Sábado

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo dos alfaiates que, antes de entregar o pedido aos seus clientes, usavam Ferro a Brasa com Chaminé para passar a roupa.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ...  Esse mesmo Esporte Clube Brasil em que todo mundo dá de bico e se coloca.

Era abril de 2017 e ficou registrado então nos anais (epa!) dos investigadores da Polícia Federal e da gurizada medonha do Ministério Público que, de 2006 a 2014, a Odebrecht distribuiu sob a batuta do maestro Lul@alcapone da Silva nada menos do que R$ 10,6 bilhões só em propina.

Graças ao Frachin News e seus cumpanhêros de toga pernas-abaixo, Lul@lcapone foi ‘descondenado’, mas não inocentado dos crimes de corrupção ativa, passiva, compulsiva e de lavagem pertinaz de dinheiro. Lul@lcapone solto já seria um deboche; mas livre e ainda candidato à Presidência da República é a maior humilhação que um povo pode matar no peito e seguir apanhando.

Lul@lcapone solto, ainda que confinado em ambientes fechados por medo da ovação popular, é o escárnio ambulante de uma pústula humana à sociedade brasileira.

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

ROMA ANTIGA PODE SER AQUI

Em dados e precisos momentos de minha vida, eu – como bom e batuta Garanhão de Pelotas - fui assessor especial para assuntos aleatórios, na República dos Calamares, um lucrativo naco de território do Brasil Jaburu da Silva.

Isso começou lá pelos fins de 2002 e precisamente janeiro de 2003, quando um metalúrgico aposentado trocou, oito anos depois, os discursos nos portões das fábricas do ABC Paulista por cachês milionários aplicados em fábulas burguesas contadas dos dentes pra fora, por um palestrante com codinome de molusco scaphopoda que ficou podre de rico.

Pois eu andava na volta, investido de um posudo DAS-5, quando escutei numa daquelas antessalas do poder a querida primeira-mulher-presidenta Dilma Vana Rousseff, popularmente conhecida como Dilmandioca Catavento Sapiens, ribombar – depois de varrer quatro ou cinco ministros de seu governo – que “isso aqui não é Roma Antiga”!

Sua voz reverberou pelos corredores palacianos e eclodiu lá fora.

A bem-amada presideusa acabava de trocar a vassoura por um inofensivo espanador de pó que fazia a faxina na Esplanada dos Ministérios, maior lixeira a céu aberto que um governante poderia ter deixado para uma governanta.

Pegou mal. Principalmente para o mundo inteiro que acabara de saber, pela imaculada revista Forbes, que Dilmandioca era ninguém mais, nem menos do que a terceira mulher ‘mais poderosa’ do planeta.

Ela, às escamas, me consultou:

- O que você acha disso, Garanhão? A turma tá falando em teoria da traição...

- Não se preocupe. Se “isso aqui não é Roma”, minha presideusa, a senhora não é Júlio Cesar. Não será apunhalada pelas costas.

- Mas, o meu antecessor, disse que a trairagem foi de um tal e Zé Dirceu. Mas, sim, você tem razão, meu lorde consultor: de fato, não sou Júlio Cesar... E nem sou o meu antecessor. Faz sentido.

- Se a senhora, madame, não é Cesar, também não é a mulher de Cesar. Então nem precisa parecer honesta.

- Não?!?

- Não. Basta-lhe ser Dilma, Dilma Vana, Dilmandioca assim como a senhora é. O brasileiro já está acostumado.

- Simples assim desse jeito?

- Melhor ainda, minha dileta presideusa, a senhora também não é Pôncio Pilatos. Não precisa lavar as mãos... use medidas provisórias.

- Faz sentido. É faz sentido... mais alguma dica, meu cavalheiro?

- Como há alguns detratores que não desencarnam, recomendo, com todo respeito que, de quando em vez, a senhora possa deixar de lado a sua fantasia de governanta e encarnar seu espírito no papel de Calígula...

- Posso saber com que propósito, meu ínclito Garanhão?

- A senhora escaparia das ameaças dos seus “aliados”, das acusações inomináveis de que anda de bicicleta por aí afora e assim ficaria mais à vontade para nomear cada ministro que a senhora espanejasse do seu governo...

- Como assim?

- Nomearia um cavalo para o lugar vago, ao invés dos burros que vêm mandando na sua administração. Ele nem precisaria ser o Incitatus.

MORAL DA HISTÓRIA – Os bons conselhos são assim como essas injúrias que um governante de bem deve sempre, se possível, perdoar. Mas, conselho, conselho mesmo, sempre é bom a gente esquecer.

PONTOS A PONDERAR...

01.

MOTOCIATA NO CONSÓRCIO

Hein, hein, Motociata?!? O que, quem, onde, quando, como, por que?!?

02.

O ALCKMISTA ESTÁ CHEGANDO

E o Alckmista que está chegando, hein?!? Mal pode esperar para chegar à cena do crime. Está na melhor companhia.

03.

CADÊ A CPI?!?

Insisto: cadê a CPI do STF, cadê?!?

04.

O CABO DE ZÉ TROVÃO

Zé Trovão vai ser candidato. Pode até ser eleito. Aleixandão é um grande cabo-eleitoral.

05.

AO VENTO

Aquela do Joe Biden ‘apertar’ a mão do vento bateu todos os recordes: conseguiu fazer o Biden ficar com uma cara de bobo mais boba do que a cara de sempre.

06.

PAPO DE MOTOCIATA

Lul@lcapone e o Capitão resolvem trocar conselhos:

LUL@LCAPONE: - Fica em casa!

BOLSONARO     : - Vem pra rua!

07.

ESTATÍSTICAS

Uma moto é roubada ou furtada a cada 16 minutos em São Paulo. Ah, então tá explicado porque tinha tão poucos motociclos na motociclata do Bolsonaro.

08.

PETROBRAS

Zé Mauro Coelho é eleito presidente da Petrobras. Esse Coelho o Bolsonaro tirou da cartola.

09.

OS OBSERVADORES

A Rússia acaba de expulsar 18 diplomatas da União Europeia em ‘retaliação a ações hostis’. Ah, então o Fachin News, o Boi Barroso, o Aleixandão, já podem aproveitar e convidar de novo, a patota para vir urubuservar o funcionamento das urnas eletrônicas indevassáveis na eleição de outubro vermelho.

Não faz mal que a União Europeia não tenha nada a ver com isso e muito menos que esta seria a sua temporada de estreia num pleito eleitoral, coisa nunca dantes ocorrida na história da entidade que é só para europeus e olhe lá.

15 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 15/ Abril /22 – 6ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que a gurizada medonha trocava figurinhas da Brigite Bardot pelas da Marylin Monroe... Até hoje não sei por que, nem pra quê.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ...  Nós aqui e eles lá, no mesmo barco do dia 15 de abril de 2020, só dois aninhos atrás.

Foi então que, por ‘até segunda ordem’, continuava e continua valendo e fazendo estragos a estrambólica liminar de Levianowski exigindo o carimbo dos sindicatos para acordos de suspensão de trabalho entre empregadores e empregados.

Desde então, por graça leviana, os sindicatos estão lavando a alma, cobrando os olhos da cara do que não deveriam sequer cobrar e mostrando uma vez mais que o modelo sindical brasileiro está falido, por safadeza e cretinice.

O sindicato era um grande abrigo para os trabalhadores no mundo inteiro, até que Lul@lcapone da Silva descobriu os metalúrgicos no ABC paulista e transformou o sindicalismo num ‘empoderado’ referencial de pressão social e chantagem desenfreada.

Pela liminar e outras tantas leviandades, Levianowski deveria ser demitido por justa causa.

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

CHOQUE CULTURAL

Sempre que pode, o meu lado armador me empurra, como se, ao invés de ser o Garanhão de Pelotas, eu fosse um proletário qualquer da família Onassis, para a misteriosa Grécia.

Corria o preciso ano de mil novecentos e noventa e pouco, tão preciso que não me lembro bem. Eu já estava há quase duas semanas em Atenas, quando me deixei cair em tentação.

Ao entardecer de uma sexta-feira, na perspectiva gostosa de mais um sábado, fui a um cinema digital. Designação mais do que apropriada para a casa de espetáculos e já se saberá a razão.

Mal entrei, sala à meia-luz, notei na segunda fileira um gregalhão se masturbando. Três alas mais à frente, eu vi que um greguinho sugava um grego quase grogue. Ô língua complicada!

Sentei-me mais pra lá do que pra cá.

Não demorou nada, uma garota de surpreendente perfil grego, acomodou-se gentil a meu lado. Sem dizer palavra, desabotoou-me a braguilha. Poucos manuseios depois, já crescido, ele já não era mais o mesmo de alguns puros e inocentes momentos atrás.

Não trocamos uma só palavra. Até porque, se alguém falasse, não poderia ser a jovem, já que até na Grécia é falta de educação falar de boca cheia.

Terminada a sessão, de mãos dadas, dirigimo-nos silentes a um restaurante das imediações.

- What do I owe? - Quanto lhe devo? - eu quis saber, quase ao fim da refeição.

- Nada, não. Gostei de você. Bastam a moussaka e o chope – respondeu-me, em surpreendente português castiço.

Pouco depois, acabamos na balada. Da boate em Psiri, fomos para um hotel. Passamos a noite em claro. De tudo se fez e até se aprendeu. Fomos bons de parte a parte. Foi bom para nós dois.

Às 10 da manhã o meu senso de correspondente internacional me avisou que eu tinha mais o que fazer naquela tarde de revoltas intestinas em prol de uma vida melhor para os gregos.

Mandei fechar a conta, paguei certinho o pernoite e quis despedir-me da garota. Na porta do hotel, tentei um tradicional beijo na boca. Ela esquivou-se. Eu fui de novo. Ela escapou.

- Um beijinho de despedida.

- Na boca, não.

- Só um beijinho – insisti, garanhão namorador à moda Brasil.

- Na boca, não!

- Ora, por que não, se a gente já foi fundo, pô?!

- É que eu sou noiva. E eu amo meu noivo. Vou casar com ele.

E mais não disse, até porque a estupefação emudecera este pobre exemplar de Garanhão. Como bom latin lover não lhe perguntei mais nada. Àquela altura eu já sabia, tratava-se tão somente de um choque cultural.

Despedimo-nos quase que formalmente. Com um prolongado beijo no rosto e um abraço cheio de ternura mediterrânea. Até hoje eu não sei o seu nome e ela nem quer saber quem sou eu, ou quem foi o Garanhão de Pelotas.

MORAL DA HISTÓRIA – Pensar é da minha natureza; falar, eu falo conforme a ocasião; mas eu sempre acabo agindo do jeito que estou acostumado.

PONTOS A PONDERAR...

01.

ESTRANHO...

Nunca mais Lul@lcapone disse que tem ‘a alma mais honesta desse país’... deveria continuar repetindo, repetindo... Até dizer mil vezes. É assim que qualquer mentira vira verdade. Então, Lul@lcapone, repita, repita. Mas, diga isso nas ruas que eu quero ver.

02

MAIS QUE RUIM

Comentarista Zé Maria Trindade, do programa ‘Os Pingos nos Is’, da rádio que virou TV: “O Lula é a parte ruim da política”. É mais que isso, Seu Zé Trindade: Lula é a parte da sociedade.

03.

GOLPE NO GOLPE

Os pais e os avós dos brasileirinhos que já chegaram aos 16 anos de idade, se distraíram e não os doutrinaram para o bem.

Deu-se então que os lul@lcaponistas infiltrados nas escolas e nas universidades os encaminharam para o socialismo de gaveta.

Baseados nessa premissa tacanha, foi desencadeada a campanha de Fachin News para que se registrassem como eleitores para esse outubro vermelho que já está armado.

A campanha deu com os burros n’água: em homenagem à cabalística numeração do partido que parte e reparte o Brasil, só 13% da garotada foi na conversa de Fachin News e seus cumpanhêros de tribunal. Mais um golpe no golpe preparado para outubro vermelho.

04.

A VOLTA DO IMPOSTO SINDICAL OBRIGATÓRIO

Lul@lcapone, ontem, em mais um ‘comício’ engavetado num palco iluminado por postes sindicais e cumpanhêros de gaveta tendo ao lado a lastimável e peripatética figura de Alckminjão: “A reforma trabalhista passa pelos movimentos sindicais”.

Como assim, “movimentos”?!? Que movimentos, pô?!? Sindicatos, fabricados aos borbotões – mais de 17 mil – são pontos de referência de grupelhos fechados; blocos de meia dúzia de portadores de bandeiras desfraldadas para empoderar e enriquecer os cupulantes das espertas cúpulas de cada um desses sindicatos de gaveteiros.

O que Lul@lcapone quis dizer e disse ontem é que, subindo uma vez mais a rampa do Planalto, ele vai trazer de volta o imposto sindical obrigatório, aquela ‘contribuição’ que é descontada, uma vez por ano, da remuneração do trabalhador de verdade.

05.

LEITE NO CEARÁ

Não, Eduardo Leite, não desistiu de ser @ 3ª Via. Semana que vem, inclusive estará visitando o Ceará, em singela campanha coordenada pelo cacique da aridez nordestina, Tasso Jereissati, seu bom e velho sogro.

06.

PELAMORDEDEUS!

Pelamordedeus! Não comece agora a acreditar em pesquisas pré-eleitorais aqui no Brasil só porque o Pai dos Filhos do Capitão está colado nos calcanhares do Lul@lcapone, corrupto contumaz e especialista em lavagem de dinheiro.

Mais do que pesquisa, qualquer motociata fala por si mesma. Mais que qualquer motociata, o povo nas ruas que aplaude o ‘Mito’ diz tudo que Lul@lcapone não quer e nem pode ouvir na voz rouca das ruas.

Pelamordedeus! Pesquisa pré-eleitoral no Brasil – a favor, ou contra - é Luladroagem.

07.

HUMILHAÇÃO

Nunca antes na história desse país o povo brasileiro foi tão humilhado como está sendo agora que é obrigado a votar em uma eleição que tem como candidato um ‘descondenado’ supremo, corrupto especialista em lavagem de dinheiro e mestre na triste arte de roubar e deixar roubar.

Com mais de uma década de folga, desfruto do direito e não da obrigação de votar. Mas, ainda que morrendo de vergonha, vou lá votar contra esse energúmeno que Frachin News e seus comparsas supremos nos enfiam goela abaixo.

08.

EPA!

O governo está ‘estabelecendo’ para o ano que vem o salário-mínimo de R$ 1.294,00. Pelo Dieese – como se isso adiantasse alguma coisa – hoje o salário-mínimo do trabalhador brasileiro de verdade e que esteja empregado, deveria ser de R$ 5.886,50.

O brasileiro não ganha isso, por que o custo da máquina pública brasileira é o mais alto, descarado e abusivo do mundo.

Deputados, senadores, politicalhos em geral, ministros supremos e de somenos importância, aspones, cargos de confiança – fora o alho do ‘comissionamento’ por fora – custam hoje mais de R$ 70 bilhões por ano.

09.

UM POVO NO GARGALO

Ao anular as condenações do maior corrupto da História do Brasil, Frachin News fez com o STF o que o STF fez com a pandemia: estabeleceu o mais galhofeiro caos absoluto.

E o resultado foi este que aí está; parece até mentira, mas é verdade: o Brasil, um país com mais de 210 milhões de habitantes é refém de 11 reféns da gratidão eterna, quase venérea de tão venerável, a quem lhes deu os cargos de confiança que ocupam no Olimpo das Togas.

Somos vassalos de uma junta governativa comprometida até ao gargalo daquele garrafão ambulante de pinga pura.

13 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 13/Abril/22 – 4ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo das Colônias Penais Agrícolas em que os presos trabalhavam para garantir suas refeições diárias e os custos prisionais da sua ‘ressocialização’. Mas não demorou muito e logo agentes carcerários e juízes de comarca passaram a usar aquela mão-de-obra em proveito próprio.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ...  Nós mesmos, vivendo este mesmo dia, mas em 2017. E eu já lhes contava o que se passava com Lul@lcapone naqueles indigitados tempos que, acabaram não ensinando nada ao Espírito de Porco ‘mais honesto desse país”. Foi assim que estava escrito: Maktub...

A FONTE SECOU E LULA NÃO REAGE

Agora que a fonte das palestras internacionais secou e que a corretagem pelo mundo afora degringolou, Lula poderia estar faturando milhões em indenizações por danos morais e materiais.

Bastaria acionar o seu clube de advogados graciosos e processar a todos aqueles que o acusam por injúria, calúnia e difamação.

Das duas, uma: Lula está nadando em dinheiro e não precisa mais, ou está esperando até agora para ser injuriado, caluniado e difamado.

A terceira hipótese: tudo que disseram do Lula é verdade, só verdade e nada mais do que verdade. Mas isso é só mais uma hipótese.

E era mesmo.

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

CUROLOGIA

Era um torneio informal, em Roland-Garros. Um ensaio daqueles preparatórios que sempre saem antes de mais uma etapa oficial pelo Grand Slam do circuito da ATP – Associação de Tenistas Profissionais.

Eu tinha trocado raquetadas com o bisavô do Pete Sampras e já estava na hora de ir para o chuveiro que, à noite eu tinha um jantar com uma fã de Maria Ester Bueno, só que ela era mais bonita que a Gabriela Sabatini. E a guria nem sequer era argentina e muito menos tenista.

Entrei no vestiário e dei de cara com um dos ancestrais de André Agassi. Sozinho, debaixo de uma fartíssima ducha quente. Ele se ensaboava paulatina e caprichadamente bem ali, no estreito de Gibraltar que fica entre o escroto e o esfíncter. 

Pô, pensei a mesma coisa que você está pensando. Não resisti, e já tirando o fardamento fui me encaminhando para o chuveiro ao lado e perguntando logo:

- Quequié isso, meu faraó, treinando com Onan pra logo mais?!?

- Não é nada do que você tá pensando, Garanhão. Tô seguindo orientação de meu coach e médico fisiculturista.

Dito isto, desensaboou-se todo em explicações:

- É o seguinte: meu fisicultor me disse que não há nada melhor para prevenir males na próstata do que massagear, com muita água e espuma esse canal estreito que vai do saco ao buzanfã... faço isso já há mais de 20 anos.

- Quer dizer que se eu esfregar aí assim – em mim mesmo, é claro – eu não vou ter problemas de próstata?

- Olha, Garanhão, ele me garantiu que ninguém acreditaria, mas que não tirava pedaço de ninguém, não doía nada e ajudava muito na prevenção... São pelo menos 30 idas e vindas, nesse perigoso e desafiador trajeto.

Aí, pronto, nada mais se falou sobre aquilo. Mas, desde então – faz mais de 30 anos – quando tomo uma boa chuveirada não deixo de massagear o meu estreito de Gibraltar, hoje famoso conduto do Garanhão de Pelotas e não me arrependo.

E até digo mais: tem dia que, na falta do que de melhor para fazer, tomo dois três banhos bem tomados; bem demorados.

Anualmente, tenho ido tratar do assunto com especialistas na matéria pelo menos uma vez por ano. Tô ganhando de barbada. Tá tudo zerado.

Só que o último curologista que procurei me deixou cabreiro. Mal cheguei lá no consultório e ele já foi apontando para uma espécie de maca de cobertura rósea e me dizendo:

- Deite-se aí, Garanhão. Ponha-se numa posição gestosa que eu vou examiná-lo detidamente.

Pô, ele bem que poderia ter dito ‘’cuidadosamente’’. Mas que nada. E que sujeito bem demoradinho aquele doutor! Imiscuiu aquele dedo nos meus recônditos mais reservados com um sentimento beirando prazer, mas que, eu percebi, era de pura bravura indômita. Alguns segundos depois, o dedão do grandalhão, como que por encanto, saiu-se de mim.

Jogando com desdém a luva na lixeira, o curologista me olhou assim, olhos nos olhos e com um sorriso de pura simpatia, me disse quase profissionalmente:

- Está ótimo, Garanhão. Você está ótimo.

Pô, como assim ‘’está ótimo’’?!? E eu ainda paguei a consulta, gente, para aquele protótipo de Abdelmassih!

Só que, dali em diante troquei o curologista por uma urologista. Ah, o dedo dela é outra coisa... imagine a mão, dedo a dedo: fura-bolo, pai-de-todos, seu-vizinho, mata-piolho e o dispensável dedo mindinho.

Mas isso pouco importa. Até nem vem ao caso. O que vale mesmo é dizer que, com a tal receita do longevo bisavô da arguta e atilada família Agassi, aquela coisa de massagear o canal externo que vai do escroto até o esfíncter, deu para a minha próstata 263 anos de feliz existência – a mesma idade de Pelotas, minha pátria pequena que deixei lá no Sul.

MORAL DA HISTÓRIA – Claro que as aparências enganam. Às vezes. No intervalo entre um curologista e uma urologista, não deixe de massagear-se bem ali entre o saco e o buzanfã. Ajuda, ajuda.

Ah, sim... não precisa chamar terceiros para isso. Fique prostrado massageando-se, mas salve a sua próstata. Salve, salve! Viva a próstata!

PONTOS A PONDERAR...

01.

O LEGISLATIVO DE SAMPA

Pois, ontem, o Conselho de Étitica da Assembléia Legislativa de São Paulo, aprovou a cassação do balaqueiro Arthur do Val, o Mamãe-Falei. Foi o roto rindo do esfarrapado.  Essa mesma Assembléia não cassou Fernando Cury, aquele que bolinou sem pena a colega Isa Penna em pleno plenário daquela zelosa Casa da Sogra da Paulicéia Desvairada.

02.

COMO SE FOSSE ELE

O PT, sentindo os cutupicos da esmagadora maioria dos que não querem quem rouba e deixa roubar, estão pedindo desde ontem a ajuda de Fachin News, do TSE: o partidaço do Eu Sozinho quer enquadrar Bolsonaro porque estaria ‘levando a população a praticar atos violentos’.

É como se Bolsonaro estivesse mandando cercar as casas dos lul@lcaponistas, bem do jeito que Lul@lcapone mandou seus acólitos fazerem com os congressistas que não rezam pelo seu catecismo; ou como se fosse uma coisa tipo assim os blackbostas da Dilmandioca Sapiens; ou os ‘exércitos de Stédile – bons de briga’; ou as hordas invasoras de Boulos Fecais, e do MST...

03.

LIDERANÇAS DO PARTIDO

O PT hoje tem um presidente de honra; o Lul@lcapone; uma president@ de fachada, que atendia pelo codinome odebrechtiano de “Amante”; e tem duas grandes sedes nacionais: uma, suprema especialista em casos de polícia; outra, superior em curtos-circuitos eleitorais.

04.

ESTATIZAÇÃO

Teu nome é “Arca do Tesouro”. Lul@lcapone não quer o Palácio – ele quer de volta a chave do cofre.

05.

BOSTAS EM BOSTON

Bodoso e Levianowski, em Boston, bostearam o Brasil de cabo a rabo. É preciso um basta nesses bostas.

06.

REABERTA TEMPORADA CIRCENSE

Arthur Lira, delira: “Urgência do PL das Fake News pode ser votada novamente”. Pois, os traíras de sempre dessa antiga ‘pátria educadora’ voltaram atrás e reassinaram a papeleta, alcançando o ‘quorum’ necessário para mais uma temporada circense. Eles não descansam enquanto não deixarem o Brasil dependurado no trapézio, sem rede de proteção alguma. Olhem bem as digitais dos palhaços e, nesse outubro vermelho que vem por aí, votem em quem não deixou pistas nesse picadeiro.

07.

PUTIN, O SÁDICO

Putin, filho da dita cuja, sádico e gélido como sempre: “Ofensiva continua ‘com calma’ para minimizar baixas”. Traduzindo do russo para o português castiço: “Massacre continua ‘com o devido sadismo’ para lacrar e dizimar”.

08.

CRACOLÂNDIAS

Doria, o pintor de rodapé, quando assumiu a prefeitura de São Paulo, prometeu acabar com a Cracolândia. Ele de prefeito passou a governador e a Cracolândia, virou matriz e capital de 20 bairros da cidade que ‘não pode parar’, com 150 minicracolândias em plena e alucinante atividade.

09.

ACIMA, SÓ A JUSTIÇA DIVINA

Daniel Silveira pede para ser julgado pela Justiça Militar. Mas, pô, logo para quem ele está pedindo isso...  Essa tchurma suprema é tão prepotente, endeusada e divinal que, se abrir uma exceção, será para mandar o caso diretamente para a Justiça eclesiástica, preposta da Justiça Divina. E aí sim, seja o que Deus quiser...

12 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 12/Abril/22 – 3ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que, lá em Pelotas, minha pátria pequena que deixei no Sul, quando alguém vinha com papão de política pra cima de nós, a gente mandava o cara ‘chupar carpim’... Era como mandar ‘trepar’ no coqueiro pra ver se tinha coco.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ...  Esse país dos calamares, mas no abril de 2015. E eu já prevenia o os requebros que Lul@lcapone faria para livrar-se da figura maligna e desvotada da Dilmandioca Sapiens.  

E eu tratava do assunto, bem assim desse jeito que aqui vai, como se hoje fosse ontem naquele outono hoje com sete anos de idade:

DILMA CONTINUA COLADA NA PETROBRAS,

MAS LULA JÁ MUDOU A COR DA PELE

Para quem acredita em pesquisas de opinião no Brasil, ainda mais nos levantamentos feitos pelo Datafolha, Dilma Vana continua colada no escândalo da Petrobras e na corrupção generalizada que toma de assalto o país.

Pelo instituto de pesquisa, o governo Dilmandioca permanece com apenas 13% de aprovação. Isso quer dizer que nove, em cada dez pessoas não gostam e não aprovam o que ela vem fazendo.

De nada adiantaram o show de entrevistas, a larga exposição nas telas de TV e nem os palanques para aplausos que foram montados nestes últimos dias. O marqueteiro João Santana só tem dado na trave. O povo não é bobo.

E assim é que, se você ainda não notou, a gente chama sua atenção para uma atitude costumeira ao correr desses 12 anos de poder do PT: quanto mais a figura de Dilmandioca fica colada num escândalo como o da Petrobrás ou na corrupção generalizada, mais Lul@lcapone da Silva se afastará da sua criatura e do cenário dos crimes.

Nada de novo no front. Isso de Lul@lcapone deixar os outros na mão é da sua natureza. É quando ele usa as propriedades de defesa do ente marinho que lhe empresta o nome: ele tem cromatóforos na sua pele; quer dizer, células que lhe permitem mudar de cor dependendo do ambiente em que se encontra. Lul@lcapone é mimetizante. Um mestre em camuflagem política. O polvo não é bobo.

Já, o povo...

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

O PSIQUIATRA E DONA DOLORES SIERRA

E lá estava eu na pele do Dr. Ficamund Fróide, álter ego dos meus dias de Garanhão de Pelotas em estado de espevitação, em que assumo o meu bocado médico-psiquiátrico doidão a dar com pedra, quando a mais loira das minhas três secretárias executáveis intercomunicou-se:

- Dr. Fróide, sua paciente, dona Dolores, já está na sala de espera.
- Daqui a cinco minutos, pode encaminhá-la para o estúdio de consultas.

O meu cérebro de nobilíssimo psiquiatra entrou em ebulição. Parecia que minha cabeça ruminava como se fosse a Patagônia.

Minha cliente, Brujita De Las Dolores Sierra Maestra, era uma legítima Tierra del Fuego, gélida e quente a um só tempo; perigosa como ela só.

Eu precisava concentrar-me, assumir logo a personalidade do Dr. Fróide que, para os mais íntimos, é um Fróide que sai de cima.

Dolores Sierra Maestra era um caso raro de multiplicidade sobre-humana, super-humana, sobrenatural em termos de fetiches e magias no terreno das instabilidades emocionais.

Em quatro minutos e meio, dominei a mente e os nervos e fui para o estúdio. Dolores Sierra Maestra lá estava recostada lânguida e linda no vasto e confortável divã de couro de bezerro alemão, que acabava sempre revestido por um aconchegante e convidativo pelego.

Mantidas as devidas e adequadas distâncias na relação médico e paciente, usando a entonação boêmioraviana da voz do Dr. Fróide, natural da Morávia, na Checa – República, é claro -  iniciei a sessão que não tinha hora para acabar de relaxar. Nem de gozar. Fui seco:

- Fale o que lhe vem à cabeça...
- Sadismo, fetichismo, voyeurismo, exibicionismo, podolatria... Ei, doutor, onde foi que você comprou esses sapatos? Eles são liiiindos! – Despejou ela, sem se fazer de rogada e quase histérica.
- Foi em Frankfurt. Em Frank... ora, componha-se dona Dolores. Continue..
- Tá bem, doutor, mas seus pés, ah seus pés. Tá bem, tá bem... Coprofagia, incesto, coprofilia, necrofilia... Não, cruz credo! Necrofilia foi mal, doutor. Ato falho, ato falho! – Dolores não se continha.
- Prossiga dona Dolores. Só palavras secas, curtas...
- Tá bom, urofilia, estupro, assédio, dupla penetração... Ai, doutor dupla penetração é grande, né não? Tire fora, dupla penetração não vale; é composta...  Falei demais. – Dolores, era um furor uterino ambulante.
- Siga, dona Dolores, siga – eu segurava os meus mais primitivos instintos.
- Pois então sigo... Masoquismo. Masoquismo. Masoquiiiiismo, doutor!

E, sem conter-se mais, atirou-se sobre mim que, de jaleco e tudo, estava recostado em meu divã, também de couro e já revestido por igual ao outro, com um enorme e aconchegante pelego.

Beijamo-nos com sofreguidão. Do alto de minha frieza profissional, dei uma volta completa no corpo, deixando Dolores Sierra Maestra sob meu peso leve como a pluma que tem a vida breve e quer voar sem parar. Mas precisa que haja vento pra voar. E respirar.

Levantei-me, estendi a mão até a escrivaninha ao lado e de lá escamoteei um látego, um chicote, um rebenque, o popular relho de dar tundas em gaúchos de todos os sexos, daqueles mais atrevidos, mas que se deixam vencer. Os gaúchos, não; os sexos – posto que diversificar, seria redundância.

Desanquei bem medidos relhaços de paixão em Dolores Sierra Maestra que tinha as costas largas e não dava um grito; só gemidos de gata mais braba do que manhosa.

E miava de tal forma que seus maullidos só não partiam o coração deste seu médico-monstro porque me provocavam tal frenesi que não sabia explicar e que, muito menos, me deixavam parar com aquele pequeno flagelo fingido de amor compartilhado.

De relhaço em relhaço, rasguei as vestes de Dolores e jogando fora minhas próprias roupas, eu a invadi na frente, mas por trás como se só existisse aquele espaço livre no universo do seu corpo.

Eu a comi com todo o meu rigor e ela, devorou-me com toda a sua falta de pudor. Bom tempo depois, já sem apetite, nós dois saímos cambaleantes do pelego suado e nos higienizamos na Jacuzzi do gabinete ao lado.

Pelego de divã de analista pega tanto quanto pelego de qualquer sindicato. Precisa lavar muito para não deixar ranço.

Fui ao armário e renovei minha vestimenta de psiquiatra compenetrado e cônscio de meus deveres profissionais. Ela buscou no vestiário feminino um conjunto exatamente igual ao que vestia quando chegou à sala de espera de mais uma sessão de terapia intensiva.

Recompostos, nós dois fomos para a antessala. Aos poucos fui assumindo os jeitos e trejeitos do Garanhão de Pelotas mais simples, mais calmo e sereno que normalmente sou. Dolores Sierra Maestra, maquiada outra vez e bonita como de hábito, aprumou-se para sair.

Antes que se levantasse para ir embora, recostei-a outra vez, já no seu terceiro divã e lhe dirigi uma última ordem revestida de puro profissionalismo:

- Diga o que lhe vem à cabeça.
- Eu te amo, Garanhão.

Despedimo-nos num adeus que duraria só até à próxima sessão. Eu me recolhi à frieza asséptica do consultório. Ela passou linda de morrer, pela secretária loira. E como sempre, não pagou a consulta.

Afinal, dona Dolores Sierra Maestra era sócia de todas as clínicas do doutor Ficamund Fróide. De todas as clínicas e negócios deste seu Garanhão de Pelotas, marido dela. Chifrudo por parte do Dr. Fróide, seu álter ego eventual.

MORAL DA HISTÓRIA – Como é bom, como é delicioso estar louco só por pouco tempo e dar por certo tudo quanto é louco o bastante para ser bom. (Dr. Ficamund Fróide).

PONTOSA PONDERAR...

01.

PAPO FURADO E ELEIÇÕES

E aí, sem mais o que fazer, Boi Barroso e Levianowski foram a Boston, falar mal de Bolsonaro e falar bem das urnas eletrônicas.

Entrementes, os franceses exerciam o direito de votar, sem obrigatoriedade, com voto impresso, depositado em urnas transparentes e contagem direta, em seção por seção. A contagem já terminou e Macron e Le Pen, vão para a disputa final no dia 24.

Dois boquirrotos vão mostrar quem disputa melhor.

02.

NÃO SE DISTRAIA!

Para seguir em frente, dê uma voltinha ao passado, já que as eleições estão chegando... Em cada três ministro dos tempos lul@lcaponistas, um era ‘suspeito’. Os outros, ainda não tinham sido descobertos. Você está com saudade do que e de quem?!?

03.

SIMPLES ASSIM

Já que o troço é esculhambado mesmo, sabe o que eu faria com o STF no ano que vem se eu fosse o Bolsonaro já reeleito?!?

Pois, eu nomearia para uma das duas vagas que estarão abertas, o dono do Datafolha e para a outra, eu indicaria qualquer um dos patrões do Consórcio da Imprensa de Rebanho.

Aí, era só patrocinar tudo que lhes desse na telha, como sempre fez o Cara aquele que rouba e deixa roubar...  Simples assim. Simples e canalha. Mas tem dias em que ‘a gente também semos filho de Deus’, né não?!?

04.

SIM, OU NÃO...

Diga, sem pestanejar, você acredita em pesquisas pré-eleitorais?!? Pô, perguntar não ofende.

05.

ALCKOLEMIA

Lul@lcapone nunca disse tanta bobagem como agora que não sai de casa nem que a Dilmandioca tussa. Isso começou depois que ele intensificou sua relação com o Alckolemim.

06.

VIVA A ARTE E... A ABL!

Agora que secou a fonte da Lei Rouanet, os ‘artistas’ vão com tudo pra cima da ABL, a boa e velha Academia Brasileira de Letras. Cada imortal recebe uma notável remuneração de R$ 3 mil mensais.

Se comparecer aos ‘chás de terças-feiras’ ganha 800 mangos de bonificação; se assistir às reuniões das quintas-feiras, leva mais R$ 1 mil.

E assim é que, se o ‘imortal’ for frequentador assíduo dos eventos fixos semanais, passa lépido e faceiro a ganhar mais de 10 mil pratas por mês. Viva a arte! Viva a arte de enganar trouxas.

07.

BANDIDAGEM

Quem fala com Putin é tão bandido quanto ele. Pô, o cara manda matar e fica com a mesma cara...

08.

JUSTIÇA MOLENGA

Nada no mundo é o que parece...  Inda mais quando as notícias vêm pelos jornalojistas do Consórcio da Imprensa de Rebanho.

Ontem mesmo saiu nos jornais que ainda respingam nas bancas e nas redes sociais invadidas por eles que “o MPF pediu arquivamento de denúncia contra Lula, Dilma e Mercadante por obstrução de justiça”.

Se você não está lembrado, dá licença de contar: a investigação estava numa casa velha, um palacete assobradado e era relacionada à indicação de Lul@lcapone como ministro da Casa Civil e à delação premiada de Delcídio do Amaral.

E dita assim dessa forma que saiu nas redes e nos jornalojões, parece que se tratava de uma tremenda injustiça, ‘perseguição’, coisa assim ou parecida...

Não é não. É que, mais uma vez, o caso prescreveu. É a velha e manjada condenação à procrastinação perpétua. A Justiça é cega e criminosamente molenga.

11 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 11/Abril/22 – 2ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que o Lul@lcapone tinha o pé que era um leque e vivia na rua, fazendo palestras milionárias. Hoje não bota o nariz fora da porta... A fonte secou?!?

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ...  Esse mesmo país que já foi do futebol e bonito por natureza neste mesmo dia 11 de abril, mas no tremeliquento ano de 2017.

Foi então que no ‘face to face’ com o então juiz Sérgio Moro, Marcelo Odebrecht traduziu os apelidos dos propineiros oficiais: ‘Italiano’ era o Palocci; ‘Pós-Itália’ era o Guido Mantega, a ‘Amante’ era a Gleisi e ‘Amigo’ era – surpresa! – era o... Lul@lcapone.

E o que diziam os advogados de defesa daquela pandilha de sevandijas? Diziam e continuam dizendo que não. Redondamente, não!

E por que houve quem duvidasse, os leguleios graciosos de Lul@lcapone e sua comandita chegaram a estar a um passo de provar que Marcelo Odebrecht sempre foi um agente da PF infiltrado, só para perpetrar essa ignóbil perseguição política a Lul@lcapone e seus asseclas.

Não conseguira. Marcelo é até hoje, um reles delator premiado. E, porque é delator e teme ir preso se mentir, sua palavra de honra vale mais do que qualquer língua de trapo dessa politicalha que destrambelha o nosso país.

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

TEMBLOR EM MEXICO CITY

Lá estava eu em meio a mais uma reunião do conselho de propaganda da empresa de refrigérios de Joan Crawneles, em Acapulco, quando o celular vibrou em meu peito fazendo o jacarezinho Lacoste saltitar no bolso da camisa- esporte que eu gostava de usar para me separar dos demais conselheiros.

Surpresa! Era Remy Gorga. Orra meu, Remy Figurelli Gorga, Vírgula, Filho! Ele estava no México. Na capital. Em missão cultural. Era adido em Quito, no Ecuador.

E com ele sempre foi assim, onde há Remy há sempre algo que termina em dor. Para qualquer outro brasileiro, seria Equador. Para Remy tinha que ser Ecuador. No bom sentido e bem assim, sílaba por sílaba.

O eco da dor naquele caso, era reverberação da saudade dos velhos tempos de pautas jornalísticas no eixo Brasília-Porto Alegre. Fazia duas décadas que a gente não se falava. Combinamos logo um encontro para aquela noite e, pronto, peguei um Lear-Jet da Companhia e me toquei para Mexico City.

De noite, conversamos, mentimos, matamos a saudade a pau contando histórias que nenhum de nós lembrava mais e, evidentemente, bebemos todas. Quase comemos algumas. Mas, não era noite para aquilo.

Melhor mesmo era  tequila com sal e limão na cavidade do punho que não mata a fome, mas mitiga a sede e dá um porre que beira o coma alcoólico.

Na porta do restaurante onde, entre tacos, champurrados, bacanoras, barbacoas, buñuelos e burritos sorvemos Dry Martini – alguns deles, pra começar, Koskenkorva – algumas delas, para fartar e tequilas para terminar, orientamos em jogral o taxista, da melhor maneira que a língua nos permitiu enrolar o idioma:

- Por favor, nos lleva al hotel... hotel Coisa

¿-Cosa hotel, dónde?...

- Fica ali defronte ao Palácio... Palácio Coisa. Se encuentra ante el palácio... Coisa.

-¿Pero, qué Palacio; donde es la ubicación de este Palacio Cosa?

- É... Ah, siga em frente que quando a gente chegar a gente avisa.


Sabe-se lá como, nós chegamos. Eu e Remy ocupamos a mesma suíte no 58° ou no 92° andar do Four Seasons Hotel Mexico City. E se já não estávamos lá com muita capacidade de direção, imagine se teríamos noção de altura.

E aí nos esbaldamos. Caímos, cada um na sua cama; em cada cama, um coma. Correu a noite. Dormimos que nem duas pedras. Chumbamos. Desmaiamos de ebriedade.

Por volta de oito horas da manhã, Remy acordou sacudido, em sobressalto. Por absoluta solidariedade ao seu estardalhaço, eu acordei também.

- Orra, Garanhão  que porre!
- É. Tomamos todas. Pô, que porre!...
- Veja só, a suíte parece que tá balançando. Tá tudo rodando.
- É. Tá tudo rodando... Tá tudo balançando...
- Tá balançando pra você também, é?!?
- Tá, cara. Tá tudo rodando e sacudindo...

Remy teve então um ataque de etílica lucidez e, meio claudicante e pra lá de bamboleante, telefonou para a portaria do hotel:

- Ola. Lo que está pasando, señor?
- No hay nada de malo, Don Remy... Es sólo um pequeño temblor...
- Sólo un temblor? Pequeño, ah bueno... Ah bueno, nããão! Aaaaii ! É um terremoto! Um terremoto, Garanhão!

Não levamos mais do que dois minutos para trocarmos de roupa, fazer um soca-soca nas malas e descer degrau por degrau quase cem andares – menos, menos... 30 ou 40 lances de escada - até à porta da rua.

Estávamos de ressaca, mas não loucos a ponto de entrar num elevador em dia de temblor. Capturamos o primeiro táxi que passou e balançamos com ele pela avenida tremelicante até chegar ao aeroporto.

Despedimo-nos rapidamente. E fomos cada um para o próprio inexorável destino. Remy Gorga para Quito e eu para Acapulco. Remy hoje está mais longe. Subiu aos céus e está sentado à mão direita do seu Velho Amigo Arquiteto do Universo.

MORAL DA HISTÓRIA - Há porres que não vêm para o bem e que até fazem mal. De qualquer maneira, aquela tremedeira toda foi culpa dos champurrados, certamente. Nossa amizade jamais foi estremecida.

PONTOS A PONDERAR...

01.

JÁ PENSOU?!?

Já perguntei e volto a querer saber: Você já pensou se qualquer um desses 11 árbitros supremos fosse juiz de futebol, o que você diria da mãe dele?!?

02.

MARACUTAIA

Se há maracutaia de pastores no MEC, diga-se ao Consórcio de Veículos de Rebanho, que tudo deve ser investigado de cabo a rabo, de fio a pavio. Mas, nunca, jamais, por esses mais de 300 picaretas que habitam o Congresso Nacional.

03.

VASCULHEM O INSTITUTO

Se querem investigar alguma coisa nesse país, comecem enfiando o pé na porta do Instituto que rouba o nome daquele que rouba e deixa roubar. Logo, logo a gente fica sabendo, tintim por tintim, como foi que Lul@lcapone tirou milhões da miséria.

04.

FAKE NEWS

Nesse período pré-eleitoral o tribunal que trata do assunto é presidido pelo Fachin News, cama-de-gato para o breve e oportunista mandado presidencial de Aleixandão em plena eleição 2022.

05.

PIADISTA

Descobri há muito tempo que o humor e a ironia têm efeito devastador nas ditas amizades. Ainda assim, tenho perdido ''amigos feicebuquianos'' por não perder as piadas. No mais das vezes, não perdi nem uma coisa nem outra.

06.

PARIS EM CHAMAS

Dia 24 de abril, os franceses, votam em segundo turno entre a fome a vontade de comer: vai dar Macron ou Le Pen. A propósito, o voto por lá é no papel. E vale o que está escrito.

10 de abr. de 2022

 

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 10/Abril/22 – Domingo

Por: Sérgio A. O. Siqueira

 

PRISCAS ERAS...

 

Eu sou do tempo em que meus avôs não dormiam sem antes se certificarem de que o urinol estava embaixo da cama.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ... “Os Deuses de Atenas” e o semideus visitante, um reles rato de eventos. Pois, aquele dia, já faz tempo isso - melhor até do que ‘aquele dia’, dizer-se aquela noite – transcorria alegre e serena lá por novembro ou dezembro de 2004, em Brasília.

 

Celebrávamos, naquelas priscas eras, no salão do Centro Cultural da Caixa Econômica Federal eu e Mike Ronchi, um dos cinco melhores fotógrafos do mundo, o lançamento do livro “Paraolímpicos - Os Deuses de Atenas 2004”.

 

Dei um tempinho à ocorrência de autógrafos, abraços e queijinhos, e fui respirar um pouco do ar fresco daquela enluarada noite de sucesso, na calçada do Bloco da Caixa Federal, no Setor de Autarquias Sul.

 

Eis que, de repente, não mais que de repente e senão quando, uma figura soturna e amedrontadora se aproximava de mim, como quem fosse me abordar sabe-se lá para que cargas d’água.

 

Era, ninguém mais nem menos do que Gilmuar, O Animuar Social. Não contive a expressão de susto:

 

- Ó céus! Ó vida!

 

E ele então, com ares de divindade, se aproximou de mim, como se fosse me abençoar. Virei-lhe as costas e voltei quase às carreiras para o salão onde rolava o coquetel, fugindo assim do diabo como quem procura uma cruz para se salvar.

 

RODAPÉ – Naquelas priscas eras... ele, um arcano, já se considerava um deus convidado para sentar à mesa dos humanos.

 

SCRIPTUM POST - Quatro anos depois, longe de assombrações, Mike Ronchi e eu lançamos o "Dinastia Paraolímpica - Beijing 2008, a Inserção Social em Movimento". Isso foi lá em São Paulo. E Gilmuar daquela feita não assombrou ninguém.

 

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

 

O REENCONTRO

Deixei Grenoble aos pés dos Alpes e fui à festa de arromba do casamento da filha de um velho companheiro de bancos escolares. De arromba era a festa, não a filha. Um festão. O cenário escolhido foi um sítio do tamanho de uma estância entre Canela e Gramado.

Tinha gente que não acabava mais. Alguns velhos conhecidos, outros nem tanto e muitos absolutamente nunca vistos, ou sequer jamais por mim imaginados.

Dentre os convivas vislumbrei uma verdadeira lenda urbana. Um colega de ginasial. Daqueles que entram na escola depois que a g ente já capitulou às vontades da mãe e às ordens do pai. Laltamiro, o bom e batuta Laltamiro, pelas minhas contas, já beirava os 70 anos de idade.

Cheguei-me ao longevo amigo a quem não via fazia muito e muito tempo. Algumas décadas, na verdade. Dei-lhe um forte e caloroso abraço. Ele, diplomaticamente, correspondeu. Abraçou-me como se ainda soubesse com quem estava falando.

- Que prazer ver você novamente.

- Que alegria – respondi ao vetusto enganador.

- De que cidade você veio aqui pro casamento? – Pesquisou-me querendo saber com quem falava.

- Vim de Pelotas, Laltamiro.

- Ah, sim, de Pelotas...  Eu gosto muito daquela cidade. Estudei lá.

- Eu sei.

- A última vez que estive por lá, foi para o casamento de um amigo: o Garanhão de Pelotas.

- Pois eu também estava lá.

- Você foi ao casamento do Garanhão de Pelotas?!?

- Fui, Laltamiro...  Eu era o noivo.

- Garanhão, meu amigão! Por Deus Nosso Senhor, eu jamais te reconheceria...

- Entendo, amigo. Faz muito tempo...

- Não, nem é tanto pelo tempo. É que você tá gordo, careca e parece mais velho que eu...

 

Fingi que não ouvi. Abracei-o com afeto e o acompanhei até à mesa de doces, bem perto do bolo. Providenciei-lhe uma taça de guaraná e fui rever outros velhos parceiros. Todos eles já tinham chegado na minha idade.

 

MORAL DA HISTÓRIA – Depois de quase uma década de décadas, a memória é uma espécie de paraíso de onde fomos desterrados. Inda mais quando alguém se chama Laltamiro.

 

PONTOS A PONDERAR...

01.

EDUCAÇÃO E SERENIDADE

 

E então numa dessas suas ‘entrevistas’ devidamente pautada pelos jornalojistas do Consórcio da Imprensa de Rebanho, Sua Excelência o Cortesão da Magda Corte, empertigou-se e encerrou a ‘reportagem’ dizendo do alto de sua potestade: “Sempre atuei com seriedade, educação e serenidade”.

 

Tá, com educação e serenidade nem precisava dizer, todo mundo nota – seus maneirismos estão aí e não nos deixam desmentir... Mas, com ‘seriedade’ em que sentido, cara-pálida... só porque não ri?!

 

02.

PENSANDO BEM...

 

Como é que, antes do Lul@lcapone, ninguém pensou que para dar um golpe de Estado, não precisaria derramamento de sangue, nem luta armada ou coisa parecida?!? Pô, tava caindo de maduro: bastaria fazer como o bandido de todos os bandidos dessa pátria, amada, sempre fez: aparelhou nada menos do que 7 dos 11 cargos de confiança do Olimpo das Togas.

 

Melhor e muito mais prático para um tinhoso maldito comprar a alma de meia dúzia de lacaios, do que endemoniar uma nação de 220 milhões de criaturas de espírito distraído. Simples assim.

 

03.

HABEAS PORCUS

 

Mais bandido que o bandido é quem solta o bandido.

 

04.

O GRANDE JÚRI

 

O fantasma que assombra o Lulavagem da Silva é que, no Juízo Final, ele não vai ter advogado.

 

05.

FAKE NEWS

 

O TSE quer combater as Fake News.... Pois, então que comece livrando-se do Fachin News.

 

06.

SEGURANÇA

 

Sei lá, mas esses ministros suprassumos não precisavam ter tantos guarda-costas assim. Ninguém tem nada contra eles, pô! Vê se, em algum dia dessa vida folgada, o Adélio Bispo pensou neles...  Ou, o Dr. Jairinho, por exemplo...

 

07.

MONOCRACIA SUPREMA

 

Não é nada, não é nada, pelo modo de proceder altaneiro e quase varonil dos ministros do Supremo parece até que o Brasil tem 11 Constituições Federais. E cada uma delas está acima, muito acima da Constituição-Cidadã de 88.

 

08.

MESA DE BAR

 

- Nessa campanha cavernosa, além do Picolé de Chuchu, quem você gostaria de ver no palanque ao lado de Lul@lcapone?!?

- A Polícia.

- Ei, garçom, a saideira!

 

09.

O SACRIPANTA

 

Recebi no zap-zap e até meio que gostei: “Lul@lcapone é a favor do aborto. Pena que sua mãe não era!”.