20 de nov. de 2020

PONTOS A PONDERAR...

Por: Sérgio A. O. Siqueira

HOMEM NEGRO ESPANCADO E MORTO EM PORTO ALEGRE

Na noite desta quinta-feira, João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, brasileiro, gaúcho, soldador de profissão, cliente do Supermercado Carrefour, em Porto Alegre, foi espancado até à morte por dois bandidos com crachá de seguranças da loja na zona norte da capital gaúcha.

Troca de ofensas, gestos obscenos e coisas assim que atiçam a intolerância, mas continuam sendo motivo fútil, levou ao espancamento covarde e criminoso no estacionamento do supermercado.

Vídeo que corre pelas redes mostra uma violência, uma brutalidade tal da dupla dos meganhas de araque contra João Alberto Silveira Freitas que ninguém conseguiu sequer se aproximar da cena para impedir o barbarismo canalha, assistido pela zelosa funcionária do Carrefour que se vingava do desacato que alegou ter sofrido filmando a agressão furiosa e desmedida que levou à morte do soldador malquisto e maltratado.

João Alberto Silveira Freitas era pobre, trabalhador, brasileiro, gaúcho, casado e... negro! Os dois seguranças são brancos pra lá de francos e levam tudo aos trancos e barrancos. João Alberto Silveira Freitas, o negro, morreu na véspera de uma sexta-feira. Muito mais que uma sexta-feira, véspera do “Dia da Consciência Negra”.

Para o Consórcio dos Coveiros da Notícia logo o assassinato virou crime de ódio, crime de racismo. E já se estende pelas artérias pulsante da Cidade Sorriso, a triste e oportunista faixa “João Beto Vive! ”.

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