O Garanhão de Pelotas está no Havaí. Aguardava a chegada de um primo que, sempre que pode, está onde o Garanhão quer que esteja.
Já estava ele há uns bons dez minutos no aeroporto de Honolulu, quando recebeu um WhatsApp do folgazão:
"Saí ontem pela manhã para dar um bordejo de bike. A bicicleta escangalhou. Levei um buléu que me deixou o joelho todo escalavrado. Urrei de dor. Um brotinho legal que passava, rescendendo a perfume 'Madeira do Oriente' viu pela minha cara que eu estava amolado e disse que eu estava fazendo fita. Voltei pra casa. Cancelei meu voo esta manhã. Preciso me recuperar. Já é Carnaval e eu quero cair no molho".
O Garanhão de Pelotas me autorizou a repassar-lhes esse carão que ele levou do primo que o fez de bocó. Disse que o furão tem um parafuso frouxo na caixola e que, assim que se encontrarem ele vai afofar o safardana.
Pronto, contei. Mas, conhecendo como conheço o Garanhão de Pelotas, sei que ele está só fazendo marola. Ele tem um coração de manteiga e sabe que o primo é da pá virada.
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