2 de abr. de 2019

PONTOS A PONDERAR

PERIGO SOCIAL AMBULANTE

Esta é, em tudo e por tudo, uma terça-feira gorda. Gorda e pesada. Eis que a Segunda Turma da Supremacia Absoluta retoma hoje, com pompa e circunstância, o julgamento de mais um pedido de Eduardo Cunha para reduzir sua pena de 14 anos por corrupção, evasão e lavagem no caso da compra de um campo de petróleo no Benin pela Petrobras.

O golpe é o seguinte e dez e dez são vinte: os leguleios de Cunha querem eliminar, querem um 'desconto' de 5 anos que o seu cliente 'pegou' por lavagem de dinheiro.

A tranquibérnia dos defensores de Cunha é 'demonstrar' que o recebimento, em contas no exterior, da propina de 1,3 milhão de francos suíços, somente consumou o crime de corrupção. Quer dizer não houve lavagem. O dinheiro continuou sujo. Simples assim.

Esse aldrabice é a mesma tentada pelo Clube de Advogados Graciosos de Lula para reduzir a pena de seu ingênuo e inocente cumpanhêro do peito no caso do triplex, cujo recurso está rente que nem pão quente, pronto para ser julgado no STJ.

Descontados os cinco anos para Cunha, a magnânima decisão da Segundona do STF vira cascata por jurisprudência. E então, pronto... Lula livre!

E Lula livre é corrupto à solta. Não lhe deram tempo para se ressocializar. Ele é insociável e insaciável. Lula à solta é um perigo social ambulante. 

A mais perigosa aberração humana, em qualquer sociedade, é um homem sem caráter. Ele não tem nada a perder.

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