19 de jan. de 2021

PONTOS A PONDERAR...

Por: Sérgio A. O. Siqueira

Porque hoje é terça-feira /  No jogo da pandemia, o Supremo passa a bola; / Porque hoje é terça-feira / O time dos jornalojões deita e rola.

01.

OLHO VIVO

E se essa vacina é de água?!? Sei, não. Não confio nessa pandilha de sevandijas. Sinto os cutupicos quando as tais ‘instituições estão funcionando’. Tô com um olho no padre e outro na missa.

02.

GOLPE, À LA TRUMP

O que os perdedores inconformados e os jornalojões despatrocinados à beira da falência estão tentando fazer com o Bolsonaro é o mesmo que os democratas – Esquerdalha dos caipiras americanos – fizeram com o Donald Trump. Ganharam no voto por telegrama e estão dando um jeito para que ele não possa voltar como candidato na próxima eleição presidencial.

03.

INDA QUE MAL PERGUNTE...

Quem aí, ainda tem assinatura do Estadão, da Folha de S. Paulo e do jornalojão O Globo?!? Qual é o efeito multiplicador que suas notícias, todas de ‘ontem’, causam numa sociedade que só tem olhos e ouvidos para a web mídia?!?

04.

FILHOS DA PAUTA

Os jornalojistas filhos da pauta não querem saber o que, quem, quando, como, onde, nem por que...  Importa apenas saber quem pode e deve ser a fonte de informação. É por isso que todo santo dia tem uma ‘entrevista’ com Rogringo Mala, Gilmuar Richelieu, ou com João Doria, O Porteiro de Maquete.

05.

CONSÓRCIO DO MAL

De tanto ser levado a ler, ver e ouvir os jornalojões, as tevelojas e as redes de rádio que o parta, o povo brasileiro vai acabar sendo tão infame e sórdido quanto essa pandilha do Consórcio dos Coveiros da Notícia.

06.

NÃO SE DISTRAIA

Quem é que dá ‘palanque’ para João Doria, O Minúsculo?!?

07.

SUPREMO 4º PODER

Hoje, no Brasil, a Justiça é cega e a imprensa tarda e falha.

08.

DIFERENÇA SOCIAL

Cláusula pétrea da nossa Democracia de Gaveta: Autoridade é ter direito à desigualdade.

09.

ALÉM DAS FRONTEIRAS

O STF agora desmente Bolsonaro e diz que nunca impediu o governo de agir no combate à pandemia. Não, não impediu; apenas cortou-lhe as asas na hora de executar o que quer que planejasse. Esse uso e abuso dos limites da lei já ultrapassou todas as fronteiras do bom senso e da justiça.

10.

SUPREMA DISSIMULAÇÃO

Essa tribo suprema da Taba das Togas da Mironga é tão dissimulada que quando demonstra que não está nos enganando é porque está tentando fazer outra coisa.

11.

HAI-KAI

Autoridade / nesse país é tida / como verdade.

12.

CONSÓRCIO DE DESINFORMAÇÃO

O golpe é quem os filhos da pauta entrevistam: só fonte de deformação.

13.

PONTO 13

A Parada 13 é dele. E o que é que o Lulavagem da Silva anda fazendo fora da cadeia?!? Ele deve ao Brasil e aos brasileiros quase 30 anos de prisão fechada, por corrupção ativa e passiva e lavagem contumaz de dinheiro.

14.

CIENTISTA CONVICTO

Eu sou do tempo em que o Ensino Superior se repartia em currículos de matérias ‘científicas’ e ‘humanas’... Hoje, a celebração dos entendidos é pela ciência. E vejam só: quem mais celebra a ‘ciência’ é João Doria, o que se esqueceu de crescer.

15.

IMPUNIDADE IMUNDA

E não é nada, não é nada, Alcolúgubre segue sentado em cima do caso de Chico Rodrigues, o senador aquele que conseguiu brecha bastante para enfiar mais de R$ 30 mil em moeda sonante, bem ali, por entre as bochechas búndicas. 

Essa gentalha não sabe onde mais enfiar tanto dinheiro sujo. Isso dá até Hai-Kai: Lei vagabunda / protege quem enfia / grana na bunda.

16.

EU LEMBRO AINDA... OU: NOVES FORA, ZERO

Digam o que disserem, aleguem o que bem quiserem alegar agora sobre o controle da pandemia chinesa nessa terra de Santa Cruz, mas eu ainda me lembro bem... O dia 15 de abril do ano passado foi uma quarta-feira sem graça, ao correr da qual a Taba das Togas da Mironga realizou a sua primeira sessão por videoconferência. Acho até que foi essa ‘novidade’ que me fez guardar a patacoada na memória.

E foi assim: os ministrecos, sem concurso seletivo e sem comprovada qualificação para o posto que ganharam de mão-beijada, decidiram que prefeitos e governadores teriam autonomia para determinar como tratariam a pandemia e qual seria a intensidade com que fariam o isolamento social nas suas devidas regiões.

A decisão dos tribais encapados reduziu os poderes do presidente da República que, na realidade, tinha editado uma infeliz Medida Provisória que determinava, até então, que era ele, o Pai dos Filhos do Capitão quem deveria apontar quais serviços seriam essenciais e quais os serviços públicos que não poderiam parar.

Foi isso, foi por isso, porque foi a primeira sessão por videoconferência na história do STF que eu não me esqueci dessas coisas. Lembro até que o cortesão Celso de Mello, ainda na Magda Corte, estava dodói e não participou do regabofe; lembro também que Bebeto Barroso se declarou suspeito. Imagine, logo ele!

Pois foi então, assim daquele jeito novo de fazer as coisas que mexem com a vida desse povo que nunca foi escravo e jamais será escravo de alguém, que os outros nove apadrinhados da pior safra de presidentes dessa República, apreciaram a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6341*, impetrada pelo PDT, contra a tal Medida Provisória.

Os julgadores supremos se fizeram de bonzinhos e até nem decretaram a inconstitucionalidade da medida editada pelo governo, mas com seu costumeiro jogo de cintura demonstrado nas suas danças da chuva, eles mudaram a interpretação das mudanças que a norma presidencial provocava no enfrentamento ao coronavírus.

Daquela portentosa data em diante ficou estabelecido que caberia – como de fato coube e cabe até hoje -  a governadores e prefeitos decidirem sobre a interrupção de atividades, “exceto em caso em que se trate de interesse nacional”. E foi assim que o selecionado da Taba das Togas tirou Bolsonaro de campo. Hoje sabe-se que o jogo foi ruim, feio e que ninguém ganhou, mas o Brasil saiu perdendo.

RODAPÉ – (*) ADI 6341- Essa eu fui buscar nos meus alfarrábios.

SCRIPTUM POST – Como diz o Garanhão de Pelotas, “Notícia é a versão que está nas entrelinhas”: o pandemônio da pandemia não é culpa só do presidente; é dos supremos noves fora. Zero para eles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário