11 de mai. de 2020

PONTOS A PONDERAR...


01.
GRANDE COISA PÚBLICA

Há um frisson no ar da coisa pública, da grande coisa pública: a aterradora ideia do congelamento salarial dos milharais de servidores públicos.

Peralá, ô! Ninguém está querendo o fim dos salários. O que se quer, ou dever-se-ia querer, é o fim dos servidores. Não dos servidores de carreira; sim dos que se servem como servidores ocupando os aparelhos de confiança.

E o congelamento é o que há de mais justo em um país sem inflação. Esse país é o nosso, hoje. Graças ao Coronamídia.

Se, no entanto, o país entrar em deflação – e vai entrar - mais justo que o ‘ameaçador’ congelamento, seria o rebaixamento dos custos com a folha de pagamento das tais engrenagens da máquina pública. Seria o mais justo. Seria! Seria, mas não é. Nem vai ser.

É que o Brasil não é para principiantes. É uma velha ilha democrática de direitos amplos e irrestritos cercada por todos os lados de ‘autoridades’ governamentais e ‘autoridades’ públicas e notórias. E se ‘autoridade’ é, por definição, razão e luz, o Brasil vive há mais de 30 anos em um permanente blecaute. O que o nosso país tem ganho em número de ‘autoridades’, tem perdido o dobro em termos de igualdades sociais.

02.
FANÁTICOS POSSESSOS
Os fanáticos pró e contra o governo estão possessos porque Sérgio Moro vai assistir ao coronavídeo da tal reunião desbocada em que Moro foi esculachado diante da minestrecada palaciana. Fanático é assim mesmo: não muda de ideia e muito menos de assunto. O fanatismo é aquele esforço maluco que os fanáticos desperdiçam com objetivos que já nem existem mais.

03.
DIREITA EM 2022
Por mais que se junte numa frente anti-Direitona e Centrão, a Esquerdalha – que finge fazer das tripas coração para se endireitar quando está no poder – não chegará com mais do que os velhos e carcomidos 35% dos votos de sempre em 2022. Isso é derrota mais do que certa, outra vez. O que puxa o Brasil para baixo é que na nossa política, a maioria está sempre proposital e perniciosamente errada.

04.
Mesmo que Bolsonaro continue sendo o presidente que está sendo, talvez ele chegue mesmo a 2027 como habitante do Palácio do Planalto. Se for a única saída para não deixar que o Lularanjismo saia do fundo do poço em que se encontra, o Brasil aguenta essa carga pesada.

05.
PONTOS A PONDERAR...
O que faz o Brasil descer a ladeira é que nesta democracia de gaveta, a maioria está sempre maliciosamente errada.

06.
PENSANDO BEM...
Se essa democracia não melhorou de vez, não é por falta de militares no governo. Há generais à vontade cumprindo expediente na Esplanada dos Ministérios.

07.
MORO 2022
Dizem os canos republicanos que PSL e Podemos andam na volta de Moro para 2022. Estão queimando o filme do Pai da lava-Jato.

Se o Moro fosse da laia deles, imitava o FHC e o Lulavagem e criava um instituto só para chamar de seu.

Se, no entanto, fosse pior do que eles, imitava o Gilmuar e dedicaria seu tempo livre com uma Faculdade de Direito própria, mas para ensinar como se faz Justiça e não apenas para aproveitar a ocasião e abocanhar fortuna.

O Instituto Moro bem que poderia pôr em prática o Movimento Nacional Lava-Jato, implantando gradativa e paulatinamente uma sede da sua Operação preferida, em cada uma das 5.570 cidades dessa Pátria Amada, Brasil.

07
CEF, A PESADA SIGLA
CEF é a pior Caixa de ressonância na história da Presidência de Bolsonaro. Uma verdadeira loteria ao contrário: CEF – Carluxo, Eduardo e Flávio.

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