3 de mai. de 2018

A ALMA MAIS HONESTA DE TODOS OS TRIBUNAIS DO MUNDO, OU
APENAS DO STF, ÚNICO FORO MUNDIAL COM TÃO DESMEDIDO PODER

Só o Tribunal mais potente da ordem mundial pode se dar ao desplante de apresentar um espetáculo tão bizarro, demorado, cansativo e inútil quanto um Gilmuar escoiceando frases de efeito e rebuscando hipóteses inimagináveis a um terráqueo de boa vontade.

Essa figura só não é um androide, porque os androides não admitiriam tal espécie em sua genese artificial. 

Gilmuar, no palco iluminado que lhe deu todos os refletores, quis seguir o script com ironia superior e desenvoltura professoral, mas foi só um bisonho canastrão.

Péssimo ator coadjuvante arvorou-se a ser o protagonista desse teatro do absurdo que foi a avaliação da 'restrição' ao foro privilegiado, um monumento à desigualdade social e um escarro na face da Constituição-Cidadã de 88 que proclama - já se vê que só por ploclamar - que "todos são iguais perante a lei." 

Desconfio pelo espetáculo deprimente que Gilmuar escoiceou na face dos juízes de 1ª, 2ª e 3ª instâncias e dos brasileiros de boa índole que ele estava concorrendo ao prêmio de ator Jaburu da Silva do 1º Troféu Rouanet do 3º Milênio. 

Se é isso mesmo, então nem Toffoli, nem Leviandowski, nem Marco Aurelio Mellodrama têm qualquer chance de vitória. Gilmuar já ganhou!

E, decerto, em nome de todos aqueles que combatem a corrupção e o descalabro, com a grandeza de ujma das almas mais sim-ples desse país, o juiz Sérgio Moro, deve estar aplaudindo de pé o show que Gilmuar pensa que deu.

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