16 de jul. de 2020


PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira

GENOCÍDIO É UMA COISA,
PAULO FREIRE É OUTRA

Ah é, é?!? Estão com saudade da mixórdia das classes de aula de todas as escalas, - desde você de Ré até eu em cima de Si sem Dó – e então por isso baixam o pau no troca-troca no MECtrefe de Bolsonaro?!? Pois, então, voltemos aos bons e brevíssimos tempos do Brasil, Pátria Educadora.
 
E já que para lá eu os induzi, Então digam-me logo, cumpanhêros, sem pestanejar, o que vocês acham de Paulo Freire, o pensador notável da pedagogia mundial, detentor de pelo menos 35 títulos de doutor honoris causa... (Pô, deu um banho nos honoris causas próprias do Lulanalfa!).

Por favor, queridos cumpanhêros do Lulanalfabetão, da Dilmandioca, do Chico Buarque, da Fernanda Montenegro, Zé do Breu & intelectualoides cuspidores e discípulos da Lei Rouanet, traduzam, troquem em miúdos o que Paulo Freire pretendia para o futuro do Brasil dos seus filhos e netos e o escambau que venha por aí.

A prova é simples, cumpanhêros: troquem em miúdos, para nós os ignaros aqui debaixo, o que vocês defendem para a educação do Brasil grande e feliz que vocês sonham, desde que a Pátria Educadora esteja nas mãos de vocês.

Destrinchem isso que é barbadinha, pô: a prática didática de Paulo Freire fundamenta-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.

Pronto, é isso. Troquem em miúdos e ponham em prática. Muito obrigado. E então está tudo resolvido: sai o Boçalonaro e, já que Lulanalfa da Silva está impedido de voltar à ativa pela dificuldade de fazer contas e de conjugar verbas, sai esse governo imperial e totalitário, e volta a Dilmandioca Sapiens com a sua Pátria Educadora. Ah, sim. Muito obrigado por terem destrinchado Paulo Freire. É bem o que eu estava pensando.

Mas, por favor, não me levem a mal: para mim, vocês são que nem o Gilmuar: ele não sabe o que é “genocídio” e vocês não sabem o que é Paulo Freire.

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