23 de set. de 2021

PONTOS A PONDERAR...

1ª edição – 23/Set/21 – 5ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que os triciclos se chamavam velocípedes e a criançada, ao cair da tarde, já de banho tomado ia andar de bicicletinhas de três rodas nas calçadas, onde as comadres da quadra se encadeiravam para tricotar e ver o bonde passar.

QUARENTENA DÁ CADA IDÉIA...

Pois me deu na telha que aqueles tanques passearam e passaram em brancas nuvens pela Esplanada, prontamente devolvida aos outra vez destemidos detratores do governo do Capitão. Os olhos esbugalhados acima das máscaras, voltaram a denunciar aquela descontração no olhar que denuncia o alívio de quem estava com o coração na boca e o imba, ocaso do corpo apertando.

MINHAS HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ... O cara menos instruído com a alma mais honesta desse planeta. Vamos recordar o seu jeito hilário de dizer asneiras. Reconto aqui, três de suas burridades de enorme esperteza:

01 – Pois era uma vez, um 18 de julho de 2007, quando prensado pelo tema ‘lavanderia’ no instituto que lhe rouba o nome, Lulavagem saiu-se airosamente desviando o assunto para outras bandas:

“A elite brasileira, que saía do Sul para tomar conta da borracha no Amazonas, mandava lavar roupa em Paris. Eram seis meses para ir e voltar. Imagine o cidadãoficar esperando uma cueca seis meses... E naquele tempo era ceroula”. Com tanta roupa para lavar, ele não conseguiu tirar a cueca da cabeça...

02 – Era outra vez... Ele, sempre ele, num encontro com atletas paraolímpicos, naquele dezembro de 2003. Sei disso porque eu estava lá, como assessor de imprensa da delegação que iria para o Parapan-Americano de Mar del Plata, na Argh!entina.

Pois, na falta do que dizer, o cara fez graça: “Estou com dor no pé, mas não posso nem mancar. A imprensa vai dizer que é porque estou numj encontro com os cumpanhêros portadores de deficiência”. Ninguém riu. Também, ninguém estranhou.

03. Era uma vez, outra vez mais... Em 2002, às vésperas de assumir a Presidência da República, em janeiro de 2003, ele foi provocado a responder se tinha experiência para governar o Brasil.

Foi tão sem compostura como sempre: “Esse negócio de experiência, sabe o que me lembra? O Mandela. Sabe qual era a experiência do Mandela? 27 anos de cadeia”. Quer dizer, Luladino estava completamente despreparado, porque ainda não tinha curtido um só dia de cadeia até então.

PONTOS A PONDERAR

01 – GRATIDÃO – Gratidão no Judiciário é o sentimento de servilismo que se abriga sob uma toga. Imagine só, quando essa gratidão é suprema...

02 – PANDEMIA - Nada melhor para os cabras das pestes do que um povo com medo.

03 – CRUZAMENTO Assim como depois do ataque às torres gêmeas, Nova Iorque nunca mais foi a mesma; assim é que a cara do mundo nunca mais será a mesma depois dessa pandemia que veio de Wuhan, lá detrás da Grande Muralha com feitio de Coronavírus.

Todo animal social, de todos os sexos, agora usa máscara na face para não ser desmascarado como o produto final do cruzamento de um morcego com a vaca amarela..

04 – FILHOS DA PAUTA – Para o jornalojismo filho da pauta do Consórcio da Imprensa Marrom, o que vale é a pauta antes de tudo; a linha editorial com fronteira e a manchete como notícia pra cima de todos.

O jornalojismo consorciado é meticuloso, claro e exato na desinformação; só não é conciso quando desinforma na forma que deforma.

05 – O EDITOR-CHEFE - Pobre jornalojismo filho das pautas ditadas por Renan Calhorda, editor-chefe das redações do Consórcio da Im prensa Mercenária – G1, Globo, Extra, Estadão, Folha de S. Paulo, UOL e redes derivadas.

06 – INDA QUE MAL PERGUNTE - Quem é o elucubrador do ‘grande golpe’, o Capitão eleito com quase 58 milhões de votos, ou os entogados pernas-abaixo escolhidos a dedo pela pior safra de presidentes da História do Brasil?!?

07 – QUEM TEM MEDO DO STF?!? – Sei lá. Mas eu, tu, ele, nós, vós, eles temos sobradas razões para tremer que nem vara verde diante da hodierna sigla STF - Supremas Togas Feudais.

Desde que conquistaram um bloco de concreto armado lá no Congresso, eles predominam e imperam acima do bem e do mal e por sobre os três poderes constituídos que são quatro: Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público.

Desde então, os togados pernas-abaixo deixaram de ser uma força oculta, um governo invisível agindo por baixo dos panos, para ser um governo de fato a torto e direito, à sombra das togas que usam como um uno, indivisível e sacrossanto manto das leis. Das suas leis; das leis deles, lá.

08 – PENSANDO BEM – Só quem pode dar um fim nas peraltices antidemocráticas da Supremacia Dos Togados Pernas-Abaixo é o Senado. Só que não. O Supremo já tem base parlamentar no Congresso. Não me perguntem como foi que eles chegaram a tanto. É um tanto quanto desagradável. E até meio arriscado.

09 – OS ACUMULADORES – É um time completinho, sem reservas nem nada, de acumuladores compulsivos de aberrações jurídicas.

Fizeram de tudo e mais um pouco para se livrarem de Moro, o Fantasma da Ópera Bufa que é a Justiça nesse pais de condenados à dolorosa cômoda e indefectível pena de procrastinação perpétua.

Quando o mocinho virou bandido, os colecionistas entogados pernas-abaixo fizeram de tudo e mais um pouco ainda, para tirar da cadeia o mais perigoso e pernicioso delinquente, lixo humano que roubou e deixou robar às escâncaras.

Os acumuladores entogados pernas-abaixo, fizeram tudo isso, muito mais e estão fazendo hoje tudo, tudo e mais um pouco aqui e agora para colocar de novo o seu bandido favorito no Palácio do Planalto para que volte tudo a ser como dantes no quartel de Abrantes e no Inferno de Dante.

10 – INDA QUE MAL PERGUNTE – Qual, ou quais, ou quantos entogados pernas-abaixo têm tudo para ser a réplica mais que perfeita daquela Geni em que o Chico Buraco mandava jogar bosta?!?

11 – QUANDO?!? - Quando é que lula deixa de ser um fruto do mar para ser um jabuti?!?

12 – NÃO SE DISTRAIA – Barroso fica só mais um pouco na posse e no uso fruto da Tribo Superior Eleitoral. Daqui a pouco entra o Frachin no seu trono, mas nem esquenta os fundilhos e passa a bola para A Lei Xandão que vai comandar o circoíto eleitoral em 2022.

13 – PONTO 13. A PARADA 13 É DELE – Não se distraia! Naquele 8 de março de 2004, discursando no Dia da Mulher, Lulavagem da Silva mostrou toda a sua pureza de alma honesta pra burro: “Minha mãe nasceu analfabeta”. Ele deve ter nascido poliglota, deveria chamar-se Polidoro...

14 – ENTREMENTES... – Em mais uma de suas manjadas ‘reviravoltas’ a nobilíssima Casa dos mais de 300 picaretas, apresentou a quarta versão da anunciada reforma administrativa.

O novo parecer, sob análise da comissão especialúissima de reformadores retirou a regra que acabava com as férias superiores a 30 dias para magistrados e membros (Epa!) do Ministério Público.

O relatório mantém a cretina possibilidade de aposentadoria compulsória como forma de punição para esses brasileiros mais brasileiros que todo mundo.

Resumo da opereta: fica tudo como está em matéria de privilégios para juízes e promotores. Reforma feita por essa pandilha de sevandijas, não é reforma é ultimato. Desse mato só sai cachorro.

15 – SEMIPRESIDENCIALISMO – Pois, agora, renascendo das cinzas e ressurgindo das brumas, vem o Michel das Docas Temer, proclamar que “a adoção do semipresidencialismo seria a grande reforma política”. Ah, tá. E ele, ou o Gilmuar Menduendes, seriam ótimos semipresidentes.

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