15 de jan. de 2021

PONTOS A PONDERAR...

Por: Sérgio A.O. Siqueira

Porque hoje é sexta-feira / Não acordei nem mais tarde e nem mais cedo... / Porque hoje é sexta-feira / Desse pandemônio do Consórcio não tenho medo.

01.

ANVISA AVISA

Anvisa, avisa: que Butantan e Fiocruz revisem e suavizem o que dizem.

02.

PODER DE VIDA E MORTE

A Suprema Corte dos Estados Unidos permite, desde ontem, a execução de condenados com Covid-19. Pô, esses americanos dão cada ideia. É só o que está faltando por aqui: a tribo maligna da Taba das Togas ter o poder da vida e da morte sobre nós.

03.

A VIDA É ASSIM

Um velho aprendizado ainda dos meus tempos de ginásio: “A vida é assim, uns Nash, outros Morris e, no fim, todos Ford’’.

04.

FREIO NO ATROPELO DORIA

Nesse jogo de perde-e-ganha, Fiocruz e Butantan empacaram. O brasileiro perdeu.

05.

OXIGENAÇÃO

Governo que sufoca a Venezuela oferece oxigênio para Manaus. Pronto! Maduro para presidente do Brasil, em 2022!

06.

JUVENTUDE TRANSVIADA

Está escancarado para o governador do Amazonas que, pelo abuso de aglomeração, “os jovens levaram a doença para casa”. Mas como ‘Bolsonaro é do mal’, seu mau exemplo transviou a juventude manauara levando-a para a gandaia e no fim deu no que aí está. E não se fala mais nisso.

07.

OS NÚMEROS DO MEDO

Para o Consórcio dos Coveiros da Notícia – os tais jornalojões e tevelojonas que padecem de abstinência da grana pública – nada como essa pandemia para derrubar quem não patrocina sua gana de desinformação social.

Esses filhos da pauta perderam até a liberdade de patrão: já quase não conseguem moldar a sociedade com o jeito e feitio que lhes interessam e com sempre fizeram.

E, então, fazer da pandemia um pandemônio é o melhor atalho para o jornalojismo desmanchar um governo que, por si só, já anda aos trancos e barrancos. O medo coletivo é o caminho das pedras.

Eles sabem que um governo pode até ser bom quando o povo não tem medo dele. Daí então, essa carga pesada de informação diária, despejada, minuto a minuto, sobre a sociedade brasileira. Ela precisa ter medo, para que o jornalojismo e sua liberdade de pressão façam com que o mundo e a vida tenham medo deles.

Pelos números de ontem – hoje já serão outros, mais largos – o Brasil, esse país com mais de 212 milhões de habitantes, tinha mais de 8,3 milhões de casos de Covid-19 e um pouquinho menos de 212 mil óbitos – ‘um pouquinho menos’ porque, afinal para essa pandilha desinformativa, uns óbitos a mais ou a menos não querem dizer nada.

Sou péssimo em matemática, mas em matéria de leitura da versão que está nas entrelinhas, eu me defendo. Assim é que, de folga nessa interminável quarentena, resolvi trocar essa numeralhada toda em miúdos: pois, olha, dos 212 milhões de habitantes dessa Terra de Jesus, já que era de Santa Cruz, esses 2,12 milhões seriam iguais a 1%.

Eles falam em 8,3 milhões de ‘casos’, isso quer dizer menos de 4% da valorosa e hoje amedrontada população brasileira. Dizem que ‘chegamos’, graças a Bolsonaro, a preciosos 206.200 óbitos. Pô, isso é menos de 0,1% de letalidade. Tire suas conclusões. De minha parte, são apenas pontos a ponderar.

RODAPÉ NOS FUNDILHOS – Que todo cuidado é pouco diante dessa balbúrdia provocada pela pandemia chinesa, não há qualquer sombra de dúvida. Inclusive, todo cuidado é pouco também com a liberdade de pressão do Consórcio dos Coveiros da Notícia.

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