17 de fev. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 17/fev/22 – 5ª Feira

Por:  Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que era podre-de-chique ir a um restaurante e, antes de pedir o cardápio, perguntar se a casa aceitava Ticket... (Era bosseiro pronunciar ‘Ticket’ com sotaque americano).

HISTÓRIAS DO BRASIL & LENDAS URBANAS

ERA UMA VEZ...  O dia 10 de fevereiro de 1980, momento preciso em que o país estava distraído e quando então o PT foi fundado por pura esperteza de um grupo heterogêneo, formado por militantes de oposição à Ditadura Militar, sindicalistas, intelectuais, artistas e católicos ligados à Teologia da Libertação, no dia 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo.

E deu-se que lá estava dentre eles e aqueles que sabiam ler e escrever, o breve metalúrgico, pulador de portões do ABC paulista, Lulavagem da Silva.

O manifesto de fundação foi publicado no Diário Oficial da União em 21 de outubro daquele mesmo glorioso ano de 1980. Mais tarde, foi oficialmente reconhecido como partido político pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral no dia 11 de fevereiro de 1982.

A ficha de filiação número um foi assinada por Apolônio de Carvalho, seguido pelo crítico de arte Mário Pedrosa, pelo crítico literário Antonio Candido e pelo historiador e pelo jornalista Sérgio Buarque de Hollanda.

E foi então que a nova facção surgiu com o revelador nome de Partido dos Trabalhadores, a mais numerosa categoria social em idade e necessidade de votar, no exercício de uma democracia em que votar não é só um direito, mas uma obrigação.

O PT, esperto como ele só, já chegou abocanhando a maior e mais desprevenida fatia da nação brasileira. E tanto cobriu de espertezas os trabalhadores brasileiros que, a maioria absoluta já deixou de ser esmagadora e cumpanhêra.

É que os verdadeiros trabalhadores são aqueles que trabalham para não roubar e não deixar roubar. Deu debandada geral e ficaram os que aí estão dependurados nos cabides da abocanhadora e dadivosa máquina pública.

E assim é que hoje, num mapa eleitoreiro cravejado por 33 facções políticas, já é mais do que passada a hora de uma outra classe trabalhadora ficar esperta e também criar o seu partido de classe.

Mal posso esperar que surja por aí o PCdoB e a qualquer momento bote o pé na estrada. Não, essa sigla PCdoB não é a assombração que assim lhe parece à simples sugestão de sua nomenclatura: PCdoB seria, nem mais nem menos, a abreviatura do Partido dos Caminhoneiros do Brasil.

Em matéria de trabalhadores em idade e quantidade de estacionarem e pernoitarem nas urnas eletrônicas, deodóduvido e faço pouco que, a cumpanherada do PT seja mais forte e mais numerosa do que essa mola propulsora de progresso que corta as estradas desse país do Oiapoque ao Chuí.

O Brasil de hoje tem a obrigação de ser mais esperto do que os espertos que fundaram e tomaram de assalto para si e sua cumpanherada o Partido dos Trabalhadores, onde trabalhador que é bom é o que tem de menos.

PONTOS A PONDERAR...

01.

XERIFES DE CARGOS DE CONFIANÇA

A Magda Corte é a delegacia de polícia dos homens de preto que, do alto dos seus cargos de confiança, controlam com o seu invasivo ‘poder moderador’ a cadeia em que trancafiam a sociedade brasileira.

02.

SE...

O primeiro grande erro de Sérgio Moro, foi prender Lulavagem da Silva com as maiores regalias na hotelaria carcerária da Polícia Federal, em Curitiba. Se tivesse mandado o Lularápio para a Papuda, o bandoleiro hoje estaria tomando sol no pátio do presídio, usando uma aliança de barbante.

03.

ELEIÇÃO 2022

Lulavagem tem, mas não precisa de um Gabinete do Ódio. Ele é o Ódio Ambulante.

04.

OS HACKERS RUSSOS DE FRACHIN

Ed São Frachin, o cortesão sindicalista, dizendo coisas e loisas sem pé nem cabeça: “O TSE pode estar sob ataque de hackers russos”. Babaquice, pô! As urnas não são invioláveis?!? Frachin, vá chorar as mágoas para o Barroso, ele tem um lenço para cada choro. Quanto a Frachin, ele é apenas a lamentável perspectiva iminente de o TSE ser presidido por um caduco perigoso e fofoqueiro.

05.

ÁGUAS DE MARÇO

Temporal trágico em Petrópolis: até agora foram contados 104 mortos, não há estimativa concreta quanto ao número de desaparecidos. Pelas contas dos bombeiros, são mais ou menos, ou muito mais do que trinta, quarenta ou cinquenta e tantos que ninguém sabe e ninguém viu.

A tragédia de Petrópolis é a natureza mostrando a inércia criminosa de governos e prefeituras que não realizam as chamadas ‘obras submersas’, aquelas que não aparecem para os eleitores.

Todo mundo sabe que ano após ano, vêm essas enxurradas nesses mesmos períodos. Não fossem assim conhecidos esses desastres, Tom Jobim não teria chamado a Elis Regina para cantar o alerta musical “Águas de Março”, uma descrição poética e cheia de bossa sobre a repetitiva e destruidora invasão das chuvaradas.

É o pau, é a pedra, é o fim do caminho / É um resto de toco, é um pouco sozinho / É um caco de vidro, é a vida, é o sol / É a noite, é a morte... São as águas de março fechando o verão.

Aviso aos governantes: estamos a menos de duas semanas das águas de março.

06.

PENTÁGONO:

Aeronaves russas interceptaram aviões dos EUA no Mediterrâneo. Ah, bom...  Mas, o que é mesmo que os aviões americanos estavam fazendo por lá?!? E o que é mesmo que as aeronaves russas tinham que ver com isso?!?

Isso é mais uma disputa de beleza entre dois xerifões do mundo.

Daqui a pouco a China acorda com essa barulheira, mete-lhes uma borrifada de peste de morcego com Cavalo de Troia e aí sim, eles vão ver o que é bom pra tosse.

07.

INVIOLABILIDADE

E eis que, de repente, diante da perspectiva do par de vasos Frachin/Aleixandão, o general Azevedo e Silva desistiu de assumir o cargo de diretor-geral do TSE. Ao que parece, ele garantiu assim a inviolabilidade da farda.

08.

INVEJOSOS

Pronto, depois desse encontro de Bolsonaro com Putin, lá em Moscou, estufados de inveja, os lulacaios de sempre estão se mordendo de inveja por que o Pai dos Filhos do Capitão agora é mais comunista do que eles...

09.

MAU HUMOR

Essa filharada das pautas do Consórcio da Imprensa de Rebanho, anda confundindo serenata com retreita: troca as bolas de ‘mêmes’ com o que vê como ‘notícia’ e denuncia tudo como Fake News, sua marca registrada.

Desde que o governo fechou as torneiras dos cofres públicos, o Brasil não tem mais direito de ser feliz. A imprensa de rebanho se acha dona do humor e do senso crítico do povo brasileiro.

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