19 de ago. de 2021

PONTOS A PONDERAR

1ª Edição – 19/08/21 – 4ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

Porque hoje é quinta-feira / Está chegando a hora desses aleixandrecos / Porque hoje é quinta-feira / Serem tratados tipo assim como Pixulecos.

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que as fardas do Ginásio Gonzaga e do Colégio Municipal Pelotense eram feitas de tecido grosso do tipo cáqui e tinham talabarte. Até as gurias do Pelotense, achavam o uniforme dos Galinhas Gordas mais bonitos e alinhados do que o fardamento dos Gatos Pelados.

QUARENTENA DÁ CADA IDÉIA...

Aí, então, fiquei pensando: será que o Aerolula está em gozo de férias, à espera de 2022, para sair de um daqueles 119 hangares lá daquele aeroporto clandestino encravado na zona rural de São Sebastião, uma das mais carentes cidades-satélites de Brasília?!?

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ... Era uma vez essa minha história dentro das histórias do ‘meu’ Brasil. Eias, pois que foi assim...

Pelo meu jeito de ver a vida e as coisas da vida, dentre os tidos e havidos como os três Poderes constituídos dessa nossa República, eu sempre fui um ‘torcedor’ saudável do Judiciário.

E, na prática, houve um tempo, isso foi lá no início dos Anos-70, em que eu até andei cursando, por quase 7 semestres, o Curso de Direito da Universidade Federal de Pelotas, minha pátria pequena que tenho no Sul.

No decurso do curso, de excelentes e doutos mestres, fui me dando conta de que o mundo das leis, poderia ser um enorme reservatório de intempestivas e caudalosas águas de poder sufocante da sociedade ignara e distraída de seus direitos e obrigações.

Era, naquela sexta-feira de primavera de 1973, se não me trai a memória, o encerramento de mais uma aula de Direito Penal – matéria apaixonante, da qual tive as melhores lições de minha vida, com meu pai, o criminalista Juliné da Costa Siqueira, advogado, promotor de Justiça e dono de uma das mais concorridas bancas de advocacia do Sul do Rio Grande do Sul.

Ao invés de ir ao cafezinho na lanchonete da Faculdade, me aproximei do professor que ajeitava seus pertences para ir a uma outra sala de aula e puxei assunto com ele.

O professor era também um conceituado promotor de Justiça, conhecido por não gostar de acusar pessoas, mas intransigente na defesa da sociedade. Entre uma baforada e outra de um Carlton – naquele tempo a gente até fumava – eu me animei a perguntar-lhe:

- Diga-me, mestre, o senhor defende bandidos?!?

- Ora, meu jovem futuro advogado, os meus constituintes nunca são bandidos...

Lembro-me ainda do tapinha amigável e com ares de cumplicidade que ele me deu nas costas, antes de ir para a sala de aula ao lado, para mais uma jornada de seu brilhante trabalho. Eu fui para casa. Nunca mais voltei à Faculdade de Direito.

Fui ser jornalista. Por vocação e convicção. E, como fiz voto de pobreza, me viciei nas três falsas verdades das democracias pelo mundo afora e pelo Brasil de fio a pavio: liberdade de credo, liberdade de pensamento e liberdade de expressão.

01.

NO IMPÉRIO DE A-LEI-XANDROGA

Ele que não se dê tanta importância assim... É só um proverbial e providencial moleque de recados do dadivoso Bodoso que o usa como um instrumento que não nos deixa em paz.

02.

VELHOS E BONS PASSEIOS FAMILIARES

Quando foi a  última vez que você viu um desses deputados, ou senadores, ou ministros que ocupam cargos de confiança dos governos de plantão, passeando pelas ruas e calçadas de suas cidades com as suas famílias?!?

Eles devem ser muito ocupados para passear com a família; ou então, vai ver que nem sabem mais que têm família...

De minha parte, acho que eles seriam de tal forma ovacionados que não conseguiriam dar um passo à frente. Como não conseguem dar nem mesmo quando estão sozinhos e mal acompanhados.

03.

ENGOLIDORES DE PESQUISAS

E aí, os aleixandróides mandam prender e arrebentar quem eles acham que está mentindo e usando e abusando do que chamam de fake news...

Mandam, sem qualquer cerimônia, mas engolem com um apetite insaciável e aplaudem efusivamente as aldrabices e caraminholas das pesquisas ‘científicas’ de opinião feitas sob encomenda dos acólitos do presidiário mais solto desse país, para que ele possa voltar a roubar e deixar roubar.

04.

DITADURA

Ditadura é essa operação de regras que está sendo processada a fórceps na Constituição-Cidadã pelos aleixandróginos. E a população parece que foi anestesiada.

05.

PIXULECO!

O Pixuleco é a única imagem do Lulassaltante que eu gosto de ver. Ei, Pixuleco! Cadê você, cadê?!? Conto com você, Pixuleco, em 2022!

06.

MATOU A PAU

Essa é do Rodrigo Constantino, da rádio Jovem Pan: “Acreditar no Talibã moderado é como acreditar no Lulinha Paz e Amor”. A propósito, dizem as más línguas que a população está apavaorada. O pessoal acha que não demora nada os invasores vão afeganistar o ganso nas mulheres que botarem o nariz fora do véu da burca .

07.

MILLÔR & ALEIXANDRÓIDES

Do incrível e incomparável Millôr Fernandes: “Democracia é quando eu mando em você; ditadura é quando você manda em mim”. Defina melhor, se for capaz, o que os aleixandróides de toga estão aplicando no Brasil sem dó nem piedade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário