9 de mai. de 2021

 PONTOS A PONDERAR

Por: Sérgio AO Siqueira

Porque hoje é domingo / Diz a polícia: “25 mortos tinham ficha criminal”... / Porque hoje é domingo / Grande coisa, na CPI também é tudo igual.

PRISCAS ERAS...

Eu sou tempo em que o Dia das Mães era todos os dias...

01.

QUARENTENA DAS MÃES

Fiadamãe!

02.

PRONTO!

Mandetta, com síndrome dos holofotes, fingindo-se de ‘presidenciável’ para os jornalojistas do Consórcio Mercenários dos Veículos de Imprensa: “Estou pronto! ”. Pronto e sem noção. Pronto, era só o que nos faltava.

03.

OS MORTOS DE JACAREZINHO

Relatório da polícia: “25 mortos tinham ficha criminal”. Então tá. Mas, pô! Lá no Congresso todos os deputados da CPI do Barroso que agora é do Renan, também são fichados e ninguém diz nada.

04.

INDA QUE MAL PERGUNTE...

E sobre o fim do fim da prisão em segunda instância, ninguém diz nada... Vai ficar por isso mesmo, só por que os bruxos seguidores de Gilmuar Menduendes querem que seja assim?!?

05.

O FIM DOS EDUCANDÁRIOS ANALÓGICOS E PALPÁVEIS

Essa coisa de ‘estudo remoto’ é só a ampliação do já antigo e manjado ‘ensino a distância’ que vem formando médicos, advogados, engenheiros e o diabo a quatro. Não tem nada de novo; é apenas uma antiga novidade desses tempos de quarentena.

É só o início do fim do ensino analógico, presencial ou coisa que o valha que vai transformar os grandes e portentosos prédios escolares e universitários em absentistas e despovoados museus. É só uma questão de tempo. Hoje, o grande mestre desta geração de pandêmicos é a quarentena.

PITONISA – Há coisa de 15 anos, eu senti que as bibliotecas, os livros e o jornais com cheiro de tinta e papel seriam material exposto em museus concretos e palpáveis. Já comecei a predizer o fim dos bons e velhos estabelecimentos de ensino, pesquisa e extensão presenciais. Tô me sentindo o próprio Patrick Jane, da série The Mentalist que, por sinal, já acabou também.

SCRIPTUM POST – Cá pra nós, há muito tempo já que os alunos, da mais tenra idade, das primeiras classes de ensino presencial, chegam em aula tendo muito mais informação e conhecimentos que os professores da geração luladilmática.

06.

CASO DO MENINO HENRY

O Dr. Jairinho será afastado da Câmara já neste fim de semana. Até aí, morreu o Neves. Deveria ser jogado no lixo. Algemado, é claro.

EFEITO COLATERAL – Viram só o que essa bandidagem faz com a sociedade?!? Transferem os piores instintos para a gente. De repente, estamos nós todos, pensando como eles pensam; querendo agir como eles agem; sendo quase como eles são...

07.

CRETINICE PANDÊMICA

Uma das maiores e mais alarmantes cretinices dessa Covidagem que anda por aí foi a invencionice do infectado ‘assintomático’. A gente não tem nada, mas qualquer espirro, qualquer dor de cotovelo, ou de desgosto pelo futebol sem torcida, nos transforma numa ameaça sanitária. Não se distraia! Esses caras são uns cretinos! Vendedores de vacina!

08.

CONVITE PARA ENTERRO

A nossa democracia morreu de contágio com os duendes da Caverna das Togas, típicos morcegos retransmissores da peste dos mandarins.

09.

ARMAMENTO

Uma coisa é posse de arma; outra é porte. Eu não gosto nem de uma nem de outra.

10.

O SEQUESTRADOR

Há quatro anos, Gilmuar Menduendes dizia aos jornalojistas filhos das pautas dos jornalojões hoje sem patrocínio das burras públicas que “os presos da Lava-Jato são reféns”. E foi quando ele virou o sequestrador-mor da Lava-Jato.

11.

DIA DAS MÃES

Cadê a Suzane Richthofen, cadê?!?

12.

INDA QUE MAL PERGUNTE

Com essa coisa de bota um general aqui, tira outro general dali você acha que o Bolsonaro é um capitão que foi longe demais?!?

13.

PONTO 13

A parada 13 é dele. E, como hoje é domingo, e até um bom arremedo do Dia das Mães, vou recontar uma historinha que editei por aqui mesmo há nada menos do que 7 anos, conta de mentiroso, mas que retrata a nossa mais dura e triste realidade.

“ABRE-TE, SÉSAMO! ” - A SENHA PERSA DO "ESTAMOS JUNTOS NESSA!"

Um dia, lá na antiga Pérsia, mais conhecida nos dias de hoje por Irã, o paupérrimo Ali Babá estava cortando lenha quando viu uma nuvem de poeira. Era um bando de homens a cavalo que vinham na sua direção. Com medo que fossem bandidos, subiu numa árvore perto de um grande rochedo. Escondeu-se ali em meio à folhagem.

Dali, ele via tudo e todos sem ser visto por ninguém. Logo chegou àquele lugar uma pandilha de homens muito fortes e muito bem armados, com caras de pau. Ali Babá contou um por um e chegou à soma e à conclusão de que eram 40 ladrões.

Os homens apearam dos cavalos e colocaram no chão, pesados sacos cheios de ouro e prata. O mais rechonchudo dos larápios – com todo jeitão de chefe – aproximou-se do rochedo e disse:

- Abre-te Sésamo!

Assim que a voz rouca da rua se fez ouvir, abriu-se uma porta na pedra que dava para uma caverna. A bandidagem passou por ela e a porta se fechou. Depois de bom tempo a passagem do esconderijo voltou a se abrir. Os quarenta ladrões saíram de lá a galope. Ali Babá, na maior moita, ouviu então o brado do chefão:

- Fecha-te, Sésamo!

A porta obedeceu, os ladrões colocaram os sacos vazios em suas montarias e voltaram a galope pelo mesmo caminho pelo qual tinham vindo. Partiram em busca de mais saques e mais sacos de ouro, prata, diamantes, joias, quem sabe até petróleo.

Quando se viu em segurança, Ali Babá desceu do galho, dirigiu-se na maior intimidade para a rocha e disse: - Abre-te, Sésamo!

A porta da caverna se abriu. E aí foi então que Ali Babá ficou bilionário. E foi feliz e rico até o dia em que, de tão confiante e poderoso, pisou na bola na hora em que saía uma vez mais da caverna que tinha muito mais que 11 caminhões de pilhagens incalculáveis: - Fecha-te, Alvorada!

A porta não entendeu bulhufas. E aí começou a desgraça de Ali Babá. Ele virou picadinho antes mesmo de entender a importância de uma senha secreta na vida de um bandido.

E então vocês estarão a esta altura, doidinhos da silva para me perguntarem, o que foi que me deu na cabeça para lembrar uma fábula tão antiga, numa hora como essa, nesse Brasil da Silva às vésperas de 2022 quando se dará mais uma eleição para a Presidência dessa República?!?

Digo-lhes eu: - Deu nada, não. E justifico: eu só me lembrei dessa fábula do Livro das Mil e Uma Noites porque fiquei sabendo que, outro dia, logo em seguida que Zé Dirceu e seus 40 mensaleiros foram surpreendidos pela Lei, alguém telefonou para eles na Papuda e deu o sinal de vida: - Tamo junto nessa cumpanhêros!

Como, depois disso, o cumpanhêro telefonador jamais apareceu na caverna, a voz rouca das ruas ficou parecendo ser mais que uma senha; ela soou como um alerta, um aviso tipo assim:

- Te cuida, companheiro! Boca de siri. Não revela a senha. Nem a senha, nem nada.

Como ninguém nessa história atual tem vocação para ser Celso Daniel, ou Toninho do PT, nenhum dos avisados esqueceu a senha e todos, sempre que necessário, repetem uníssonos:

- Tamo junto nessa!

E tudo junto e misturado foram levando a vida numa boa, na base do “um por todos e todos por um”. Pronto, foi só por isso que me deu vontade de fazer essa releitura da fábula do Ali Babá e os 40 Ladrões.

E já que vocês estavam curiosos para saber de mim, eu quero agora saber de vocês: - Tamo junto nessa?!?

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