PONTOS A PONDERAR...

01.

MALOCA QUERIDA

E assim é que o Supremo virou barracão. A legião de Coringas que têm a força do He-Man usando a capa do Batman, virou Maloca Querida. Os maloqueiros devem soltar Lula e demolir a Lava-Jato, pelo folgado marcador de 7 x 4. Vai ser assim, seus moços: o núcleo-base cativo por dívida ativa de gratidão e servilismo a Lula – preso por corrupção e lavagem de dinheiro, tem como mentor espiritual e espirituoso Gilmuar – O Habeas Porcus Ambulante e, como fiéis escudeiros, Levianowski e Toffolindo.

E então juntam-se ao grupelho, Alexandre de Moraes, delegado de Toffolindo para casos de censura e outros tipos de pressão; e o pernóstico Marco Aurélio Melloso.

Não perca as contas: só aí Lula já tem que se ajoelhar e rezar diante de um fidelíssimo quinteto violado. Mas, é pouco: há ainda a Rosa de Hiroshima e o decano curto Celso de Tatuí, ambos fissurados numa garbosa disputa pelo troféu Minerva.

Daí então, para chegar aos 7 gols contra a torcida brasileira é só um drible e um pulo. Pronto, Maloca 7 x 4 Supremo Tribunal Foderal. E logo, logo Lula já poderá tomar de assalto novamente as ruas ensolaradas dessa pátria amada, Brasil.

02.

CONFIANÇA

Sei lá o que Bolsonaro foi fazer lá pela Ásia e Oriente Médio... Dizem os observadores dos tradicionais veículos deformadores de opinião que ele ‘foi ‘’vender’’ o Brasil para o mundo. Que seja. Se ele conseguir mostrar que o Brasil não é aquela mentira que Lula pespegou no mundo inteiro, já está de bom tamanho. O mundo precisa voltar a ter confiança no Brasil.

03.

PSL, CASA D’IRENE

Partido político, tal como é qualquer partido político aqui no Brasil, é tudo que uma democracia não precisa. Vejam só a lambança do tal PSL, uma facção que só se criou porque Bolsonaro se elegeu presidente da República. Bivar, dono do clube, já não apita mais nada. E isso até que é bom; o Waldir, o Delegado, travestiu-se de deputado e gabou-se de ser o líder do governo. Voltou a ser delegado e olhe lá. A Joice Hasselmann que pousava de matrona do PSL, brigou com Eduardo, um dos Filhos do Capitão. Deu com os burros n’água e agora é inimiga da família bolsonarista e saiu atirando. Errou todos os disparos disparatados: Eduardo é o novo líder do PSL e já demitiu uma dúzia de vice-líderes. Partido político é isso mesmo: uma tremenda Casa d’Irene – todo mundo canta, todo mundo ri. E muita gente dança.

04.

FICOU

O procurador Deltan Dallagnol não quis concorrer à promoção no Ministério Público Federal. Ao contrário de Sérgio Moro, ele preferiu continuar na Lava-Jato. Boto fé nesse guri medonho.

05.

CONTINUA LINDO

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro votou ontem pela soltura de seus deputados presos na Lava-Jato. E o Rio de Janeiro continua lindo... Vai morar lá, vai...

06.

AUDITORIA

Lá do Japão, Bolsonaro deu o recado: “A auditoria nas contas do PSL vai continuar”. Luciano Bivar está em palpos de aranha.

07.

O LUCRO

O maior lucro dessa brigalhada toda dentro do PSL ficou para Jair Bolsonaro: ele tem a grande desculpa agora para não indicar seu filho Eduardo para a Embaixada nos Estados Unidos. Eduardo agora tem mais o que fazer.

08.

Néviton Guedes, desembargador do TRF-1, fez as vontades dos leguleios de Lula e adiou seu depoimento, marcado para esta terça-feira, naquele processo em que é réu por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Lula, O Irrecuperável, é acusado de receber propina para influenciar na compra de caças para a Aeronáutica, no governo da Dilmandioca Sapiens, além de pressionar pela renovação de benefícios fiscais para montadoras.

Esse TRF-1 é um deus-nos-acuda: com sede em Brasília, tem sob sua jurisdição o Distrito Federal e suas circunstâncias, mais os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. 

É uma mola propulsora que, bem azeitadinha, pode espalhar manchas terríveis pelo Brasil de cabo a rabo, de fio a pavio.

Ah sim, a propósito: Néviton Guedes foi escolhido, em 2011, para a vaga do quinto constitucional do Ministério Público na corte pela president@ Dilmandioca Sapiens.