5 de jul. de 2019

A COR DO JORNALISMO FINANCIADO

A revista Veja, nunca teve tanto a cara dessa ''nova'' Veja, como nesta edição assinada por ninguém mais nem menos do que Glenn Greenwald - o marido ou esposa de Davi Miranda, deputado ou deputada por honra e glória do cuspidor ou cuspidora da República, Jean Wyllys - o negociador de coisas públicas. 



Agora temos - ''temos'' para quem quer e gosta - Glenn Greenwald na editoria da ainda revista Veja e Jean Wyllys nas colunas da Folha de S. Paulo. Bom apetite. Façam bom proveito da sua sede de fake news.

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Outro dia, viajando de Brasília para São José do Rio Preto, comprei uma revista Veja. Tinha coisa de 40 páginas; 28 delas - contando capa e contra-capas, faziam propaganda de beliquetes e penduricalhos, nenhum logotipo de peso empresarial. As páginas restantes só continham porcaria. Joguei a revista na lata de papéis usados da latrina do ônibus. 

Quanto ao ainda jornal Folha de S. Paulo... Nem sei do que se trata. Sei que um dia, faz muito tempo isso, foi um jornalão. De histórica alta periculosidade como de/formador de opinião. 

O Grupo Folha e suas ramificações; o Grupo O Globo e seus tentáculos; o Estadão e suas bancas comerciais; as revistas rastejantes de fins de semana, as cadeias de rádio, TVs, redes socializadas, tudo junto e misturado redunda num estertor raivoso, num suspiro final e irremediável do jornalismo submisso que tenta sobreviver sem as bençãos publicitárias daquele que até outubro de 2018 foi o maior anunciante desse país: o Estado, o Governo. 

Os planos de mídia da indústria farmacêutica - da Hipera Pharma, por exemplo; ou da Unilever, por excesso, não preenchem a cova de um dente, do que é a dentadura postiça que os governos brasileiros vinham colocando na boca rica dos conglomerados, outrora gigantes, da imprensa escrita, falada, televisada e ainda tímida e contrariadamente virtualizada.

Sem as verbas governamentais não há Governo possível para os agonizantes imperadores daquilo que até o fim da era lulática se fingia de 4º Poder. O jornalismo de cores festivas e agradecidas aos velhos governantes subornadores, hoje já não consegue ocultar que se esvai em dejetos saltitantes que o transformam em jornalismo marrom.

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