2 de mai. de 2019

PONTOS A PONDERAR

01.
ERA UMA VEZ... O TRAÍDO INVENTOR DE POSTES

Era uma vez... um presidento e uma presidenta de uma republiqueta de dar bananas. A presidenta só foi presidenta por honra e graças do presidento. 

Ele já governara o país de babacas por oito anos, dois mandatos de quatro, um atrás do outro - como traduziria a sapiente sucessora. 

O presidento que muito viajava de avião pra cima e pra baixo, pelos céus mais nebulosos da América Latrina e pelos lucrativos ares africanos, tinha como sua primeira escolha para sucedê-lo no Palácio do Governo um poste que ''não roubava nem deixava roubar'', o chefete da sua própria Casa Civil. 

Sucede que, por essas armadilhas do destino, o chefoide - um dito guerrilheiro urbano de festim, teve a desdita de ser preso antes da postagem porque além de ser chefete da Casa Covil do presidento, ele chefiava também a quadrilha dos mensaleiros. 

Eis, então que o presidento inventa um outro poste sem luz e sem energia para enfeitar seu gabinete presidencial por quatro anos e nada mais que isso. Quatro anos era o tempo constitucional para que o presidento voltasse a ser presidento traveis.

E eia pois então que pela força de seu discurso forte para babacas e, como que num passe de mágica, o escroque presidento faz do novo poste a sua presidenta da republiqueta que foi deixando de ser o País do Futebol para ser o País da Corrupção.

Ia tudo muito bem e coisa e tal, segundo os desígnios do arguto presidento postilento, quando eis que de repente, não mais que de repente, a postelha gostou de ser presidenta. 

Descobriu nesse meio tempo que havia no caminho do presidento a assombração do Bebê de Rosemary. Daí para a chantagem foi um pulo. O pulo da gata que já pedalava e deixava pedalar.

A presidenta postal extorquiu o presidento-fanchão e continuou presidenta até ser execrada e expurgada pela sociedade que usava como pano de prato. 

O presidento deu com a cara no poste. Mas esperto e malandro como ele só, conformou-se achando que quatro aninhos eram suficientes para manter abafado o escândalo de sua La Vie en Rose e que tinha todo o tempo do mundo para voltar a trepar a... rampa quando bem lhe desse na telha.

Hipocritamente submisso e, como bom cabrito não berra, o inventor de postes decidiu passar o tempo roubando e deixando roubar. Levou azar: apareceu a Lava-Jato. A presidenta foi destronada e o presidento de todos os presidentos foi morar na cadeia.

MORAL DA HISTÓRIA - Entre traidores por natureza, cair em tentação é só uma questão de aproveitar a ocasião.

02.
ACREDITE, SE QUISER

Quando presidente do STF, Cármen Lúcia, baixou ordem para divulgação transparente do destino dos ministros, horários, voos e coisas & loisas. 

Agora, oportunisticamente, o time de Dias Toffoli descobriu que criminosos planejavam, pela deep web invadir a área do desembarque nos aeroportos e “abrir fogo” contra ministros, mesmo correndo o risco de atingir outras pessoas. 

Com essa descoberta, anunciada pelo brilhante palestrante Alexandre de Moraes, naquela patacoada promovida por Gilmuar em Portugal, cessa tudo que a antiga musa canta e continua na ordem do dia o tal inquérito da censura. 

E assim é que cada vez mais, a Corte Magna nascida para defender a Constituição, se transforma numa barricada para casos de polícia.

03.

LÁ SE FOI A SUCATA

Bem no Dia do Trabalho, a Petrobras informou que 'fechou' a venda de 100% da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A Chevron pagou e não bufou US$ 467 milhões. 

Isso é menos do que a metade do US$ 1,18 bilhão pago pela estatal entre 2006 e 2008 por ordem de Dilmandioca Sapiens, a Rainha da Sucata. 

Dilmandioca justificou-se na época, dizendo que não leu direito o papelucho da negociata que assinou. Detalhezinho de somenos: a comissão de agenciamento em maracutaias assim, não é menos de 20% - coisa de U$ 236 milhões que convertidos para  a moeda brasileira, transformam-se numa pequena fortuna de R$ 945 milhões. 

Pelo menos isso, a pandilha de sevandijas da Dilmandioca teria que devolver às burras públicas. Além de ir pra cadeia, é claro.

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