20 de mar. de 2019

PONTOS A PONDERAR

MAIA, O PRESUNTUOSO PRESTADOR DE SERVIÇO PÚBLICO

Rodrigo Maia, aquele que empurrou com a barrigona o pacote anticorrupção de Moro para o segundo semestre, subiu nas tamancas porque foi criticado pelo ministro da Justiça.

Resultado de imagem para rodrigo maia, nasceu emFoi para os holofotes da mídia extrema e, usando a mesma verborragia e prepotência de Gilmar e Kajuru, desqualificou o projeto anticrime de Sergio Moro. 

Ele disse, calçando salto alto e beirando a difamação e a calúnia que o texto é um “copia e cola” de proposta sobre o mesmo assunto apresentada no passado por Alexandre de Moraes.


Ah é?!? Então prova. Cadê a prova, cadê?!? Essa coisa de que ''a quem acusa cabe o ônus da prova'' só serve para os outros?!? Prova, gordinho medonho, prova. Aí a gente se enche de satisfação e alegria.

Acontece que o fofuchito que deveria estar trabalhando para nós que pagamos impostos e os seus altos custos, estava irritado, estava furibundão: de cima do seu salto alto, o presidente da Câmara chamou o ministro da Justiça - ah que desdouro! - de  “funcionário” do Jair Bolsonaro. E foi fofamente irônico com os reporteros que o cercavam:

“O funcionário do presidente Bolsonaro? Ele conversa com o presidente Bolsonaro e, se o presidente quiser, ele conversa comigo". 

E, peremptório e sacudido dentro de suas gorduramas em excesso, explicou o que fez com a proposta de Moro: "Eu fiz aquilo que eu acho correto. O projeto é importante, aliás, ele está copiando o projeto direto do ministro Alexandre de Moraes. É um copia e cola.”

Pois é justamente aí que a gente relembra com um frio na coluna vertebral, os brados de Dilmandioca Sapiens, quando ainda empacotava vento no Palácio do Planalto: "As provas, cadê as provas, cadê?!?".

Resultado de imagem para rodrigo maia, nasceu em
Bombardeado por críticas de tudo que é lado da sociedade brasileira, por ter adiado a tramitação do pacote anticrime de Moro, Maia tripudiou ainda em cima do ministro: “conhece pouco a política”.

Não resisto e vou reanimar meus laços pampeiros e usar uma de suas mais recentes e zombeteiras expressões: ''É aí que me refiro''... Então o que será mesmo que o Gordo Maia quer dizer com ''conhece pouco a política''?!? 

Sei lá o que esse tipo de prestador de serviço público que dizer ao público quando enche a boca para dizer ''política''. 

Vai ver que Moro entregou o pacote em mãos e não em cima de um balcão daquela Casa do Povo cheia de balcões e recepcionistas que têm um lenço pra cada choro.

O Gordito Maia estava entusiasmado consigo mesmo: “Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro funcionário do presidente Bolsonaro. O presidente Bolsonaro é quem tem que dialogar comigo. Ele está confundindo as bolas, ele não é presidente da República, ele não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele.”

Resultado de imagem para rodrigo maia, com moroEpa! Peralá! O Moro é funcionário do Bolsonaro, sim... Qual é o erro nisso aí?!? Mas, o Rodrigo Maia é servidor público eleito pelo público para servir ao público. 

E o que ele pensa e quer, não é nem tem sido o mesmo que o público, o povo, a nação pensa e quer. 


E inda que mal pergunte, ô fofinho nosso pesado servidor: como assim ''trocando as bolas''?!? De que bolas, de que pelotas me hablas, señor?!? Serão aquelas que a gente anda louco pra chutar?!? Por favor señor Maia, no me rompas las pelotas!

SCRIPTUM POST - Usei o portunhol ''de que pelotas me hablas, señor'' y otras cositas más, em respeito ao idioma pátrio de Rodrigo Felinto Ibarra Epitácio Maia, natural de Santiago do Chile, refúgio de seu genitor, Cesar Maia, quando por aqui, no fim dos anos 60 e início dos 70, a barra pesou para os lados dele.

RODAPÉ - Sim, sim, o chileno pode presidir a Câmara, ele é naturalizado brasileiro, naturalmente. No Brasil é tudo muito natural.

Nenhum comentário:

Postar um comentário