18 de mar. de 2019

PONTOS A PONDERAR

KAJURU CHUTOU O PAU DA BARRACA DO STF:
QUE NÃO FIQUE UM GRITO PARADO NO AR

O locutor esportivo de rádio e TV, agora senador Jorge Kajuru baixou a lenha nas costas largas das 11 excelências imaculadas do STF. 

Ele mostrou na tribuna que as contas dos cortesãos infalíveis não batem: a destinação de R$ 1,5 milhão para o privilégio apelidado de ''auxílio-moradia'' do time de intocáveis, redunda na média im/ponderável mensal de R$ 11 mil para cada um deles.

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Kajuru chutou o pau da barraca também e acertou no pratarraz da verba de R$ 12 milhões anuais a título da honorável causa do auxílio-alimentação dos patriarcas da República Jaburu da Silva. 

Isso trocado em miúdos passa dos R$ 90 mil por mês para cada mal nutrido ministro se alimentar.

E, sem medo da decretação imperial de investigação de quem não vê com bons olhos a vida nababesca dos supremos governantes do Brasil, ele indagou cutucando, em nome de mais de 200 milhões de brasileiros:

"Eu gostaria de saber qual é a comida lá. São R$ 12 milhões para 11 ministros? Isso é um desrespeito a uma nação com quase 15 milhões de desempregados e mais de 200 empresas falidas".

O nobre senador irradiou também uma explicação plausível para a legião de funcionários daquela Magna Corte: são em média 222 vassalos para cada um dos nove membros ilustres e para cada uma das duas senhoras ministras que emolduram o plenário, os corredores e os gabinetes do não só Supremo, como Soberano Tribunal Federal.

Esse Kajuru com um microfone na mão é comentarista de mão cheia com uma metralhadora vociferante de mira implacável. Esse nunca teve medo de sofrer um processo investigativo por injúria, calúnia e difamação. 

Eu só gostaria agora que o berro de Kajuru - que já chegou aos ouvidos das 11 sumidades intocáveis da insigne Corte - não virasse um grito parado no ar. 

Eu gostaria de ouvir a voz rouca dos 11 magnos executores da Supremacia absoluta explicando esse custo de vida que lhes garante o emprego que ganharam de mão beijada da pior safra de presidentes que a História do Brasil já teve que contar.

RODAPÉ NOS FUNDILHOS DA SUPREMACIA - Taí, ó! Sei que Kajuru histriônico, falastrão, sem papas na língua, até meio estrambólico dentro das vestes senatoriais, mas tô gostando de ver. Se continuar assim, na próxima eleição voto nele.

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