Os meios de comunicação social, todos eles - grandes, médios, pequenos, nanicos - andam desesperados à cata da coisa mais antiquada no jornalismo: o ''furo''. Quase todos eles - do rádio, da TV, dos jornais, das revistas, da webmedia, da esgtosfera - estão nomeando mais ministros e realizando mais programas de governo do que o próprio Bolsonaro e sua equipe de transição.
O mal desse país não é a alternância no poder, ou do poder; o mal desse país é que os donos do noticiário não mudam.
Quer dizer, pela plena liberdade do patrão explícita nas pautas escravas das ''linhas editoriais'' padecemos de noticiário tão ''urgente' e instantâneo'' quanto falso e fora de moda. Somos cercados, à moda antiga, por notícias velhas desde ontem que amanhã já esquecemos.
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